sexta-feira, abril 27

Heads will not roll


Há quem se dê ao trabalho de registar amiúde a mudança de humores do ministro da saúde.
André Macedo, (DE 27.04.07)
LINK acha que CC, depois do aperto em que se viu com o programa de requalificação das urgências, tem procurado moderar o estilo de forma a evitar a abertura de novas frentes, preocupado, nesta altura do campeonato, apenas em salvaguardar a pele. O sinal mais recente deste novo estilo de governação terá sido dado com a decisão de não fazer rolar cabeças face aos HH EPE com piores resultados do exercício de 2006 (Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental, Hospital Garcia de Orta, Hospital Distrital de Santarém,Centro Hospitalar Médio Tejo, Unidade Local de Saúde de Matosinhos, Hospital N. Sra. Rosário –Barreiro, IPO Porto, Hospital Padre Américo –Vale do Sousa, Hospital da Figueira da Foz) .

CC, relativamente aos resultados conhecidos do exercício de 2006 (Novembro), classificou o desempenho dos CAs dos HHs do SNS, globalmente muito positivo. Quanto ao rolar de cabeças já bastam, certamente, a daqueles que não aguentam a pedalada ou se armam em espertinhos (HUC, São João, Curry Cabral).
Quanto ao novo estilo de sobrevivente deixemos passar a crise dos canudos para ver em que param as modas.

10 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Não é minha intenção comentar aqui a atitude de maior ou menor contenção do Sr.Ministro CC.
Limitar-me-ei, apenas, a lançar alguns dados que permitam desmistificar zuízos de valor acerca dos Hospitais com pior desempenho:
- Quando se refere que o IPO Porto é um dos hospitais com pior desempenho no ano de 2006, talvez essa ideia não corresponda à verdade.
Se atentarmos a uma noticia publicada no Jornal de Noticias de 24/04/07 (que se baseia nos reaultados de um relatório mandado elaborar pela Secretária de Estado Adjunta e da Saúde) diz-se:
1º- O IPO Porto tratou 12.256 doentes enquanto o IPO Lisboa tratou 9. 379;
2º- O IPO Porto recebe 80% dos doente oncologicos do norte do país com uma resposta mais diferenciada e com tempos de estadia menores;
3º -Dos dados globais relativos ao tratamento da doença oncologica - constantes de um relatório m andado elaborar pela secretária de Estado Adjunta e da Saúde - foram obtidos pela região norte e «em grande medida podem ser imputados ao IPO Porto». O mesmo relatório acrescenta que «importava conseguir igual desempenho em Lisboa»;
4º -Avaliando a actividade cirurgica de 18 hospitais, que realizaram 75% das operações a cancros, o IPO Porto destaca-se em primeiro lugar, seguido do IPO Lisboa, dos HUC e do IPO Coimbra.
5º- Nos tempos de espera, o tempo máximo é obtido pelo Hospital de S. Teotónio Viseu (...) e os melhores são do Hospital de S.João e do IPO Porto, respectivamente com 1,3 e 1,8 meses de espera.

Assim, com estes dados dificil é compreender que se copntinue a incluir o IPO Porto na lista dos hospitais com pior desempenho em 2006.

11:25 da manhã  
Blogger ochoa said...

Os hospitais avaliam-se através de uma bateria de indicadores económico financeiros e de produção.

No artigo do André Macedo refere-se que «26 dos 30 hospitais com gestão empresarial (EPE) não terem sido capazes de conter os prejuízos em 2006».
Portanto as coisas poderão ser bem mais graves.

Continuamos a padecer com o défice de informação.
Chegados ao final de Abril ainda não são conhecidos do grande público os relatórios de contas de 2006.

12:07 da tarde  
Blogger Joaopedro said...

O accionista (ex tutela) definiu face aos resultados de 2006 a existência de 9
Hospitais Críticos e 22 Hospitais considerados estáveis.

Os HHs críticos foram apurados com base nos 30% dos Hospitais com maior desvio face ao orçamento e objectivos (mix de valor absoluto e %).
Estes HHs foram objecto de acompanhamento especial, sendo natural que, alguns deles, nesta altura apresentem sinais evidentes de recuperação.

