quarta-feira, dezembro 28

Santa Maria

dali, persistência da memória, 1931.

Tinha estado internado em Santa Maria em 1972. Agora, muitos anos depois, houve imensas coisas que mudaram, e eu já mal me lembro do que então se passou. Mas há curiosamente um ponto comum. Os corredores continuam a ter relógios que estão todos parados em horas diferentes.
eduardo prado coelho, JP, 28.12.05

1 Comments:

Blogger tonitosa said...

São estas pequenas grandes coisas que ilustram bem a qualidade de muitos dos nossos gestores. Ou, melhor dizendo, deve haver no HSM, como há noutros estabelecimentos um responsável pela manutenção das instalações. Normalmente os HH têm aquilo a que se chama uma DSIE ou SG (direcção de Serviços de Instalações e Equipamentos ou Serviços Gerais) a quem compete zelar pela manutenção, conservação e reparação das instalações e equipamentos. Na verdade, o que se verifica é que, salvo poucas e honrosas excepções estes serviços funcionam mal. E como a nível de topo, a tendência é para considerar que coisas como estas são coisas menores, raramente são imputadas responsabilidades aos (i)responsáveis. Ora on caso relatado no HSM é paradigmático da falta de zelo de quem devia "zelar" pela conservação e manutenção dos referidos relógios.
Vou citar um caso: há dias tive que ir ao HSFX acompanhar um familiar. Aquela entrada para as Consultas Externas é vergonhosa. Diria mesmo é nojenta, pejada de beatas no chão (á entrada), água que escorre para uma canalização que não esgota a água, rampa de acesso com chão esburacado, etc.. E creiam que qualquer responsável, numa empresa onde a qualidade, o acolhimento e o ambiente fossem considerados como devem sê-lo, seria imeditamente demitido. Ora, ou há naquele hospital um responsável por manter as instalações limpas e conservadas e deve ser responsabilizado ou não há e a responsabilidade é do CA.
Na verdade, é caso para se repetri o velho ditado: "pela aragem se vê quem vai a carruagem".
Fico-me por aqui.

10:25 da tarde  

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