Saúde sem derrapagem
Os dados, da Direcção-Geral do Orçamento (link), relativamente ao exercício de 2005, dão boas indicações quanto ao cumprimento da despesa pública.
A Saúde conseguiu cumprir o orçamento da despesa, sendo de salientar que a maior poupança se verificou em relação aos gastos do Serviço Nacional de Saúde (link)
A Saúde conseguiu cumprir o orçamento da despesa, sendo de salientar que a maior poupança se verificou em relação aos gastos do Serviço Nacional de Saúde (link)
Por esta altura, LFP deve andar às voltas nos adubos a tentar deslindar porque é que a sua contabilidade criativa não deu certo.
6 Comments:
Eu diria que há duas formas de não acertar(?) um Orçamento. Uma é apresentar déficit, outra é apresentar superavit.
E quando as despesas ficam aquém do orçamentado duas situações se podem dar: ou tivemos mais olhos que barriga ao eleborar o orçamento ou defacto fizemos cortes nas despesas.
Será que no orçamento rectificativo não se "desvalorizaram" pelo menos em parte as medidas de contenção apontadas por LFP tendo-se feito uma sobre-orçamentação das despesas? Não será esse facto que agora permite falar em rigor nas despesas de saúde? E como evoluiu a produção? Cresceu ou decresceu? Fez-se o mesmo com menos dinheiro? À custa de quê?
Louvemos o rigor na realização das depesas, louvemos a eficácia na realização das receitas. Não se tire mérito a quem o tem. Mas temos direito a ter sobre a matéria, mais e melhor informação. O que naturalmente não é ainda possível.
Caro Xavier,
"...or shall I say..." Victor.
Este comentário nada tem a ver com orçamentos... é mais com balanços, esses que resultaram das eleições e do que nos espera.
Apesar de termos tido candidatos diferentes, queria aqui dar-lhe uma palavra de alento porque a democracia continua em construção...a queda de um tijolo não significa que o edifício caia.
Um abraço amigo
caro tonitosa,
Perante os resultados apresentados nesta matéria só há que reconhecer o mérito da equipa de CC.
Mais... nada !
Ao Ricardo,
Não se trata de tirar mérito a ninguém. Eu próprio o digo. Trata-se apenas de sabermos o que contribuiu para os resultados apresentados (e repare que esses reultados nem sequer são ainda conhecidos): houve aumento ou diminuição da despesa? Houve aumento ou diminuição da receita? As duas coisas? O que permite evitar o déficit na saúde? Menos despesa ou mais receita? Mais despesa associada a mais produção?
São dados por enquanto desconhecidos e é a isso que me refiro. E se tiver havido crescimento da despesa com mais produção nem por isso deixaremos de dar mérito à equipa da Saúde mas, sobretudo, aos que no dia a dia gerem os estabelecimentos do SNS.
Penso que asituação resulta de um conjunto de medidas umas mais eficazes do que outras.
-Houve medidas efectivas de combate ao desperdício.
- Melhoraram os pagamentos aos fornecedores (repercussão de 2 orçamentos rectificativos);
- Até agora a tenção nos HH em consequência de medidas do MS não se tem feito sentir significativamente;
- Veremos se houve contenção da produção e dividas arrastadas para o futuro;
-A sorte é sempre necessária. Factor a não ponderar.
Um abraço para o regressado lisboaearredores.
A minha gratidão para a Francisca.
Quanto aos candidatos diferentes é melhor eu não dizer nada.
Quanto ao xavier, sempre.
Um beijo
xavier
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