domingo, outubro 22

Trapalhadas







I - Os Factos
1. - A execução orçamental de Julho mostra que a despesa dos Hospitais com medicamentos está a subir 8%, contrariando os dados que apontavam para um valor de 3,6%. O ministro diz-se "preocupado".
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2. - Numa nota enviada ao DE, o gabinete do ministro explica que “as conclusões de uma recente monitorização dos consumos hospitalares de medicamentos em hospitais do SNS e os dados apresentados pelo IGIF sobre a situação económico-financeira consolidada a Julho de 2006 nos hospitais EPE e nos hospitais SPA ocorrem a registos diferentes e não são contraditórios”. Isto porque, continua, “os dados do IGIF sobre a situação financeira para os Hospitais SPA apresentam a variação das despesas processadas, isto é, aquisições (e não consumos), entre Janeiro e Julho de 2006, comparado com o período homólogo”. Conclusão: “são, pois, registos diferentes: por um lado, recolha pelo IGIF de dados de rotina; por outro, tratamento de dados sujeitos a critérios específicos com o objectivo de prosseguir níveis de avaliação mais finos”.
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3. - O governo não vai conseguir cumprir o objectivo de limitar em 4% o crescimento da despesa hospitalar com medicamentos .
Segundo o secretário de estado da saúde, Francisco Ramos, em alguns hospitais SPA "as informações são contraditórias", estando em curso uma acção conjugada do Instituto de Gestão Informática e Financeira (IGIF) e da Inspecção-Geral da Saúde para perceber o que explica este "défice de informação".
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II – Conclusão: Imaginam maior trapalhada? Que Deus nos valha e ao SNS!

4 Comments:

Blogger tonitosa said...

TRAPALHADAS, XAVIER! TRAPALHADAS!
E se fôssem só as trapalhadas contabilísticas, ainda assim não era muito grave. Era mais mentira menos mentira, mais regsito menos registo.
Grave, é mais uma "HISTÓRIA DA VIDA REAL" que passo a relatar:
Lembram-se, colegas de caminhada no Saúde SA, de ter trazido aqui a situação de uma doente a quem foi diagnosticado cancro do útero e que esteve meses (julgo que pelo menos 9) à espera de ser operada, caminhando com frequência de Mirandela para o Porto e voltando com nova data de consulta marcada? Lembram-se?
Pois há cerca de 15 dias, finalmente a doente foi operada. Aparentemente tudo correu bem(?) e a doente teve alta ao 4º dia. Regressou a sua casa, em Mirandela. Alguns dias passados, e após se ter desencadeado um estado febril, surgiu-lhe uma hemorragia.
Seguiu-se uma ida à urgência do Hospital local. E é aqui que surge a nividade: como o hospital de Mirandela já não tem ginecologia a doente foi remetida para Bragança.
Oh meus amigos, então não era apenas a meternidade que tinha fechado?! Pois é, lá foi mais uma caminhada até Bragança e mais cercade 45 minutos de uma viagem numa estrada que apesar de IP não é de se arriscar (muito menos em dia de chuva como foi o caso).
A doente ficou internada e portanto visitas do marido e família representam, para além do tempo de viagem, o custo de uma viagem diária (ou mais) Mirandela-Bragança.
É este o SNS que CC se propôs oferecer aos Portugueses?
São os longos tempos de espera para uma reconstrução mamária, como hoje vimos na TV, as melhorias introduzidas por CC?
Ora valha-nos Deus! E que Nossa Senhora não se esqueça de CC e sus Ajudantes.

9:40 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Mas... em consequência do pagamento da taxa de internamento não contrariado em hospital centralizado, o tiket da dita vai servir de livre trânsito para as ex-scut, e descontos na galp, e no Mac Donalds,etc... uma série interminável de bónus para os familiares se deslocarem à visita(até para os putos não faltarem à escola, já mudaram a dita)

9:49 da tarde  
Blogger tambemquero said...

Já que estamos em maré de humor aí vai.

O 11 de setembro foi uma grande tragédia.

Sabem porque razão CC não precisa de aprender a pilotar boings?

11:09 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Despulme-me a mudança de assunto.
O Ministério da Saúde israelita suspendeu a vacinação contra a gripe depois de três pessoas terem morrido, numa semana, após terem sido vacinadas, (Lusa).
Segundo a rádio do exército israelita, as vítimas, de 52, 70 e 75 anos, tinham sido vacinadas contra o vírus da gripe em anos anteriores e nenhuma apresentou reacções anormais à vacina.
Segundo uma investigação preliminar do Ministério da Saúde israelita, as três vítimas, vacinadas no mesmo centro de saúde, sofriam de doenças não relacionadas com a gripe.
A marca e a empresa que fabrica a vacina não foram divulgadas. O Ministério já contactou com a empresa e exigiu que se realizem análises exaustivas nos seus laboratórios, acrescentou a rádio do exército israelita.
E por cá isto não acontece?
Eu conheço um caso de morte no dia da vacina por hemorragia cerebral maciça?
E também já tomava a vacina há anos.
Alguém conhece mais algum caso?
As coincidências às vezes são consequências!
As notificações é que nem sempre acontecem!

11:11 da tarde  

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