terça-feira, julho 18

Deficit dos Hospitais


Em minha opinião MD publicou um artigo de grande nível na revista de GH n.º 18, Junho 2006. Admitindo ter interpretado mal sigo o artigo referindo os aspectos que me pareceram mais importantes.

1. Inadaptação do lado da receita
a) Penso que irá haver algum efeito positivo, ainda não sentido nas contas dos HH, devido ás modificações introduzidas nas taxas moderadoras e no preço de serviços (Subsistemas e equiparados). A despesa do SNS deverá crescer futuramente a taxas comportáveis (próximas, mas abaixo do PIB) de modo a que o financiamento e os preços dos serviços possam acompanhar aquela evolução;
b) As referências de MD aos aspectos de inadequação do financiamento parecem-me correctas: i) eliminar “falhas visíveis na valorização relativa” da produção (ex. promoção da cirurgia ambulatória e do HD); ii) efectuar ajustamentos intra-anuais (semestrais) para acompanhar melhor a evolução do Case-Mix (para abaixo e para cima). Acrescentaria ainda 2 ajustamentos de financiamento: i) em determinados actos (ex. transferências para conclusão do tratamento); ii) globalmente pela qualidade e eficácia na saúde.
Comentário: tudo somado e resumido pode concluir-se que se defendem ajustamentos no financiamento, não revoluções.

2. Dificuldades do lado da despesa
a) MD foca como motivos de dificuldade os medicamentos, dispositivos médicos e os RH (refere-se a “«incapacidade» das administrações controlarem o aumento dos custos” penso que se trata de dificuldade, visto que nenhum CA ainda se declarou “incapaz”);
b) Nos medicamentos enumera os artigos para “oncologia, biotecnologia e retrovíricos” e aponta para medidas de natureza transversal (“guidelines” e semelhantes) decididas centralmente para todo o SNS. Quanto a estes produtos acrescentaria que, dado o poder dos Laboratórios (artigos inovadores e sem substituto), a sua aquisição deveria efectuar-se centralmente através de verdadeira Central de Negociação – relativamente aos produtos normalmente prescritos em ambulatório tradicional (SU, CE) justifica-se um trabalho descentralizado (por hospital): definição de formulário específico; sistema de monitorização e controlo mais apertado (eventualmente ligação a incentivos por CR);
c) Não podia estar mais de acordo com as medidas preconizadas para os RH. Acrescentaria apenas ser necessário que: i) haja consequências da avaliação da gestão dos CR; ii) os incentivos retribuam o cumprimento das metas acordadas no contrato programa (contrato externo detalhado em “contratos internos” com os CR com objectivos definidos/especificados em cascata);
d) Nada a dizer quanto aos “esforços” dos CA para melhorarem a estrutura, a forma de gestão e, em particular, controlarem a despesa tratando-se de desperdício (é para isso que são investidos e pagos). Reforçaria com duas notas: i) será mais eficaz ter uma “central de negociação” global para o SNS – os sistemas de informação poderiam também ser adquiridos através dessa central; ii) era bom que os HH não desistissem de controlar, ou mesmo eliminar, alguns subcontratos na área clínica, através de maior/melhor produção interna;
e) Quanto ás “empresas mistas” em MCDT nada a opor desde que o interesse público fique defendido: i) maioria do capital; ii) contrato que garanta funcionamento «como se» fosse serviço do hospital (colaboração nos aspectos clínicos e na definição/implementação de boas práticas clínicas, financiamento por orçamento global ajustado à produção, informação normalizada e difusão pelos prestadores do SNS, etc.). A referência ao SUCH e a serviços partilhados suscita-me alguma dívida, porventura porque não conheço a experiência e os créditos dessa entidade em MCDT;

3. “Não há milagres”
a) MD defende a redução do desperdício como fonte de financiamento para “tratamento de novas doenças” e para “dar qualidade técnica actualizada” ás que já conhecemos – é difícil discordar desta afirmação;
b) Ao invés da referência à Alemanha seria interessante analisar o que está a acontecer na GB e na Espanha, até porque é óbvio que ninguém deseja aumento de impostos (duvido mesmo que seja possível politicamente qualquer aumento adicional);
c) Acrescentaria que o SNS deverá actuar com vista á racionalização da rede (SU e SAP, HH) e subsequente aumento do ambulatório programado (o que contribuirá para maior eficiência e menor despesa global).
semmisericórdia

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19 Comments:

Blogger ricardo said...

