quarta-feira, dezembro 7

E, a Carta de Missão


Devo dizer que me parece perfeitamente compreensível que os gestores adquiram viaturas, se o Hospital as não tiver. Deixemo-nos de ser "pequeninos" e de "invejas" pessoais.
O que é criticável é que quem anteriormente falava de privilégios e mordomias dos CA's dos SA's, agora fique em silêncio. Também é discutivel se os carros Sport são de facto carros de serviço. E não colhe o argumento dos carros serem mais baratos do que era permito comprar. São mais baratos...mas, obviamente, não são tão bons.
Recordo que até MD, irmão do presidente do CA do HDP - Luis Delgado - criticou, em tempos, as "mordomias" e, no entanto, também ele é agora titular das tais mordomias.
Ou será que vai a pé para o Hospital Pulido Valente ?
Há um pormenor que não pode passar despercebido: é o facto dos três gestores do H. D.Pedro serem todos residentes no Porto.
A cidade de Aveiro não terá, ao menos, um cidadão residente capaz de exercer aquelas funções?
Será que o compromisso de não comprar carros novos consta da famosa "Carta de Missão" ?
Por este andar, sinceramente, não sei o que se possa fazer aqui no Saúde SA para melhorar o nosso Ministro CC. Bem, sempre estaremos disponíveis para o receber num HH SA caso adoeça (coisa que, sinceramente, não lhe desejo) podendo então, ficar a conhecer melhor "o que se passa nos hospitais" (vivóporto dixit).
tonitosa

Etiquetas:

2 Comments:

Blogger Vladimiro Jorge Silva said...

O Hospital de Aveiro está na ressaca de uma administração que, no mínimo, deixou muito a desejar, com alguns casos verdadeiramente rocambolescos à mistura (como o caso do aluguer por 25.000 €/mês de uns pavilhões para a Urgência, cujas obras deveriam estar concluídas antes do Euro 2004 e que ainda hoje faz as delícias da imprensa local).
A mudança do CA do HDP era, por isso, algo esperado e até ansiado em vários sectores do hospital. Esta apresentação da equipa de Luís Delgado é absolutamente desastrosa e chega como um balde de água fria, desperdiçando a oportunidade de aproveitar as energias geradas pelo entusiasmo criado com a saída do anterior CA. Com esta atitude, o novo CA deixou de ter legitimidade para pedir qualquer tipo de poupanças ou contenção aos funcionários. É que, e talvez isso não seja perceptível para quem mora em Lisboa, no Hospital de Aveiro há dezenas de funcionários (com ordenados substancialmente inferiores aos dos administradores...) que vivem no Porto e fazem a viagem diariamente em viatura própria ou de combóio. Na cidade de Aveiro moram centenas ou milhares de pessoas que trabalham no Porto e há também muitos portuenses que trabalham em Aveiro. Ou seja, a exigência dos três elementos do CA é apenas uma mordomia pessoal, que apenas permite que cada um dos administradores poupe menos de 200 € por mês, pois a portagem entre Aveiro e o Porto pela A29 custa 0,70 €. Ou seja, não é aceitável que um administrador sério entenda que esta é uma medida justa ou economicamente compensadora. Para além disso, a maioria (talvez a totalidade) dos elementos do anterior CA também não era de Aveiro...
Ganhar a hostilidade dos funcionários à custa de medidas de ostentação dispensáveis e tomadas logo nos primeiros dias de exercío do cargo é um acto de gestão desastroso e que desprestigia toda a classe de AH (até porque, como já foi aqui referido, LD é irmão de MD...). Onde está MD a esta hora?

9:46 da manhã  
Blogger tambemquero said...

Um Honda Sport

11:08 da manhã  

Enviar um comentário

<< Home