Mil Ideias
IDEIA: Racionalização da prescrição de antibióticos em ambulatório.
O QUÊ: Pretende-se criar uma forma administrativa de impedir o uso inadequado de antibióticos em ambulatório, talvez um dos mais graves problemas de Saúde Pública da actualidade.
COMO: Criação de protocolos de utilização de antibióticos, sempre por DCI. Descomparticipação de todos os antibióticos não incluídos, com a criação simultânea de um grupo de trabalho (no infarmed) que tenha por missão avaliar a validade técnica de eventuais excepções. Obrigatoriedade de justificação escrita da prescrição de qualquer antibiótico (mesmo dos não comparticipados): diagnóstico, razões para a escolha do ATB em questão e, nos casos aplicáveis, para a não utilização de ATBs com espectro de acção sobreponível. Realização permanente de auditorias e inspecções ao cumprimento destas regras.
ONDE: Todo o país.
QUEM: O infarmed, a OM e a OF. As auditorias deverão ser feitas por equipas mistas de médicos e farmacêuticos.
QUANDO: Começar de imediato a trabalhar a ideia.
QUANTO: Muitos milhares (milhões?) de euros.
Problemas/efeitos indesejados: Oposição da OM e APIFARMA. Provavelmente, alguns milhares de vidas humanas poupadas (o que inevitavelmente trará mais custos ao SNS e à Segurança Social...).
Grau de dificuldade: Muito alto - 5 espadas.
OBERVAÇÃO FINAL: Não acredito que esta medida algum dia venha a ser implementado...
O QUÊ: Pretende-se criar uma forma administrativa de impedir o uso inadequado de antibióticos em ambulatório, talvez um dos mais graves problemas de Saúde Pública da actualidade.
COMO: Criação de protocolos de utilização de antibióticos, sempre por DCI. Descomparticipação de todos os antibióticos não incluídos, com a criação simultânea de um grupo de trabalho (no infarmed) que tenha por missão avaliar a validade técnica de eventuais excepções. Obrigatoriedade de justificação escrita da prescrição de qualquer antibiótico (mesmo dos não comparticipados): diagnóstico, razões para a escolha do ATB em questão e, nos casos aplicáveis, para a não utilização de ATBs com espectro de acção sobreponível. Realização permanente de auditorias e inspecções ao cumprimento destas regras.
ONDE: Todo o país.
QUEM: O infarmed, a OM e a OF. As auditorias deverão ser feitas por equipas mistas de médicos e farmacêuticos.
QUANDO: Começar de imediato a trabalhar a ideia.
QUANTO: Muitos milhares (milhões?) de euros.
Problemas/efeitos indesejados: Oposição da OM e APIFARMA. Provavelmente, alguns milhares de vidas humanas poupadas (o que inevitavelmente trará mais custos ao SNS e à Segurança Social...).
Grau de dificuldade: Muito alto - 5 espadas.
OBERVAÇÃO FINAL: Não acredito que esta medida algum dia venha a ser implementado...
Vladimiro Jorge Silva
4 Comments:
Este post do vladimiro chama a atenção para o grande problema no que se refere à despesa com medicamentos.
Enquanto que a despesa hospitalar com medicamentos anda à volta dos 900 milhares de euros (não atingindo portanto o milhão)
A despesa do SNS com medicamentos, referente às prescrições do ambulatório "aviadas" nas farmácias comunitárias, é superior a dois milhões de euros.
O controlo desta prescrição é inexistente quer do ponto de vista da sua racionalidade terapêutica, quer do ponto de vista económico.
É uma área de gestão em roda livre.
Comungo da preocupação do vladimiro quanto a este problema.
Vai ser muito difícil fazer aqui o quer que seja.
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
É na Prescrição do Ambulatório que reside um dos núcleos duros do desperdício.
A reorganização dos cuidados primários procurará disciplinar esta área, em roda livre no que respeita aos medicamentos, como diz a Clara.
Até lá ainda vamos ver muitos protestos instrumentalizados pelas forças locais a queixarem-se da falta de remédios.
Já ouviram recentemente queixas sobre os partos em Badajoz?
A maioria das mulheres de barrancos, hoje em dia, prefere ter os seus filhos em Badajoz.
Será que os protestos feitos na altura se justificavam?
Equipas de farmacêuticos??
Com que objectivo?
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