Em termos do controlo da despesa hospitalar, os medicamentos constituem a principal preocupação, uma vez que, os hospitais são a porta de entrada da nova tecnologia.

A responsabilidade de autorização de novas substâncias vai passar para o Infarmed.
Esta solução não nos deixa inteiramente descansados. Basta ver o que acontece actualmente com as autorizações de comparticipação de muitos medicamentos, os quais longe de constituirem inovações ou representarem ganhos terapêuticos são propostos ao governo para autorização.

1.º princípio: o estado só deve comparticipar medicamentos que representem comprovadas vantagens terapêuticas para os doentes do SNS.

2.º - Para analisar os conumos e controlar o circuito de distribuição é necessário dotar o SNS de sistemas de informação fiáveis e actualizados.

3.º - É necessário adquirir ao melhor preço.
Aqui é necessária a intervenção de dois instrumentos muito importantes: plataforma de negociação competente/leal e capacidade de manter os pagamento dentro dos prazos acordados (90 dias ?)

4.º - Generalização da distribuição unitária, protocolos de utilização de medicamentos, intervenção dos farmacêuticos no estabelecimento dos programas terapêuticos (farmácia clínica), intervenção activa das Comissões de Farmácia e Terapêutica, análise mensal da informação sobre consumo de medicamentos.

5.º- Muito importante a nomeação de gestores para a área do medicamento (já anunciada por CC) de forma a tornar exequível a integração e execução dos vários programas e objectivos desta área.

Em relação a esta matéria, a inclusão no acordo Governo/ANF da concessão de Farmácias hospitalares a entidades externas não veio ajudar nada.

12:19 da manhã  
Blogger tonitosa said...

Hoje chegou-me por email o texto que se segue:
"Contrariamente àquilo que reiteradamente e enganosamente afirmam os nossos governantes, os nossos Belmiros de Azevedo, os nossos Medinas Carreira, as nossas Fátimas Campos, os nossos iluminados analistas político/económicos que diariamente temos de suportar na televisão e nos jornais e que adulteram com a maior ligeireza os indicadores que manuseiam a seu belo prazer, e que, de repente, tudo sabem sobre a "Função Pública", contrariamente ao que diz esta gentalha, a percentagem de Funcionários Públicos na Europa é bem diferente da mentira que nos vendem esses senhoritos. Ora vejam:

Assunto: PESO DOS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS NA POPULAÇÃO ACTIVA:
(Fonte EUROSTAT, publicado no Correio da Manhã)

Suécia .. 33,3%
Dinamarca .30,4%
Bélgica .. 28,8%
Reino Unido .27,4%
Finlândia .26,4%
Holanda .. 25,9%
França .. 24,6%
Alemanha .. 24%
Hungria .. 22%
Eslováquia .21,4%
Áustria .. 20,9%
Grécia .. 20,6%
Irlanda .. 20,6%
Polónia .. 19,8%
Itália .. 19,2%
República Checa..19,2%
PORTUGAL .. 17,9%
Espanha .. 17,2%
Luxemburgo .. 16%

Não há, pois, funcionários públicos a mais. Há sim uma distribuição não correcta, o que faz com que existam sectores em falta e, outros, em excesso.

