CC, o inabalável
Neste ano que termina, Correia de Campos foi o grande protagonista no sector da Saúde. O filme (take II) mostrou um anti-herói determinado, de espada em riste, disposto a usá-la sempre que necessário, até na sua própria casa.
Determinou o encerramento de maternidades por todo o País, acabou com vários SAP, algumas Urgências, estabeleceu taxas moderadoras para internamentos e, em troca, acenou ao povo com uma mão bem cheia de USF. A população ficou à espera de um esclarecimento que nunca chegou a acontecer e, em vez do diálogo, houve guerra. Correia de Campos não se deixou abalar e prosseguiu a sua missão.
Em 2007 o governante investiu também contra os médicos. A obrigatoriedade do controlo electrónico de assiduidade, a proibição de acumular cargos directivos no público e no privado e a publicação de uma circular que determina a aplicação da lei da mobilidade aos hospitais foram algumas das medidas controversas. Mais uma vez, o ministro não vergou e não se prestou a muitas explicações.
Numa das suas recentes aparições em público, quando apontado como um dos ministros mais remodeláveis, responde que não é «daqueles que se queixam e que se afirmam cansados de estar no Governo» e diz mesmo que, em 2008, os comentadores políticos «terão de enfiar alguns barretes».
Depois de tantas batalhas travadas, este «último dos moicanos» merece um elogio pela perseverança. A ver vamos se alguns sapos terão de ser engolidos ou se António Correia de Campos, o inabalável, cairá finalmente da cadeira.
TM, teresa mendes 31.12.07
Determinou o encerramento de maternidades por todo o País, acabou com vários SAP, algumas Urgências, estabeleceu taxas moderadoras para internamentos e, em troca, acenou ao povo com uma mão bem cheia de USF. A população ficou à espera de um esclarecimento que nunca chegou a acontecer e, em vez do diálogo, houve guerra. Correia de Campos não se deixou abalar e prosseguiu a sua missão.
Em 2007 o governante investiu também contra os médicos. A obrigatoriedade do controlo electrónico de assiduidade, a proibição de acumular cargos directivos no público e no privado e a publicação de uma circular que determina a aplicação da lei da mobilidade aos hospitais foram algumas das medidas controversas. Mais uma vez, o ministro não vergou e não se prestou a muitas explicações.
Numa das suas recentes aparições em público, quando apontado como um dos ministros mais remodeláveis, responde que não é «daqueles que se queixam e que se afirmam cansados de estar no Governo» e diz mesmo que, em 2008, os comentadores políticos «terão de enfiar alguns barretes».
Depois de tantas batalhas travadas, este «último dos moicanos» merece um elogio pela perseverança. A ver vamos se alguns sapos terão de ser engolidos ou se António Correia de Campos, o inabalável, cairá finalmente da cadeira.
TM, teresa mendes 31.12.07
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