12:48 da tarde  
Blogger naoseiquenome usar said...

Pessoalmente não gosto deste estilo tendente a "salvar a pele", como diz AM.
Fico mesmo triste com esta postura.
É tão artificial a postura de CC por estas alturas como são artificiais os bons resultados de muitos HH. ... Por exemplo: tem-se falado na espantosa recuperação do CHSetúbal... porquê? Terá acontecido algum milagre? Não, fundiu-se, salvo seja com o Outão, mais umas injecções de capital, fruto de maiores simpatias por quem lá está agora do que por quem lá estava antes...
arghhh!

Já quanto aos que "não aguentam a pedalada" e inserindo-se aí o Prof. Agostinho, parece-me um pouco, digamos "forçado"...é que por acaso tem tem toda a equipa com ele, estando demissionária e não como o de S. João, cujo Vogal executivo ascendeu a Presidente... coisas...

Voltando a CC, prefiro-o a partir cadeiras, ou então, a dar aulas!

1:12 da tarde  
Blogger 1MilitantePSIPO said...

Concordo com comentário feito acima por Admihosp. De facto não pode meter-se o IPO no saco dos hospitais com mau desempenho. Se considerarmos que o actual CA apenas tem um ano de mandato e que herdou imensos problemas, a começar a abertura de 3 serviços novos que tiveram um grande impacto em 2006, sobretudo em Medicamentos e Consumo Clínico, e se considerarmos como boa a informação publicada no Boletim Interno do IPO,na Mensagem do Presidente) que a seguir se trsncreve, deve de facto perguntar-se que se isto é mau desempenho então que será um bom desempenho.Quem pense avaliar o desempenho de um hospital apenas pelo resultado líquido do exercício ou não sabe do que está a falar ou, no mínimo, é desonesto.Esperemos para ver o Relatório e Contas na íntegra que irá ser publicado no Portal do IPO.

MENSAGEM DO PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO



O Conselho de Administração não pode deixar de manifestar e de salientar a sua enorme satisfação pelo modo altamente positivo como decorreu o primeiro ano do seu mandato, fruto do empenhamento de toda a Instituição.

1.º O objecto da nossa missão que são os doentes oncológicos, continuaram a preferir esta Instituição e tivemos um aumento de 6,6% no número de novos doentes e podemos afirmar com propriedade que tratamos já mais de 70% dos tumores malignos da nossa área de influência.

2.º Melhorou, de modo notório, a eficiência e a eficácia global do IPO e a de cada um dos serviços que o integram. Os indicadores de eficiência operacional, mostram não só o aumento da complexidade associada à actividade assistencial como também, um melhor aproveitamento dos recursos disponíveis, comparativamente ao ano de 2005. O n.º de doentes saídos por cama foi superior em 5,9%, a demora média foi inferior em 5,3% e a taxa de ocupação foi superior em 0,4%.

3.º A produção total prevista no Plano de Desempenho 2006, foi ultrapassada relativamente aos valores contratados e largamente superior aos realizados em 2005.

Relativamente aos valores contratados, o IPO realizou mais 13,1% de Consultas Externas (médicas) (mais 4,8% de Primeiras Consultas e mais 15,3% de Consultas Subsequentes), realizou mais 16,8% de Pequenas Cirurgias em Consulta Externa, saíram do internamento mais 5,0% de Doentes que os previstos no Plano de Desempenho, houve mais 34,8% de Atendimentos Urgentes, mais 24,5% de sessões de Quimioterapia Adultos e mais 67,8% de sessões de Quimioterapia pediátricas.

Relativamente a 2005 (com base nos valores facturados), o IPO realizou mais 5,5% de Consultas Externas (médicas), mais 10,3% de doentes equivalentes em GDH médicos, mais 7,9% de doentes equivalentes em GDH cirúrgicos, mais 2,6% de episódios de Cirurgia em Ambulatório.

