sexta-feira, novembro 17

Utentes em casa

utente do SNS, escutando FR


O secretário de estado da saúde, Francisco Ramos, reconheceu hoje na AR que os utentes do SNS não vão, afinal, poupar 13 milhões de euros, 1 euro por utente, com as medidas previstas no OE/2007 para a Saúde. link

O estudo de impacto efectuado cingiu-se à alteração generalizada de 6% do preço dos medicamentos prevista no OE/2007, não levando em linha de conta os aumentos das taxas moderadoras (nem, certamente, a descomparticipação, já anunciada, de um conjunto de medicamentos que vão deixar de estar sujeitos a receita médica)

Segundo FR “o esforço das taxas moderadoras equivale à poupança que vamos ter com os medicamentos”. O que está por provar dado o conjunto de medidas previstas para a área do medicamento no próximo ano.

5 Comments:

Anonymous Anónimo said...

... nem, já agora, os aumentos da parte do preço dos medicamentos que é paga pelos utentes enquanto os stocks actualmente existentes não forem esgotados. É que os medicamentos marcados ao preço actual serão comparticipados em menor percentagem e com base num preço de referência 6% mais baixo... para estes utentes haverá aumentos de 3 ou 4% no imediato. Se CC obrigasse a IF a remarcar os preços e creditar as diferenças às farmácias isto não aconteceria.

11:30 da manhã  
Blogger Peliteiro said...

«O que está por provar dado o conjunto de medidas previstas para a área do medicamento no próximo ano».

Que medidas são essas que desconheço?

2:03 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Afinal enganou-se Francisco Ramos na poupança que o "utente do SNS" ia ter com as previsões do OE para a Saúde em 2007.
Só lhe fica bem reconhecer este erro de cálculo.
Já agora ficava-lhe também muito bem, dizer qual ia ser então o prejuizo.
Mas bem vistas as coisas é melhor não o dizer já que se poderia enganar outra vez...

7:40 da tarde  
Blogger odete pinto said...

Tenho uma dúvida, que não consigo ver esclarecida, quanto ao preço do medicamento cujo cálculo, parece, tem por base a média do preço em 3 países: França, Itália e Espanha.

Digo parece, porque segundo um debate que vi há meses na RTPN, tal parece não ser de prática evidente.

Porque será que a maior parte, senão todos, os medicamentos são mais baratos em Espanha ?

9:17 da tarde  
Blogger ricardo said...

Até há cerca de um ano os países de referência eram os que refere.

O preço era determinado em relação ao preço mais baixo de qualquer
dos países de refrência.

Actualmente os países de referência incluem mais a Grécia e o preço é estabelecido em relação à média dos quatro países de referência.

Mais uma má decisão deste Governo.

Os preços dos medicamentos em Espanha são efectivamente dos mais baixos da Europa dos quinze.

Numa tabela recentemente publicada de indice cem, apenas a França apresenta valores abaixo de cem.
Portugal apresenta 114 (+ 14 pontos que a Espanha) e Alemanha apresenta valores superiores a 200.

10:30 da tarde  

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