domingo, maio 13

MUS


(...) A existência a nível nacional de 10.666.254 utentes inscritos nos centros de saúde (número superior ao total da população residente) e somente 6.376.473 desses inscritos utilizarem os respectivos serviços, só por si, em minha opinião, constitui um indicador para a necessidade das listas de inscritos deverem ser actualizadas, dada a probabilidade de conterem inscrições de utentes que entretanto mudaram de residência ou eventualmente já faleceram, havendo ainda, certamente, um número mais ou menos significativo da população residente que nunca se inscreveu num centro de saúde por beneficiar da cobertura de subsistemas ou de seguros/doença privados, (as inscrições no regime geral de centros de saúde não são obrigatórias).(...)link
(...) Existe uma necessidade clara de reforçar a resposta a nível da Consulta no Centro de Saúde (acessibilidade ao médico de família) e da Consulta Externa Hospitalar (acessibilidade ao médico especializado em valência como forma de resolver os seus problemas não urgentes.

3 Comments:

Blogger naoseiquenome usar said...

As médias são sempre muito bonitas, mas não espelham realidades. Por isso há dias falava na distinção entre TI e SI. As tecnologias de informação ao dispôr ainda não foram capaz de criar conhecimento, a verdadeira percepção do estado de funcionamento e do meio envolvente das oreganizações.
A média de 20 médicos por CS é do mais falacioso possível. Quantos e quantos funcionam com 3 ou 4 e sem nenhum outro serviço de saúde por perto?
Listas abaixo dos 1500: claro que as há! Há os que tenham 700 ou me nos e como destes metade não vai às consultas logo se deduz do movimento. Mas, calma - depois há outros e são muitos, abarrotar com listas de 3000...
E depois há os médicos que têm por hábito reavaliar os seus doentes de 15 em 15 dias e outros que só o fazem de 6 em 6 meses ou de ano ano. Claro que a tudo isto subjazem patologias a reivindicar actuações diferentes.
Depois para a articulação com a consulta externa dos hospitais de referência, ainda não há qualquer dado que possa ser medido, sinmplesmente porque a articulação é deficiente e os registos não são feitos nem muito menos existe informação de retorno.

Já quanto a expurgar os óbitos das listas de utentes, Sua Ex.ª Carmen Pignatelli, atribui tal facto a, depois de ter estado no anterior governo PS, se não ter dado continuidade às relações existentes e necessárias com o Ministério da Justiça :)

12:03 da manhã  
Blogger Unknown said...

Para os mais mal informados ou para os que sabendo querem continuar a criar ruído, aqui fica a informação. A base de dados do Cartão de Utente já começou a ser consolidada há pelo menos dois meses, ficará pronta lá para Junho/Julho. Pelo menos por dois tipos de razão: 1.º a necessidade de cobrar as chamadas do saúde 24; 2.º a emissão de cartão de cidadão no continente português no 2.º semestre deste ano. Nesta circunstâncias o número de pessoas inscritas serão sempre discutíveis. Quanto a mim tem se subestimado o número de estrangeiros a residirem de uma forma permanente e com algum tipo de autorização permamente, rondarão 400.000/500.000, os dados do SEF/INE apontam para que sejam mais de 10% da população activa em LVT e 17% no Algarve. Quanto ás listas de utentes, o bom senso diz-nos e alguns dados publicados também, que serão inferiores a 1.500 na maior parte dos concelhos do interior, no interior das cidades médias e grandes, freguesias como Ajuda em Lisboa passou de 21.736 eleitores (1982) para 16.735 (2005) e Lisboa-concelho de 667.616 (1982) para 537.136(2.005)e superiores a 1.500 nos concelhos das periferias urbanas, nas zonas de migração interna,é aí também que se concentram os utentes sem médico de família atribuido. Quanto à acessibilidade, vale a pena atentar na redução do número de utentes sem médico nas 53USF em funcionamento em Março (+94.303 utentes, agora estão a funcionar mais 10 (63 USFs, mas não se esqueçam só 17% das consultas de CG são feitas no privado (INS). Quanto às consultas da especialidade aqui está o grande constrangimento! Com a implementação do sistema de marcação electrónico, Alert P1, em Dezembro06/Janeiro07 os Hospitais vão ser obrigados a definir a sua capacidade instalada, finalmente?! Estando criadas condições para articulação entre cuidados com base em referenciação clínica transparente e conhecida de ambos os lados. A tímida e difícil implementação de aplicações na MGF, Medicine-one, Vitacare, SAM nas USFs e CS permitirão conhecer a actividade dos MF e os indicadores de processo na SM, SI, PF e Diabetes para começar.

1:01 da manhã  
Blogger Bruno Italo said...

Olá td bom?? seu blog é repleto de conteudo, é muito bem explicado...parabéns...pela iniciativa..eu tenho um site que fala de alcoolismo e dep.quimica o www.alcoolismo.com.br tem muita matéria legal...meus parabéns..abraçoss

2:34 da tarde  

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