Liberalismos na ordem do dia
Davos WEF
Depois da eleição de ACS, o debate sobre o Liberalismo na nossa aldeia redobrou de interesse.
Relativamente à UE a questão parece pôr-se nos seguintes termos: para reganhar competitividade e bater-se de igual para igual com Estados Unidos, Japão e os novos países emergentes, os chamados BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China), é necessário desmantelar o Estado Providência, que foi a base do modelo social europeu desde os anos 50, com indiscutível sucesso até à segunda metade da década de 80.
Para teorizar esta necessidade (desejo), os nossos conterrâneos, arautos do liberalismo, socorrem-se de todos os expedientes e, neste afã voraz, nem a encíclica de Bento XVI, Deus Caritas Est, escapa:
«Não precisamos de um Estado que regule e domine tudo, mas de um Estado que generosamente reconheça e apoie, segundo o princípio de subsidiariedade, as iniciativas que nascem das diversas forças sociais e conjugam espontaneidade e proximidade aos homens carecidos de ajuda».
Para teorizar esta necessidade (desejo), os nossos conterrâneos, arautos do liberalismo, socorrem-se de todos os expedientes e, neste afã voraz, nem a encíclica de Bento XVI, Deus Caritas Est, escapa:
«Não precisamos de um Estado que regule e domine tudo, mas de um Estado que generosamente reconheça e apoie, segundo o princípio de subsidiariedade, as iniciativas que nascem das diversas forças sociais e conjugam espontaneidade e proximidade aos homens carecidos de ajuda».
Segue-se "O Manifesto" de Karl Marx.
liberalismos, JMF, editorial JP, 30.01.06.
1 Comments:
A História comprova eloquentemte que a Igreja esteve quase sempre do lado dos ricos e poderosos.
A própria Igreja faz parte do naipe dos ricos e poderosos.
Não admira pois que alinhe com as teorias do liberalismo económico.
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