Transferências Fatais
O transporte de doentes graves para o hospital mais perto pode ser fatal.
Segundo a Comissão Técnica de Apoio ao Processo de Requalificação das Urgências (CTRAPU), 40% das vítimas mortais por trauma foram transferidas de hospital mais de duas vezes (expresso, 17.03.07).
Isto acontece porque muitas das ditas Urgências não são Urgências, pois não dispõem de equipamento nem profissionais preparados para suporte avançado de vida. Por conseguinte, a decisão de encerrar urgências não devia ser política mas estritamente técnica. CC, de posse do estudo da CTAPRU, devia ter iniciado a requalificação através da abertura dos SUB e dotação dos restantes níveis da rede dos meios necessários. De seguida encerrava de imediato todos os serviços, sem condições, indicados pela CTAPRU.
Segundo a Comissão Técnica de Apoio ao Processo de Requalificação das Urgências (CTRAPU), 40% das vítimas mortais por trauma foram transferidas de hospital mais de duas vezes (expresso, 17.03.07).
Isto acontece porque muitas das ditas Urgências não são Urgências, pois não dispõem de equipamento nem profissionais preparados para suporte avançado de vida. Por conseguinte, a decisão de encerrar urgências não devia ser política mas estritamente técnica. CC, de posse do estudo da CTAPRU, devia ter iniciado a requalificação através da abertura dos SUB e dotação dos restantes níveis da rede dos meios necessários. De seguida encerrava de imediato todos os serviços, sem condições, indicados pela CTAPRU.
Assim ficou refém da negociação política e de todas as consequências que poderão resultar de tal processo.
clara gomes
Etiquetas: Clara
3 Comments:
CC, para os que o conhecem não ficou refém de nada.
A sua actuação está permanentemente cerceada por JS e TS.
Referindo-se ao projecto de requalificação das Urgências:
"nem sempre a solução técnica é a melhor do ponto de vista político mas que este é o caminho que deve ser trilhado". Isto "tendo em conta as sensibilidades locais".
José Sócrates, DN 17.03.07
A propósito de JS, o administrativo da CMC (Covilhã), e dando "crédito" ao "acreditado Vital Moreira, nas suas causas:
“com excepção da Universidade Católica, o ensino superior particular desenvolveu-se em Portugal desde os anos oitenta do século passado de forma desregulada e sem controlo público, aproveitando o súbito alargamento da procura e a incapacidade do sistema público para lhe corresponder. Quando a lei veio proceder ao enquadramento desse subsector, já se tinham criado e consolidado situações que limitaram os requisitos e as exigências legais dessas instituições, quer em termos de predicados institucionais e financeiros das entidades instituidoras, quer em termos de organização e de autonomia dos estabelecimentos em relação àquelas. Como se não bastasse esse défice de regulamentação normativa, sucedeu-se uma generalizada falta de supervisão, que permitiu a criação de numerosas situações à margem da lei e de incumprimento impune dos requisitos estabelecidos.”
Um grande tiro no pé de Vital Moreira.
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