quarta-feira, novembro 21

Greve Geral


A greve nacional da FP, tem verdadeiros, qualificados e preocupantes fundamentos, contando com o apoio de múltiplas estruturas sindiciais.link link
Todavia, não vamos puxar cada um para o seu lado.
Há uma razão que nos atinge transversalmente e que consta do muppie convocatório.
Neste momento, todos podemos considerar-nos, de algum modo, atingidos na nossa DIGNIDADE.
Nunca tão poucos denegriram tantos!

No dia 30 de Novembro, evidenciemos o nosso protesto.
É uma greve justa e necessária.
É-Pá

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9 Comments:

Blogger tambemquero said...

Temos números que nos envergonham!

HIV: Portugal é 4º da Europa Ocidental com mais casos novos

Portugal é o quarto país da Europa Ocidental que mais casos novos de infecções por VIH diagnosticou em 2006, segundo o relatório anual do Programa das Nações Unidas sobre a doença.
No topo da lista surge o Reino Unido, com 8.925 novas infecções de VIH detectadas no ano passado.

Aliás, o Reino Unido mantém-se como um dos países da Europa Central e Ocidental onde o VIH/sida tem mais prevalência, tendo os novos casos da doença duplicado de 2001 para 2006.

Este aumento deve-se essencialmente às novas infecções entre os homens com relações homossexuais e a um aumento do diagnóstico de mulheres e homens heterossexuais que contraíram o vírus em países com elevados níveis de prevalência da doença, sobretudo na África sub-saariana e nas Caraíbas.

Na Europa Ocidental, França é o país que se segue ao Reino Unido, com 5.750 novos casos diagnosticados em 2006.

Depois surge a Alemanha com 2.718 casos e Portugal com 2.162 novas infecções por VIH.

Segundo o relatório da Onusida, apenas algumas regiões de Espanha e de Itália contribuem para estes cálculos reportando os dados.

Em todos os outros países da Europa Ocidental o número de novos diagnósticos é menor e as novas infecções apenas excedem as mil na Holanda.

Na Europa Ocidental, o VIH é transmitido essencialmente devido a relações sexuais desprotegidas e também por uso de equipamento contaminado entre consumidores de droga injectável.

No entanto, a ONU refere que esta última causa tem pouca representação, com excepção para dois países: Portugal e Espanha.

DD 21.11.07

3:46 da manhã  
Blogger Clara said...

Temos de inventar novas formas de protesto de reivindicação.
A Greve já era.

4:37 da tarde  
Blogger tonitosa said...

Clara,
Que novas formas? Qual a sua sugestão?
Em meu entender a Greve continua a ser a melhor arma dos trabalhadores. Assim saibamos fazer uso dela. Veja-se o que se passou ainda recentemente com a TAP/Pilotos e com a Valorsul. Se formos unidos seremos fortes, e com a AP parada não haverá governo que resista. Infelizmente não temos um fundo de greve que permita prolongar a greve por muito tempo, mas ainda assim vale a pena lutar. E se for devidamente organizada e por sectores, a greve poderá ter efeitos em dias sucessivos e por período mais longo.
Não podemos aceitar esta "patranha" com que agora o Governo nos quer levar à desmobilização prometendo que em 2009 os aumentos compensarão eventuais desvios da inflação em 2008. Nós já sabemos que 2009 vai ser o ano chave para o Governo mas temos que dizer, já e agora, BASTA!
Estamos cada vez mais pobres e não devemos mais aceitar sermos os pagadores da crise.

1:15 da manhã  
Blogger Unknown said...

mais uma greve à sexta feira... mais um fim de semana alargado!
não percebo estas datas, ou melhor até percebo mas não abonam muito em favor da credibilidade da FP.

3:46 da tarde  
Blogger e-pá! said...

Voltamos, com uma periodicidade já maçadora, tanto às greves da FP, como aos jogos florais do solstício (relatórios do TC sobre as contas do SNS).

Apresentam-se as contas (Aveiro, chegou a publicar no Portal?), enfeitadas de rasgados elogios à contenção global da despesa, misturadas com eloquentes enfatizações à capacidade de gestão das empresas, laudos à "agilização" nas respostas aos problemas, hossanas aos mais variados índices e indicadores, etc.
Um rosário de “bem-aventuranças” que nos “obrigam” a deixar de pensar em questões mesquinhas (quiçá politicamente incómodas) como, p. exº., a sustentabilidade do SNS.
E eis se não quando aparece o tal Tribunal de Contas, como uma fada – mal fadada - a estragar a festa.