Por exemplo, a reforma da administração pública que é imperioso que seja feita, deverá começar por mudar a realidade dos dados que nos indicam que cada
ministro (deste e dos anteriores governos) tem, ao seu serviço pessoal e sob as suas ordens directas, uma média de 136 pessoas (entre secretários e
subsecretários de estado, chefes de gabinete, funcionários do gabinete, assessores, secretárias e motoristas) e 56 viaturas: estamos a falar em CINCO vezes mais que no resto da Europa.

Há "respeitados" analistas, ligados ao mundo empresarial, que querem a diminuição cega dos funcionários, apenas para que as empresas privadas em que, directa ou indirectamente têm interesses, possam ser contratadas para fazer serviços públicos ("Outsourcing") e, assim, elas possam crescer!!
Por último refira-se que: Se serviu para alguma coisa, o «programa dos Prós e Contras» da RTP de 22 de Maio passado,
foi que, quando os compadres se zangam, sabem-se as verdades. E a verdade que saiu do programa da RTP foi que temos uma comunicação social corrupta e ao serviço de quem tem muito dinheiro. Nestes programa, a ideia que mais uma vez a comunicação social vendeu à opinião pública (a qual foi repetidamente alardeada pela Fátima Campos e seus usuais convidados), foi a da necessidade de 200 mil despedimentos na função pública.
No entanto, como acima está demonstrado pelas estatísticas europeias, resulta claro que somos o 3º país da U.E. com menor percentagem de funcionários públicos na população activa .
Assim se informa e se faz política em Portugal".

Quanto ao texto de MD apena formulo a seguinte pergunta: seria MD capaz de expressar as mesmas ideias antes de ser nomeado gestor do HPV e no governo de LFP?

1:02 da manhã  
Blogger tonitosa said...

Não vale a pena perder mais tempo. Repito o meu comentário anterior sobre o que escreveu MD:
O Dr. MD, agora Gestor Hospitalar, até já admite empresas mistas na saúde. Noutros tempos, essa hipótese não era mais do que o caminho para a maldita privatização.
Mudam-se os tempos mudam-se as vontades e sobretudo há que ser "A VOZ DO DONO".
Caro Dr. MD: a má gestão de 2005 nos HH SA's está à vista, como o demonstram os resultados apresentados. E 2006 não vai por melhor caminho. Os novos gestores não têm desculpas por mais argumentos que procurem arranjar!
Encheram os HH com mais e mais AH's onde não faziam falta (não estou a por em causa a competência dos mesmos mas sim a sua veradeira necessidade)e descuraram os verdadeiros problemas da gestão.
Fica aqui um pergunta e um desafio ao Presidente da APAH: agora que está à frente de um Hospital, concretize os casos que conhece onde tenha havido contabilidade criativa na anterior gestão. Se o não fizer, tenho o direito de duvidar da sua honestidade.

1:20 da manhã  
Blogger tambemquero said...

Ao invocar o exemplo Alemão , MD estará a defender a subida dos impostos como medida exemplar para a solução do problema do financiamento do nosso Sistema de Saúde.

Também já vi MD defender, salvo erro em entrevista à GH, a criação de um sistema de seguro obrigatório extensível a toda a população.
MD é no entanto contrário à solução "opting out".

Concordo com os pontos de vista do semmisericórdia.
MD está longe de defender a ideia lançada por CC sobre a necessidde de encontrar caminhos alternativos para o financiamento do SNS.

1:53 da manhã  
Blogger tambemquero said...

tonitosa, nestes últimos comentários, voltou aos seus velhos tempos.
No lugar de comentar, põe-se a falar sozinho.
A monologar.
A destilar a fustração de ainda não ter sido nomeado para nenhum cargo importante.
Que saudades do LFP ! Esse mãos largas, patrono das nomeações principescas.
Tenha calma homem !
Talvez agora com a repescagem da segunda volta, a sorte lhe bata à porta.
Para nosso descanso.
Haja Deus !

2:02 da manhã  
Blogger tambemquero said...

