Saúde Escolar
Viva o preservativo, abaixo os bollycaos.
Portugal tem das taxas mais altas de gravidezes precoces dos países da EU (23: mil adolescentes). Portugal é o segundo país com taxa mais elevada em mães adolescentes, 15,6%, sendo ultrapassado apenas pelo Reino Unido.
Para ajudar a combater esta situação a ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, parece disposta a autorizar que os gabinetes de apoio ao aluno nas escolas secundárias, no âmbito da educação sexual, possam dispensar preservativos aos alunos.
Finalmente, parece haver quem tenha coragem neste país para tomar decisões sensatas .
6 Comments:
Acordo entre o MS e M Educação:
TABACO E VIHA
Promoção da Saúde abordará as áreas da saúde mental, educação alimentar, educação sexual, prevenção do consumo de tabaco e outras substâncias lícitas e/ou ilícitas, prevenção do VIH/Sida e outras DST.
PROGRAMA
O Ministério da Educação deve implementar nas escolas do Ensino Básico e Secundário um programa de educação sexual, desenvolvido numa perspectiva interdisciplinar e nas áreas disciplinares não curriculares
EXAMES
Os centros de saúde terão equipas de saúde escolar. Os alunos terão exames globais de saúde, aos 6 e 13 anos, para detectar problemas de saúde que exijam apoio à inclusão de alunos com necessidades de saúde especiais.
Se verificar o que escrevi no meu blog, compreenderá melhor a razão porque cada vez temos mais doenças
O anunciado programa de colaboração entre o Ministério da Educação e o Ministério da Saúde parece-me exemplar, não só pelo seu conteúdo mas também pelo exemplo que dá de trabalho interdisciplinar e coordenação entre ministérios.
Abaixo o Bollycao.
É essencial a colaboração das famílias.
Vamos ver se recuperamos a saúde das próximas gerações.
A utilidade do uso do preservativo vai muito para além da prevenção das gravidezes sendo essencial na prevenção das doenças sexualmente transmissíveis.
No Mundo da TV e da Globalização toda a vida social adquiriu nova relatividade.
Hoje a educação para a vida é o resultado do muito que diariamente é oferecido aos nossos jovens e às nossas crianças pelos meios de comunicação social e em particular pela Televisão.
O uso do preservativo não é já novidade para os adolescentes e a maioria das criançs.
A educação não dispensa a orientação para a defesa de valores sócio-culturais e morais e essa função não pode dispensar o papel da família.
A dispensa de preservativos aos alunos nas escolas deve, sempre, merecer a maior atenção pois o estímulo à sua utilização pode, também, contribuir para que o acto sexual passe a ser (ainda mais) um mero acto de prazer sexual, relegando o respeito (mútuo) pelo outro e o amor para plano puramente secundário.
Podemos estar ou não de acordo com determinados usos e costumes, podemos considerar que os nossos pais e os nossos avós (e hoje somos nós a desempenhar esse papel) são pessoas retrógradas, mas os nossos filhos e netos não deixarão de transportar consigo os padrões de comportamento que formos capazes de lhes transmitir. E temos o dever de o fazer para seu bem, da sociedade e do futuro.
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