4.º Pela primeira vez, desde que é um hospital emprezarializado, o IPO conseguiu cumprir e, em alguns casos, ultrapassar o Contrato-Programa, nas principais linhas de produção.
Os valores contratados, em 2006, foram, já de si, superiores, nas diferentes linhas, aos valores previstos no Contrato-Programa de 2005. Os objectivos, embora ambiciosos, foram cumpridos.

O IPO cumpriu o Contrato Programa, nas linhas de produção dos GDH Cirúrgicos (Produção Base), e ultrapassou as quantidades contratadas em 3,6% nas Consultas Externas, em 24,2% nas sessões de Quimioterapia e em 0,9% nas sessões de Radioterapia. A propósito da Radioterapia, é de referir, que o valor contratado, inicialmente, tinha sido de 34.000 sessões e, por proposta do actual Conselho de Administração, a meio do ano, o Contrato foi revisto para 44.000 sessões. Mesmo assim, repete-se, este valor ainda foi ultrapassado, em 411 sessões.
As únicas duas linhas onde a produção contratada não foi atingida, refere-se aos GDH - Médicos (-2,0%) e aos episódios de Cirurgia do Ambulatório (-18,2%), não obstante ter sido ultrapassada a produção realizada em 2005, em cada uma destas linhas de produção.

5.º O desempenho económico e financeiro foi notável, se tivermos em consideração alguns novos factores verificados em 2006 que não se verificaram em 2005, e vice-versa. Nomeadamente, se tivermos em conta:

- Que a inclusão da Linha de Produção Radioterapia no Contrato Programa para 2006, não compensou, na totalidade, a perda do Valor de Convergência, atribuído em 2005. O IPO perdeu, «na troca», cerca de 2 Milhões de Euros;
- Que o IGIF deixou de suportar, em 2006, parte dos custos fixos associados à produção contratualizada não realizada. Estes proveitos, representaram, em 2005, cerca de 690 mil Euros. Em contrapartida, o IPO, em 2006, não foi remunerado pela produção total realizada. Se tivessem sido remuneradas, ao mesmo preço da produção base, as cerca de 3.100 sessões realizadas a mais do que o contratado, o IPO teria recebido mais cerca de 1,1 Milhões de Euros.
- O grande impacto, nos custos operacionais, verificado, sobretudo, em 2006, decorrente da abertura de novos serviços: Serviço de Transplantação de Medula Óssea, Hospital de Dia e Medicina Nuclear.
- No mês de Janeiro de 2006 encontramos um aumento do custo de medicamentos de 40% em relação a 2005 e terminamos o ano com uma diferença de 18% que resultou de um conjunto de práticas activas de racionalização e controlo de consumos.

Apesar do que fica dito, o IPO, fruto de uma apurada e atenta monitorização da produção, da evolução do cumprimento dos objectivos do Contrato-Programa e de várias medidas tomadas, ao longo do ano, no sentido da melhoria do circuito da facturação e do controlo das despesas, conseguiu, comparativamente a 2005:

• Melhorar o Resultado Operacional de cerca de -2,4 Milhões de Euros para cerca de -1,6 Milhões de Euros (uma evolução positiva, portanto, de cerca de 36%). Os Proveitos Operacionais aumentaram em 11,2% e os Custos Operacionais em 10,0%. Verificou-se, um ganho líquido, portanto, em 2006, de 1,2%.
• Em 2006, o IPO passou a pagar mais cedo aos seus fornecedores, passou a receber mais cedo dos seus clientes e a duração média das suas existências passou a ser inferior.
• Embora com uma evolução desfavorável ditada pelo resultado líquido do exercício, de - 1,9 Milhões, os rácios de Liquidez Geral, de Solvabilidade e da Autonomia Financeira, apresentam, em 2006, valores bastante confortáveis.

De menos positivo, mas ainda assim, por razões, em grande medida, imputáveis a factores externos (v.g., aumento significativo do preço das unidades terapêuticas de sangue, aumento legal da taxa de contribuição para a Caixa Geral de Aposentações, passagem obrigatória da responsabilidade dos encargos com a ADSE para o IPO, maior custo com as contribuições sociais dos trabalhadores contratados versus pessoal em regime da funcionalismo público) há a registar a evolução dos custos operacionais. Embora explicados na sua grande maioria, pelo efeito do aumento da produção, ainda assim, haverá que continuar a fazer um grande esforço de racionalização e de contenção.