O tonitosa por acaso sabe jogar à Canasta ?

2:10 da manhã  
Blogger tonitosa said...

Eu sei que os meus comentários incomodam. Quanto a cargos importantes, senhor "tambemquero" já por todos eles passei e se você fizesse a mínima ideia do cargo que ocupo actualmente, perceberia que o seu comentário é bacoco.
Mas você pontualmente gosta de implicar comigo! Já procurou "brincar" com ... outras coisas?! Talvez não fôsse má ideia.
A sua referência aos lugares principescos, criados por LFP, é tão absurda como ignorante. Sabe dizer-nos se os actuais gestores dos EPE's recebem menos que os anteriores? Sabe por acaso qual foi o aumento dos salários dos gestores nos SUCH feito pelo actual governo?
Mais ainda, por acaso sabe quais eram os salários dos CA (presidente e vogais) estabelecidos por LFP (e que se mantêm)?
Você é daqueles que nunca foram capaz de "voar mais alto" e, por isso, invejam os que o conseguiram.
Quanto a jogos, acho que para si o "berlinde" talvez fosse o mais apropriado: entretinha-se com as bolinhas!
PS: nunca atirarei a primeira pedra. Mas responderei sempre, e sempre de forma mais violenta aos que, sem razão, me atacarem.

11:32 da manhã  
Blogger Peliteiro said...

Pode-se ou não gostar dos comentários de Tonitosa. Mas pressente-se sempre uma aragem de pensamento livre. Isso, nos dias que correm, é de louvar.

2:47 da tarde  
Blogger Xico do Canto said...

Pode-se não gostar de LFP.

Pode-se não gostar da sua política.

LFP pode ser criticado pelos amigos que nomeou para os HH. Prática comum a todos os Ministros, pelo que merecem o mesmo tratamento.

O que não pode ser negado é o facto de, pela primeira vez, se sentir de forma inequivoca nos nossos HH uma dinâmica só vista no mundo empresarial.

E, do mesmo modo, um acompanhamento e avaliação da actividade hospitalar pela tutela com resultados que ainda não foram superados.

E quanto a (LFP) "Esse mãos largas, patrono das nomeações principescas." sugiro ao TAMBEMQUERO que veja o despacho conjunto nº 472/2006, DR nº 113, de 2006.06.12, pg 8500, que atribui mais 30% de ordenado a alguns membros de CA de HH. Ou não fossem, os cotemplados, bons amigos do dito.

Ao que se chegou....

3:57 da tarde  
Blogger tambemquero said...

Caro tonitosa

Não é o conteúdo dos seus comentários que tem provocado a irritação de vários comentadores deste blog, mas também.
É essencialmente o estilo. Arrogante, cheio de referências às performances académicas, lugares de topo, vários títulos e muitos (paletes) de lugares comuns.
É certo que o tonitosa é comentador fundador deste blog, mas isso não lhe dá o direito de derespeitar reiteradamente várias regras deste forum.

Por exemplo, este "post" é sobre alhos e o tonitosa decide comentar sobre bugalhos.
Depois insulta o MD insinuando que é desonesto.
Promete reagir com violência.
Mais incontinência verbal !
Enfim, é preciso muita paciência e calma para o aturar.
Haja pachorra!

8:03 da tarde  
Blogger Vladimiro Jorge Silva said...

Uma pessoa só é suficientemente importante quando faz mossa entre os que têm ideias diferentes. Neste sentido, o "tambemquero" fez um favor ao "tonitosa", que eu considero um dos melhores comentadores deste blogue (embora muitas vezes discorde das suas opiniões). Ao contrário do que foi dito, o tonitosa não cede à tentação dos lugares comuns e, embora apresente uma consistência ideológica digna de nota, também já o vi dar a mão à palmatória em algumas discussões. Ou seja, o tonitosa não merecia ler o que se escreveu sobre ele, embora isso seja um sintoma do seu próprio sucesso.

