quarta-feira, novembro 21

A Ciência não tem limites

shinya yamanaka
Two teams of scientists reported yesterday that they had turned human skin cells into what appear to be embryonic stem cells without having to make or destroy an embryo — a feat that could quell the ethical debate troubling the field. link All they had to do, the scientists said, was add four genes. The genes reprogrammed the chromosomes of the skin cells, making the cells into blank slates that should be able to turn into any of the 220 cell types of the human body, be it heart, brain, blood or bone. Until now, the only way to get such human universal cells was to pluck them from a human embryo several days after fertilization, destroying the embryo in the process. (...)

Vamos esperar a publicação dos trabalhos do Prof. Yamanaka na revista "Cell". (A Ciência não tem Limites) link
O seu grande alcance parece, num primeiro olhar, ser na área oncológica e na doenças degenerativas crónicas.link

Esta investigação, à boa maneira e na metodologia expedita dos orientais, é extremamente prática e economicamente reprodutiva, já que abrange um enorme campo de aplicação terapêutica, se considerarmos a previsível evolução da esperança de vida e as consequências que daí advirão em termos de incigência e de morbilidade destes 2 grandes grupos de doenças.
Os avanços científicos e as inovações que vão - sistematicamente - aparecendo, modificarão, no espaço de uma década, radicalmente, o arsenal terapêutico disponível, com insondáveis consequências de toda a ordem: científicas, sociais e económicas.

Por outro lado, na senda do aquecimento global, são de prever situações nosológicas inesperadas, epidémicas, como p. exº., as doenças provocadas por vectores.
'The Lancet', prevê que até 2085, cerca de 50% a 60% da população mundial — algo em torno de 6 bilhões de pessoas — viverá em áreas de alto risco de transmissão de dengue (que, p. exº., já chegou à Madeira).
Outra situação será a malária que com toda a probabilidade voltará aos nossos campos. As "sezões" que prevaleciam nas áreas imundaddas (campos de arroz, p. exº.) estarão a caminho;
Nas áreas do sul do País, mais próximas do arco mediterrânico, será de prever o aparecimento de surtos de leishmaniase, etc.

É interessante todo este "vai-vem" de situações patológicas que, permitindo em termos técnico-científicos interessantíssimas especulações acabará por impossibilita qualquer planeamento a longo prazo...

Um bom assunto para ser tratado na Conferência de Economia da Saúde.
É-Pá

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