Regista-se como muito positivo, o facto de a evolução nas Remunerações Base de Pessoal ter ficado abaixo do aumento salarial para 2006 (0,4% contra 1,5%) e a diminuição dos custos associados ao Trabalho Extraordinário (-5,1%) e bem ainda o facto de o n.º de colaboradores no final de 2006 apenas exceder em 2 elementos o numero de colaboradores existentes em 2005. Do que pode concluir-se, portanto, que tendo produzido muito mais, com os mesmos recursos humanos, aumento o índice de produtividade humana.

6.º O Investimento foi significativo, em valor e em importância estratégica. Investiram-se cerca de 4 Milhões de Euros, a maioria dos quais na realização de projectos de grande impacto na melhoria e no desenvolvimento organizacional e na evolução tecnológica e maior diferenciação do IPO. Destacam-se as obras da Pediatria, o projecto de aquisição e instalação do novo acelerador linear, a Nova Unidade de Patologia da Mama, o Sistema para a Gestão da Farmácia, todos co-financiados pelo Programa Saúde XXI e muitos outros com recurso a auto-financiamento.

7.º A Investigação e o Ensino foram, particularmente, incentivadas. O n.º de Investigadores é de 84. Realizaram-se 36 projectos de investigação e foram feitas 35 publicações científicas internacionais. Por sua vez, o n.º de acções de formação aumentou em 83% (de 133 para 244 e as financiadas pelo IPO, de 2 para 17).

8.º Grau de Satisfação dos Utentes e o Clima Organizacional. O IPO continua a posicionar-se no lugar cimeiro a nível dos Inquéritos de Satisfação elaborados por entidade independente externa. Em 2005, apresentou-se em 3º lugar com 89,4 de Grau de Satisfação. O Conselho de Administração tem tido especial preocupação em melhorar o Clima Organizacional. Para o efeito, mandou realizar um Inquérito sobre o Clima Organizacional de que aguarda a publicação dos resultados, tem tido a preocupação de desenvolver e criar as melhores condições de trabalho possíveis.

9.º Ao Conselho de Administração do IPO foi dado acesso à análise do UCGIC e foi com agrado que no panorama nacional e principalmente na Região Norte as nossas performances foram assinaláveis, o que nos cria mais responsabilidade perante os doentes que em nós confiam.

Para 2007, propõe-se o Conselho de Administração continuar a desenvolver a sua acção no sentido de reforçar todos os aspectos positivos atrás evidenciados e a reduzir ou eliminar os aspectos negativos. De positivo, regista-se, desde já, a evolução, no primeiro trimestre de 2007, dos valores gastos com Medicamentos e com o Consumo Clínico, parecendo estar, assim, invertida a tendência verificada ao longo de 2006, nestas duas rubricas tão significativas em termos de custos operacionais.

Depois do que fica dito, apraz-me, a finalizar, enquanto Presidente do Conselho de Administração, agradecer a todos os colaboradores do IPO o seu total empenhamento e a afirmação de que tudo será feito no sentido de que todos se continuem a sentir orgulhosos do prestígio alcançado pela Instituição, sempre, a bem do doente oncológico.

2:09 da tarde  
Blogger saudepe said...

Para quê tanta preocupação?
O título do post é: Não rolarão cabeças!
Portanto há que ter calma.
A não ser que as cabeças sejam: "Rolling stones".

3:47 da tarde  
Blogger Xico do Canto said...

”(…) rolar de cabeças (…) daqueles que não aguentam a pedalada ou se armam em espertinhos.” ? Não, não me parece ser essa a explicação.

A melhor receita para os CA se manterem em funções é:
- ser do partido, ou
- se não é do partido, não ser opositor declarado, ou
- pertencer a um grupo de pressão, ou, muito importante
- não por nunca em causa a política e o modus faciende do patrão político.

