Mais uma entrevista...
CC, infatigável comunicador, deu mais uma entrevista. Desta vez ao JN (n.º 66 ano 119). Publicada em plena “silly season”, a selecção de perguntas e a condução a condizer, condimentos para uma, pataqui-patacolá, entrevista patética. Não entendemos como CC se presta a estes desconchavos. link
JN – Que medidas surpresa nos preparou para a rentrée enquanto vadiou estes dias por Sintra ?
CC - Não há nenhuma surpresa neste Ministério. Tem tudo a ver com três prioridades essenciais. Até ao fim do ano, a prioridade número um é conter o défice. E as prioridades do Plano são a Reforma dos Cuidados Primários com as Unidades de Saúde Familiares e a aposta nos Cuidados Continuados. Para isso, temos que ter SAP encerrados, horas extraordinárias revistas, remunerações acertadas, computadores afinados, enfermeiros e médicos motivados… Temos que ter os hospitais e os Centros de Saúde em ligação directa. E é o que vamos ter em cinco hospitais até ao final do ano.
JN – Que medidas surpresa nos preparou para a rentrée enquanto vadiou estes dias por Sintra ?
CC - Não há nenhuma surpresa neste Ministério. Tem tudo a ver com três prioridades essenciais. Até ao fim do ano, a prioridade número um é conter o défice. E as prioridades do Plano são a Reforma dos Cuidados Primários com as Unidades de Saúde Familiares e a aposta nos Cuidados Continuados. Para isso, temos que ter SAP encerrados, horas extraordinárias revistas, remunerações acertadas, computadores afinados, enfermeiros e médicos motivados… Temos que ter os hospitais e os Centros de Saúde em ligação directa. E é o que vamos ter em cinco hospitais até ao final do ano.
entrevista de CC, JN 06.08.06
4 Comments:
Parece, efectivamente, o guião de um filme de terror:
"Terror na Estrada"
Quanto a mim trata-se de uma boa peça. Todos acabamos por ter o que merecemos.
A jornalista também faz parte do grupo da canasta ?
Correia de Campos podia viver sozinho: produz as medidas/ideias/leis, induz os seus jornalistas de serviço a produzirem determinados comentários sobre as mesmas, responde aos comentários que ele próprio desencadeou, lança novas achas para a fogueira na entrevista seguinte, enfim... o umbigo de CC parece não ter limites. No entanto, há apenas um senão em toda esta política de engorda-imprensa: é que depois de tudo espremido, descascando-se as grossas camadas de folclore, sobra muito pouco de concreto: ideias, comentários, projectos, suspensões e remodelações que fazem com que, no essencial, o SNS esteja na mesma desde que CC chegou ao poder. Só há uma diferença: os comentadores políticos da área da Saúde (entre os quais eu me incluo, na categoria de treinador de bancada) nunca viveram tempos tão felizes e com tanto material disponível! O que seria de nós sem CC? À sua maneira, CC é o verdadeiro "One Man Show"! Qual Legendary Tiger Man, qual Herman José... com um Ministro da Saúde destes, quem precisa de entretenimento ou virtuosismos artísticos?
guidobaldo,
A entrevista do JN está completa no link.
Enviar um comentário
<< Home