Resultados não são brilhantes
Diário Económico (DE) - Os hospitais EPE apresentam resultados financeiros piores que os do SPA. Qual a principal razão para isto acontecer ?
Francisco Ramos (FR) – Os resultados são ainda incompletos e falta conhecê-los na totalidade para os poder justificar por inteiro. Não há, portanto, nenhuma explicação para os números, pelo menos não há nenhuma explicação evidente. Os números não são brilhantes tendo em conta os objectivos, mas estamos na altura certa para os corrigir.
DE – Que medidas, então, vão ser aprovadas para que os objectivos de contenção da despesa em 2006 sejam atingidos ?
FR – Haverá um novo método de pagamento nas urgências dos hospitais EPE e dos SPA, aliás, isso não é novidade, estava já previsto nas Grandes Opções do Plano. Mas como isso terá de ser enquadrado na revisão das carreiras, não me queria alongar sobre isso.
DE – Um modelo que apresenta resultados piores que os do outro modelo que com ele coexiste deve manter-se ? O modelo de gestão EPE está em risco ?
FR – Não. As diferenças de comportamento podem ser justificadas por diferentes métodos de registo que variam consoante o estatuto. Não vale a pena inquietarmo-nos sem uma análise definitiva. O modelo EPE é o mais adequado e não está em causa, porque não depende dos resultados financeiros e incompletos.
DE – O ministro, em entrevista ao DE no ano passado, disse que os gestores que não cumpram os objectivos expostos na Carta de Missão podiam ser despedidos. Isto mantém-se ?
FR – O princípio mantém-se. Mas convém lembrar que na grande maioria dos casos os administradores não atingiram ainda um ano de mandato.
Francisco Ramos (FR) – Os resultados são ainda incompletos e falta conhecê-los na totalidade para os poder justificar por inteiro. Não há, portanto, nenhuma explicação para os números, pelo menos não há nenhuma explicação evidente. Os números não são brilhantes tendo em conta os objectivos, mas estamos na altura certa para os corrigir.
DE – Que medidas, então, vão ser aprovadas para que os objectivos de contenção da despesa em 2006 sejam atingidos ?
FR – Haverá um novo método de pagamento nas urgências dos hospitais EPE e dos SPA, aliás, isso não é novidade, estava já previsto nas Grandes Opções do Plano. Mas como isso terá de ser enquadrado na revisão das carreiras, não me queria alongar sobre isso.
DE – Um modelo que apresenta resultados piores que os do outro modelo que com ele coexiste deve manter-se ? O modelo de gestão EPE está em risco ?
FR – Não. As diferenças de comportamento podem ser justificadas por diferentes métodos de registo que variam consoante o estatuto. Não vale a pena inquietarmo-nos sem uma análise definitiva. O modelo EPE é o mais adequado e não está em causa, porque não depende dos resultados financeiros e incompletos.
DE – O ministro, em entrevista ao DE no ano passado, disse que os gestores que não cumpram os objectivos expostos na Carta de Missão podiam ser despedidos. Isto mantém-se ?
FR – O princípio mantém-se. Mas convém lembrar que na grande maioria dos casos os administradores não atingiram ainda um ano de mandato.
DE n.º 3883, 11.05.06
1 Comments:
Não há, portanto, nenhuma explicação para os números, pelo menos não há nenhuma explicação evidente.
Até parece que os dados de informação não servem para nada.
Sem qualquer evidência o governo vai limitar-se a recomendar o habitual aperta ao cinto até ao final do ano.
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