No caso do Dr. Almeida Santos, HUC, foi cometido o pecadilho de pôr em causa o modus faciende de CC. Almeida Santos (AS) assumiu-se com a sua coluna vertebral. Pensou com a própria cabeça. Julgou poder tratar CC como um igual. Assumiu o “engano” que à partida já conhecia.

CC apresentou, mais uma vez, aos HUC um putativo contrato programa. AS, dentro da sua honestidade intelectual tratou-o como tal. Se é um contrato tem de resultar dum processo negocial entre as partes. Como para a sua elaboração não foi visto nem achado disponibilizou-se para a sua discussão e negociação. Se AS não fosse, também, licenciado, e com nota elevada, pela Universidade da Vida, diria – santa ingenuidade. Mas não é o caso.

Habituado a lutar pelas sua convicções, bom conhecedor das manhas de muitos políticos, arregaçou as mangas da sua verticalidade, da sua capacidade negocial e vestiu a camisola dos HUC. Perdeu, pensará CC e seus apaniguados. Ganhou dirá quem bem o conhece e, muito provavelmente, a maioria dos seus pares.

Por fim, uma palavra de apreço para a posição pública da sua equipa. Também pagarão a factura pela frontalidade, mas o futuro dar-lhes-á razão.

AS no seu melhor. Um Homem com eles no sítio

3:58 da tarde  
Blogger El Unclo said...

Quanto ao CHSetúbal, é verdade que a fusão com o Hospital do Outão terá ajudado a equilibrar um pouco as contas, mas vi recentemente o balanço de 2006 e há que admitir que, apesar de um grande aumento nos proveitos (para o qual muito terá contribuido o aumento da verba de convergência), houve uma grande redução de custos e ao mesmo tempo um aumento considerável na actividade assistencial.
Calculo que isto não se consiga só com boa vontade da tutela. Aliás, boa vontade seria mesmo "limpar" o catastrófico défice resultante do exercício da anterior administração...
Parece-me que o "nãoseiquenomeusar" fala de coisas que não conhece... talvez queira prestar mais atenção nas próximas reuniões da ARSLVT.

6:00 da tarde  
Blogger naoseiquenome usar said...

Ò Caro El Unco, mas por quem sois!!!
Claro que lhe pode parecer o que bem entender. Toda a pessoa que se preze tem direito ao seu parecer e certamente a sua auto-estima está em alta, facto com que nos regozijamos!

"houve uma grande redução de custos e ao mesmo tempo um aumento considerável na actividade assistencia" - diz. Aplausos. Por exemplo: um doente dos cuidados intensivos, ao fim de semana vai para a enfermaria :)

"Aliás, boa vontade seria mesmo "limpar" o catastrófico défice resultante do exercício da anterior administração" - também diz. Fica a pergunta: de qual deles, ou a culpa foi toda do Eng.º que também tinha tudo no sítio?

Ah: e... diga-me - mas ainda há reuniões com a ARSLVT?

1:00 da manhã  
Blogger xavier said...

Caro xicodocanto

«Ser do partido, ou se não é do partido, não ser opositor declarado, ou pertencer a um grupo de pressão, ou, muito importante
não por nunca em causa a política e o modus faciende do patrão político.»

No tempo em que o caro colega foi nomeado A. Delegado, era bem pior. Só os detentores de cartão podiam almejar a um lugar de administrador num qualquer CA dos HHS da rede do SNS.
Veja lá, o que se progrediu desde então...

Quanto ao processo do HUC, desconfio sempre dos que se furtam ao combate e depois pretendem transformar a fuga num acto de coragem perante as câmeras de TV.

A negociação dos contratos têm sido difícil para todos. Uns, têm tido coragem, ou tomates se lhe agradar mais, para os executar, cumprindo-os ou não. Outros, preferem o show em directo televisivo, não vá o diabo tecê-las.

Tanta trabalheira para tão curta tomateira (costuma desabafar uma colega alentejana perante tais arrecuas e armanços ao pingarelho)

1:13 da manhã  

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