sábado, outubro 15

Nobel da Literatura 2005


Harold Pinter, Poeta e dramaturgo inglês, nascido a 10 de Outubro de 1930.
"I don't know how music can influence writing, but it has been very important for me, both jazz and classical music. I feel a sense of music continually in writing, which is a different matter from having been influenced by it." (Harold Pinter in Playwrights at Work, ed. by George Plimpton, 2000).

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1 Comments:

Blogger Clara said...

Desassombrado, Pinter tem assumido posições frontais que contribuíram para cimentar a aura de escritor imune ao politicamente correcto. Se, nos anos 80, se assumiu como opositor feroz do 'Reaganismo' e da sua aliada Margaret Thatcher, mais recentemente declarou-se um opositor feroz da intervenção norte-americana no Iraque, posição que expressou num livro intitulado "Guerra" (editado em Portugal pela Quasi, há dois anos).

A contundência de Pinter conheceu flagrantes exemplos quando qualificou Tony Blair de "criminoso de guerra" ou referiu-se aos Estados Unidos como "um país dirigido por um bando de delinquentes". Prova da contundência verbal que o caracteriza é o texto "Conferência de imprensa e outras aldrabices" - levado à cena já este ano pelo Teatro D. Maria II -, em que satiriza os tiques políticos e a sua incontrolável obsessão manipulatória.

Apesar de, ainda recentemente, ter atravessado um delicado problema de saúde - o que motivou o cancelamento de uma visita a Portugal, marcada para Maio -, Harold Pinter apresta-se para voltar aos palcos, num regresso com uma forte componente simbólica, pois foi exactamente como actor que iniciou a ligação ao teatro, com o nome de David Baron. Durante a próxima temporada do Royal Court de Londres, Pinter vai interpretar "A última gravação", de Samuel Beckett, de quem foi amigo.
DN

5:09 da tarde  

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