OE, eleição órgãos sociais
Dia 13 de Dezembro têm lugar eleições para os orgãos sociais da Ordem dos Enfermeiros.
Concorrem três candidatos: Enfermeiro José Azevedo, afecto ao PSD, como fez questão de demonstrar em carta dirigida aos eleitores link link; Enfermeiro Carlos Folgado link e Enfermeira Maria Augusta de Sousa link, que apoio pela consistência e inteligência do seu projecto para a enfermagem portuguesa e para o SNS. link
Concorrem três candidatos: Enfermeiro José Azevedo, afecto ao PSD, como fez questão de demonstrar em carta dirigida aos eleitores link link; Enfermeiro Carlos Folgado link e Enfermeira Maria Augusta de Sousa link, que apoio pela consistência e inteligência do seu projecto para a enfermagem portuguesa e para o SNS. link
Só a Lista D, de Maria Augusta de Sousa concorre a todos os orgãos nacionais.
Na sexta-feira passada apareceram rumores na comunicação social sobre uma eventual impugnação das eleições, por parte do candidato Carlos Folgado link, alegando irregularidades inexistentes. Estas eleições estão assim marcadas por polémica e aceo debate público. Nunca como agora foi tão discutido o posicionamento da enfermagem no seio do SNS. link
Susana
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Inspirada no tema da Presidência Portuguesa da União Europeia (UE) "Saúde e Migrações", a Ordem dos Enfermeiros (OE) realizou um inquérito para analisar as características socioprofissionais dos enfermeiros estrangeiros a trabalhar em Portugal, que envolveu 276 profissionais, dos 2223 enfermeiros estrangeiros que exercem no país.
O estudo refere que 28 por cento dos inquiridos admite ter-se sentido discriminado por parte de colegas de trabalho, 27 por cento dos quais dizem que essa situação aconteceu mais de dez vezes ou frequentemente.
"A discriminação por parte de colegas de trabalho tende a ocorrer mais vezes e de forma mais repetida", sublinha o estudo, adiantando que esta situação pode ser explicada com a proximidade existente entre os profissionais.
Dois terços dos enfermeiros estrangeiros consideram existir diferenças consideráveis entre a prática de enfermagem em Portugal em relação com o seu país de origem, adianta o estudo.
Sobre as dificuldades de adaptação aos termos técnicos da enfermagem portuguesa, 35 por cento referem ter sentido dificuldades, sendo que 11 por cento admitem que ainda actualmente as sentem.
Por essa razão, mais de 47 por cento afirmam ter frequentado formação em língua portuguesa. Entre os profissionais que dizem não ter tido aprendizagem linguística, mais de 37 por cento assumem que isso influenciou a sua prática profissional.
O estudo revela que entre 2000 e 2004 o número de enfermeiros estrangeiros registados em Portugal aumentou cerca de quatro vezes.
Desde 2004, o número estabilizou, mostrando uma ligeira tendência para o declínio.
Mais de um terço dos inquiridos (38 por cento) afirmam querer sair de Portugal, sendo que 56 por cento dizem pretender fazê-lo nos próximos cinco anos.
Os dados preliminares do estudo realizado durante os meses de Julho e Agosto, que será divulgado no final do mês, revelam ainda que fora do âmbito do trabalho, um em cada cinco enfermeiros já sentiu dificuldade para contrair um empréstimo, arrendar ou comprar casa.
"O preço da renda aumenta quando ouvem uma pronúncia estrangeira", "os bancos pedem um fiador português" e "ainda não tenho cartão de utente" são alguns dos exemplos de dificuldades relatadas pelos enfermeiros.
Segundo dados da OE, dos 2223 enfermeiros que trabalham em Portugal, a maioria (1682) são mulheres e têm idades compreendidas entre os 21 e os 35 anos.
Quanto à distribuição por nacionalidade, os enfermeiros espanhóis lideram a lista dos enfermeiros estrangeiros (66 por cento) registados na OE.
As principais razões que os trouxeram a Portugal prendem-se com o desemprego no país de origem e a aquisição de experiência profissional.
A esmagadora maioria (86 por cento) disse estar satisfeita com a decisão de vir para Portugal, sendo que o tempo médio de permanência no país é de cerca de dois anos e três meses. O período mais curto verificado é de um mês.
O estudo observa a importância da estabilidade pessoal ou familiar, dado que quase metade dos enfermeiros migrantes é casada, sendo que 52 por cento com cidadãos portugueses.
No que respeita aos acidentes de trabalho, o estudo verificou que um em cada três enfermeiros já sofreu pelo menos um.
Questionados acerca do tipo de acidente, mais de 73 por cento referem a ocorrência de picadas com agulhas e os restantes afirmam ter sofrido problemas musculares ou esqueléticos e episódios de violência por parte dos doentes.
O inquérito foi enviado a todos os enfermeiros estrangeiros registados em Portugal, tendo sido recebidas 276 respostas dentro do prazo estabelecido, o que representa 12 por cento da população analisada.
jp 11.12.07
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