8:16 da tarde  
Blogger Vladimiro Jorge Silva said...

Sobre MD, uma pequena história:
Há dias assisti a uma pequena conferência que MD fez na FEP. A audiência era constituída por economistas, farmacêuticos, médicos, enfermeiros e outros profissionais ligados à área da saúde.
Ao fim de poucos minutos, a conversa caiu no (previsível) tema das mordomias dos AHs que utilizam viaturas que são propriedade dos HH e à óbvia incoerência entre a postura de promotores da eficiência económica das instituições que dirigem e os gastos de milhares de euros em carros cujo único beneficiário é o próprio AH que decide a sua aquisição. Falou-se de falta de autoridade moral e mau exemplo para o resto da organização. Perante tais acusações, MD partiu em defesa da sua classe, utilizando para o efeito argumentos perfeitamente absurdos:
- O preço de um carro é insignificante para o orçamento dos HH (o dos carros e o de todos os outros bens de preço inferior a 35.000 €...);
- Os AHs têm direito (à face da lei) a tais mordomias (como se isso as tornasse justificáveis...);
- Se não lhes derem carro, alguns elementos dos CAs dos HH não aceitariam o cargo (a falta que eles fariam ao SNS...!);
- Se num CA de um HH alguns administradores têm carro e outros não, isso cria situações de injustiça, pelo que é legítimo comprar carros para toda a gente (justiça distributiva acima de tudo!!!).
Como se pode adivinhar, perante estes argumentos a sala ia indo abaixo com a indignação dos presentes. Quando um dos alunos sugeriu que uma forma de democratizar os CAs poderia ser a venda de todas as viaturas existentes, ficando assim todos os elementos em igualdade de circunstâncias, MD perdeu as estribeiras e, levantando agressivamente a voz, retorquiu:
- Pois, e eu sou a Nossa Senhora de Fátima!!! Olhe que eu tenho uma família para sustentar!!!
Claro que na assistência também havia vários pais e mães de família que não frequentavam a Cova da Iria e cuja dedicação às instituições do SNS para as quais trabalhavam seria merecedora de mordomias do género das que MD considerava justas para si... o ambiente na sala ficou como poderão imaginar e no final da aula vários dos profissionais que compunham a assistência comentavam entre si a forma como a postura e as ideias preconcebidas de MD ilustravam notavelmente a raíz cultural de grande parte dos problemas do SNS... há algum tempo que não via ninguém com tanto jeito para desperdiçar sucessivas excelentes ocasiões para estar calado!

8:39 da tarde  
Blogger tambemquero said...

Caro VJS
Duas pequenas notas.
O sucesso do tonitosa resulta certamente de um enviesamento determinado pelo chamado coeficiente do espectador.
Neste caso já deu para ver as afinidades políticas dos comentadores deste blog.

A história que conta do MD parce mais uma anedota.
Sabia que o MD prescindiu do carro que lhe foi dado pelo CA do H Pulido Valente ?

Um abraço aos farmacêuticos da SaudeSA que eu muito admiro erespeito.

10:52 da tarde  
Blogger xavier said...

As tricas pessoais não adiantam nada ao debate.
Faço votos para que o bom senso prevaleça.
Um abraço

12:42 da manhã  
Blogger tonitosa said...