Que não! Muitas coisas estão “gatadas”, como:
- Falta de transparência;
- Metodologia errada;
- Aumento das dívidas dos hospitais públicos,
- Agravamento dos prazos de pagamento a fornecedores;
- Agravamento dos resultados do Serviço Nacional de Saúde.

Mais, o TC caí em cima dos HH’s EPE por acumulação sucessiva de défice.
E, sacrilégio, vai ao ponto de afirmar que os resultados dos hospitais empresa não permitem tirar conclusões porque “não são de confiança”.
Razão parece ter o Dr. Francisco George… quando duvida de indicadores , estatísticas – enfim, de números.

Perante este quadro o MS consegue dizer que, apesar de tudo (e o tudo é o descalabro), não está descontente.
Esperava ouvi-lo dizer que na Somália a situação é pior!
Não!
Prefere avaliar os timmings do desempenho.
- Diz que não teve tempo de reformar!
- Diz que precisaria de 10 anos!
(nota: duas legislaturas e meia. Meia já teve - quem lhe "oferece" outras duas?)

Jacob pastor da mente e da poesia camoniana, para se desiludir, só precisou de 7 anos:
“Sete anos de pastor Jacob servia
Labão, pai de Raquel, serrana bela;
Mas não servia ao pai, servia a ela,
E a ela só por prémio pretendia.”

Afinal, o MS, o que anda a fazer?
A servir o SNS há 2 anos e meio, ou andamos atrás do "prémio"… de 10 anos, ou vivemos na crista do desassossego… na peugada da serrana, bela (valha-nos isso!)…

Bem, enquanto tentamos descobrir vem aí o 30 de Novembro...

11:02 da tarde  
Blogger tonitosa said...

Magistral estratega,
Qual é o problema? Sexta-feira não é um dia de trabalho?
E o Sábado e Domingo não são dias de descanso?
Será proibido aos trabalhadores fazerem greve à sexta-feira?
Esta, confesso, não entendi.

11:09 da tarde  
Blogger Unknown said...

Porque não fazer greve à quarta feira?
É um reparo estúpido até, da minha parte, mas parece-me que muitas das pessoas aproveitam-se e fazem um fim de semana alargado. Mas é como digo se calhar sou eu que sou desconfiado das pessoas. Não querendo por em causa a ideoneidade da maioria das pessoas que farão greve mas tenho a certeza que muitas, mais uma vez, se aproveitarão do fim de semana alargado.

Quando refiro que não abona a favor da credibilidade da FP o facto da greve ser numa sexta feira, digo-o porque a maioria dos Portugueses (isto não o podemos negar) tem má imagem dos funcionários públicos apelidando-os de tudo menos empenhados ou "trabalhadores" (não é a minha opinião digo-o já mesmo não sendo eu um funcionário público no sentido lato da palavra) pelo que mais uma vez se poderá criar uma reacção imunogénica contra a FP pela sociedade Portuguesa (espero que não como é óbvio).

4:01 da manhã  
Blogger e-pá! said...

Todavia, até a escolha do dia é motivo de acusação da FP.
E se não for à 6º. feira, e no dia que faz a ponte com o feriado, ou então no Natal, no Ano Novo, na Pascoa, no Verão...
Os sindicatos têm de fazer um pré-aviso de greve, que comunicam às entidades oficiais. Está lá o dia ou os dias em que haverá greve.

Que dizer dos ferroviários franceses que fazem greve há mais de 1 semana?
Que foram de férias?

A defesa dos direitos sociais mete tanto medo?
Será necessário, sistematicamente, "achincalhá-la"?

Ou, vamos continuar a ouvir o eterno paleio: a greve é um direito constitucional, o governo respeita a Constituição, mas...(este "mas" é fatal) os trabalhadores não têm motivos, etc.
A última qualificação que ouvi e deixou boquiaberto foi: a atitude dos trabalhadores em greve revela "má-fé"...
Estamos conversados!

12:27 da tarde  
Blogger Unknown said...

Caro e-pá nega que as greves, senão todas, quase todas são marcadas nessas datas? Que mensagem se quer passar para o resto da população portuguesa?
Não me diga que não ouviu já esse tipo de acusações que referi? Como percebe são acusações que são facilmente propagandeáveis e aproveitadas por todos que têm um mínimo de "ódio" aos funcionários públicos e óptimas para instigarem esses "sentimentos" em quem ainda não os têm.

E não usemos esse argumento falacioso dos ferroviários franceses fazerem greves de uma semana quando sabe que eles têm apoio monetário dos sindicatos, coisa que eu desconheço por cá, para poderem manter uma greve por uma semana, algo que eu julgo, senão impossível muito difícil de fazer por cá.

3:21 da manhã  

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