Contratos Programa
Segundo o Jornal de Negócios n.º 752 (12.05.06), o processo de negociação e assinatura dos Contratos Programa dos hospitais do SNS com o IGIF, referente ao exercício de 2006, tem vindo a arrastar-se contra as expectativas de Francisco Ramos que em 25 de Janeiro afirmou que o mesmo estaria concluído na semana seguinte.
Depois de apresentados os resultados do primeiro trimestre do corrente ano ainda há muitos hospitais sem contratos programa assinados:
Curry Cabral, Centro Hospitalar de Lisboa (Santa Cruz, Egas Moniz, São Francisco Xavier) IPO Lisboa, Santa Marta, Pulido Valente, Garcia de Orta, Litoral Alentejano, Macedo de Cavaleiros, Mirandela, Nossa Senhora do Rosário (Barreiro), Centro Hospitalar Médio Tejo, Santarém e São Bernardo (Setúbal).
Como ficou provado pelos primeiros resultados de 2006, a gestão dos HH do SNS parece não estar a correr nada bem.
1 Comments:
As negociações com o IGIF nunca foram fáceis. Como diz o ditado: casa onde não há pão, todos ralham e ninguém tem razão.
E o IGIF tem pouco "pão" para dsitribuir. Mas assim não devia ser se tivermos presente que o Orçamento da Saúde foi considerado como um orçamento de verdade e correspondente às necessidades reais (?).
Os HH, e bem, procuram um contrato que corresponda à sua capacidade instalada e à produção esperada que por sua vez, sobretudo nos HH com SU, tem que se coadunar com a procura. E a ninguém pode (ou deve) ser recusada assistência médica quando dá entrada nos SU's dos HH, sendo na urgência que se gera muita da produção em MCDT's, Cirurgias, Internamento, etc..
Os contratos, propostos pelo IGIF ficam àquem do que é a realidade de cada Hospital e nenhum CA responsável deve assinar um contrato desajustado da realidade do seu Hospital. Por isso FR nunca devia ter afirmado que os contratos programa estariam assinados no final de Janeiro. Isso seria "impôr" aos CA a aceitação de contratos sem o seu acordo. O que seria absurdo.
Não surpreende pois que os HH citados ainda não tenham assinado os respectivos Contratos Programa. E não devem ser criticados por isso. Foi assim no passado...é assim no presente...e será assim, concerteza, no futuro.
Mas a situação não é cómoda para ninguém com responsabilidades na gestão da Saúde.
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