Caro tambemquero,
Confesso que hesitei se devia ou não respoder ao seu mais recente comentário a meu respeito.
Mas fazendo juz ao seu "pseudónimo" e admitindo que quer (também) mais um esclarecimento da minha parte, ele aqui fica:
Se fizer uma rectrospectiva do que têm sido os meus comentários neste blog, não se será difícil verificar (honestamente) que nunca me dirigi a nenhum colega em termos pessoais para dele dizer mal. Nunca insultei nem desconsiderei ninguém para meu gozo pessoal ou para denegrir a sua imagem.
Sempre reagi a comentários que me pareceram despropositados e/ou ofensivos em termos pessoais.
Tenho expresso as minhas ideias e algumas das coisas que aprendi e que a vida me ensinou, debatendo matérias e conceitos com os comentadores do blog. Discordando ou não das ideias de outros, nunca o fiz de modo a por em causa o respeito que todos me merecem.
E foi você que veio agora (e mais uma vez) ofender-me. E meu caro, a esse tipo de actuação continuarei a responder "de forma "violenta".
Já escrevi uma vez (pelo menos) que se algum dia partir de mim algum comentário ofensivo, não hesitarei em pedir desculpa ao destinatário. Mas não darei nunca a outra face!
Não preciso de puxar por galões, ao contrário do que você veio dizer. Aliás sou dos que segue de perto aquele ditado que nos diz que "pela aragem se vê quem vai na carruagem" o que aqui se pode traduzir pela ideia de que "pelos comentários se avaliam as qualidades dos comnetadores".

Diz você que eu insulto o MD insinuando que ele é desonesto. Não foi na verdade o que fiz. MD falou (mais uma vez) de contabilidade criativa dos anteriores gestores dos HH. E eu "desafiei-o a apresentar casos concretos dessa criatividade. E continuo a dizer que se o não fizer, eu tenho o direito de duvidar da sua honestidade. E como é óbvio no que respeita à matéri a em questão. Você não tem o direito de afrimar que eu insinuei que MD é desonesto.
Mas MD saberá (se o quiser fazer) responder ao meu desafio. E se provar a contabilidade criativa, ter-me-á a dar a mão à palmatória.

Meu caro tambemquero,
Não sei se as informações carreadas pelos colegas Xico do Canto e Vladimiro o deixam bem consigo próprio. Mas esse problema, na verdade é seu!
Deixe-me informá-lo do seguinte: nem sempre os carros dos HH são os que os gestores pretendem para uso pessoal. Os carros dos próprios são melhores e (sem pretender dizer que é o caso no HPV) os interessados decidem fazer-se pagar ao Km por utilização de viatura própria. E como certamente sabe, além do mais, essa é uma forma de "amortizar o próprio carro" ao mesmo tempo que não suscita os tais comentários sobre mordomias.
Direi, ainda que, continuarei a defender os "funcionários públicos" contra aqueles que deles fazem o bode expiatório dos males da (des)governação. E não será você a fazer-me mudar de ideias!
PS: sabe, por acaso, que consta, ter havido um gestor que "vendeu o próprio carro ao hospital" e que passou depois a usá-lo como viatura pessoal, tendo a perspectiva de voltar à sua posse no final da comissão de serviço.

1:59 da manhã  
Blogger Vladimiro Jorge Silva said...

Sobre o "coeficiente do espectador" que o "tambémquero" refere, uma pequena declaração de interesses: não sou, nem nunca fui, militante de qualquer partido político ou organização partidária, mas já fui deputado municipal (à AM de Estarreja) eleito pelas listas do PS durante 4 anos. Nas últimas eleições voltei a concorrer pelo mesmo partido, mas não fui eleito, pelo que agora sou "suplente" no grupo parlamentar do PS na AM de Estarreja.
Acredite, caro "tambémquero", que para mim seria muito mais agradável (e talvez mais útil) pertencer ao Clube de Amigos de CC...

1:35 da tarde  
Blogger tonitosa said...

Aplausos para VJS.
Uma abraço.

11:49 da tarde  
Blogger tambemquero said...

«Consta, ter havido um gestor que vendeu o próprio carro ao hospital»

Consta ...
Isto é baixaria reles, golpe sujo.
Isto não é debate de ideias coisa nenhuma. Apenas insinuação de comadres.

12:06 da manhã  
Blogger Doutor Enfermeiro said...

Baixo nível...
... Não vou entrar nesta discussão.

3:50 da tarde  

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