quinta-feira, novembro 8

Consulta Externa


A situação na Consulta Externa link e no restante ambulatório programado (CA, MCDT, HD) devia ter sido atacada com estratégia mais alargada e maior poder de fogo - alterar um pouco o financiamento (penalizar inapropriação SU e as 2ªs CE exageradas por ex), mudar a estrutura do hospital e constranger mais sob a forma de contratos internos e da fixação de objectivos, a forma de analisar e controlar, a forma de remunerar os profissionais,...
Se fizermos um paralelo com o NHS vemos como a mudança foi mais planeada, melhor organizada e controlada...
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Hermes

2 Comments:

Blogger e-pá! said...

1. Os HH's não constaram, nem constam, das prioridades de saúde deste governo, excepto para questões de gestão e orçamentais.
Não se organizaram, nos HH's, os cuidados ambulatórios, nem se cuidou de re-estruturarar os Serviços. Cada EPE fez como lhe apeteceu. Agora temos uma manta de retalhos. Provavelmente incapaz de colmatar e compatibilizar dificiências locais e regionais (já não falo nas nacionais).
A ideia é: os HH's aguentam tudo!
O pouco que se fez foi sob pressão política e incidiu sobre as listas de espera cirúrgicas.
O SIGIC, que parecendo um esforço enorme é, na verdade, só uma parte da questão.
Por isso, insisto que os HH's foram os parentes pobres da política deste MS, embora fossem também os mais penalizados em política orçamental. Foi aqui - e nas monstruosas dividas aos Laboratórios - que se evitaram orçamentos rectificativos.
Ganhámos, com isso, a "gestão biométrica".

2. De resto, nos cuidados ambulatórios - por maior esforço que se venha a desenhar e futuramente a desenvolver - o grande problema é, sempre o mesmo, a deficiente comunicação, geradora de bloqueios, ineficiências, desperdícios, etc.
Por isso, insisto que entre os CPS e os HH's tem haver sistemas integrados. Se não for a comunicação directa médico hospitalar/médico de família, ao menos que haja um circuito informático de dados, integrado e acessível.

3. Deve o MS pedir contas aos responsáveis pelo malogrado IGIF? Ou, não lhe definiu estratégias?
Ou, pior, não lhe deu meios?

4:02 da tarde  
Blogger tambemquero said...

A Disfunção Sexual e a Gata Borralheira

Se não houvesse preocupação de fixar prioridades poder-se-ia ter escolhido um qualquer outro dispendioso tema da agenda mediática: cirurgia de obesidade, correcção ortodôncia, luta contra a disfunção sexual eréctil, correcção cirúrgica da miopia ou outro importante e útil tipo de intervenção. Sem menosprezar os efeitos terapêuticos destes últimos, a prioridade conferida aos três programas escolhidos é indiscutível. Saúde Oral é a “gata borralheira” do SNS. Só timidamente, e muito recentemente, foi encarada e tornada possível por gerações de novos médicos-dentistas motivados e pela visibilidade dos efeitos devastadores de uma gravidez sem acompanhamento de saúde dentária. A vacina contra o VPH foi de evidência muito recente, mas irrefutável. Muito dispendiosa, benefícios a colher só daqui a 20 anos, mas identificáveis, palpáveis e possíveis, ao nosso alcance.

DE 08.11.07
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6:32 da tarde  

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