Sistemas de Saúde
Na Holanda os cuidados de saúde são prestados por instituições privadas sem fins lucrativos (embora haja alguns hospitais Públicos).
O financiamento do sistema é feito através de vários fundos de doença, nomedamente o Fundo Social de Doença – o Ziekenfondswet – ZFW, o Seguro Geral de Cuidados de Saúde (AWBZ) e seguros privados. Existem cerca de 40 fundos .
Os segurados não têm livre escolha entre os vários fundos . Cerca de 70% da população está segura no ZFW (empregados com rendimento abaixo de 22 mil euros anuais, familiares dependentes, beneficiários da segurança social, desempregados).
A escolha de médicos pelos beneficiários dos fundos sociais de doença e dos seguros privados é relativamente limitada.
Nos cuidados ambulatórios os doentes inscrevem-se num médico de clínica geral que tem a seu cargo uma média de 2.350 utentes. O segurado e os seus dependentes estão geralmente referenciados a um médico de família da sua área.
Os doentes segurados (seguros de saúde privados e fundos sociais de doença) necessitam de referência de clínicos gerais para o tratamento por médicos especialistas.
Os cuidados hospitalares são prestados essencialmente por hospitais privados sem fins lucrativos. Quase todos os hospitais têm consulta externa o que torna fácil aos especialistas fazerem diagnósticos de pré-admissão e tratamento após alta.
As reformas ultimamente levadas a cabo no sistema de saúde holandês têm sido no sentido de criação de maior liberdade de escolha do segurador, maior competição entre seguradoras, alargamento da competição entre prestadores e preocupação de introdução de mecanismos de mercado.
O financiamento do sistema é feito através de vários fundos de doença, nomedamente o Fundo Social de Doença – o Ziekenfondswet – ZFW, o Seguro Geral de Cuidados de Saúde (AWBZ) e seguros privados. Existem cerca de 40 fundos .
Os segurados não têm livre escolha entre os vários fundos . Cerca de 70% da população está segura no ZFW (empregados com rendimento abaixo de 22 mil euros anuais, familiares dependentes, beneficiários da segurança social, desempregados).
A escolha de médicos pelos beneficiários dos fundos sociais de doença e dos seguros privados é relativamente limitada.
Nos cuidados ambulatórios os doentes inscrevem-se num médico de clínica geral que tem a seu cargo uma média de 2.350 utentes. O segurado e os seus dependentes estão geralmente referenciados a um médico de família da sua área.
Os doentes segurados (seguros de saúde privados e fundos sociais de doença) necessitam de referência de clínicos gerais para o tratamento por médicos especialistas.
Os cuidados hospitalares são prestados essencialmente por hospitais privados sem fins lucrativos. Quase todos os hospitais têm consulta externa o que torna fácil aos especialistas fazerem diagnósticos de pré-admissão e tratamento após alta.
As reformas ultimamente levadas a cabo no sistema de saúde holandês têm sido no sentido de criação de maior liberdade de escolha do segurador, maior competição entre seguradoras, alargamento da competição entre prestadores e preocupação de introdução de mecanismos de mercado.
2 Comments:
Pois, os liberais de meia tijela.
-agora toda a gente é neo liberal-, quando fazem comparações com os sistemas de saúde da UE e dos EUA esquecem-se de dizer que a maioria dos hospitais são instituições de carácter não lucrativo. E isto modifica profundamente qualquer tipo de análise que se faça.
Sabemos que nos vários Sistemas de Saúde ora predomina o sistema de seguros de inspiração bismarquiana, ora o sistema solidarista/universal de inspiração beveridgeana. E a tendência pode dizer-se, parece ser cada vez mais a de coexistência dos dois subsistemas.
E nessa tendência evolutiva, mais ou menos liberalista, cabem as organizaçãoes lucrativas, as não lucrativas e o próprio Estado. Os subsistemas podem coexistir num regime de complementaridade e subsidariedade. Em todo o caso o Mercado Social terá papel relevante mas, como sabemos, dificilmente as ONG (sem fins lucrativos) sobrevivem sem o apoio do Estado.
O Mundo não pára e enganam-se aqueles que julgam ser capazes de o fazerem parar.
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