Incertezas (2)
(...) Entretanto, por cá, as circunstâncias instalaram, desde o Verão, grandes incertezas quanto ao futuro das lideranças das forças do SNS incluindo o destino do poder nas Ordens dos Médicos e dos Enfermeiros. PKM 13.12.07 link link
Mas em algum lado do artigo o Prof. Paulo Moreira fala de remodelação do ministro da saúde? Ou sou eu que estou a ver mal? Os comentários, aqui no blog e no diário económico é que estão a fazer essa interpretação. martinha
Vamos lá a esclarecer, uma situação que é tratada com "pinças" no meio da gestão e administração da Saúde, mas é comentada à boca farta, sem qualquer tipo de veneno (o PSD tem de ter alguém), no meio médico:
O Prof. PKM é (ou não!) um dos "pensadores e fazedores" da política de Saúde do PSD?
ou,
alguém acredita que o "barco" está entregue à Zita Seabra?
Nota:
Tal facto não obriga PKM a ser "inimigo" ou a dizer mal do Prof. Correia de Campos.
Uma coisa é ser seu colega na ENSP, outra será vê-lo ministro.
Privilegiar o duradouro em relação ao efémero é uma atitude avisada, para quem prepara o futuro (julgo eu, distante).
Mas em algum lado do artigo o Prof. Paulo Moreira fala de remodelação do ministro da saúde? Ou sou eu que estou a ver mal? Os comentários, aqui no blog e no diário económico é que estão a fazer essa interpretação. martinha
Vamos lá a esclarecer, uma situação que é tratada com "pinças" no meio da gestão e administração da Saúde, mas é comentada à boca farta, sem qualquer tipo de veneno (o PSD tem de ter alguém), no meio médico:
O Prof. PKM é (ou não!) um dos "pensadores e fazedores" da política de Saúde do PSD?
ou,
alguém acredita que o "barco" está entregue à Zita Seabra?
Nota:
Tal facto não obriga PKM a ser "inimigo" ou a dizer mal do Prof. Correia de Campos.
Uma coisa é ser seu colega na ENSP, outra será vê-lo ministro.
Privilegiar o duradouro em relação ao efémero é uma atitude avisada, para quem prepara o futuro (julgo eu, distante).
É-Pá
Etiquetas: E-Pá
6 Comments:
Caro epá, ,
Acho que é apenas medo do desconhecido e, eventualmente da diferença, que gera estes comentários ácidos sobre uma pessoa. Percebi pela leitura dos 'posts' que foi um comentário inicial da helena que iniciou outros comentários que acabaram, como sempre, na 'fulanização' que já mete dó. Pensei que o xavier não fosse mais introduzir extractos dos textos de PKM ou, se de facto há interesse em discutir ideias, que fizesse um esforço em manter a discussão e evitar a fulanização.
As especulações do epá demonstram apenas que até as pessoas inteligentes cedem às emoções nas suas análises. Para tratar esse descontrole emocional ,que prejudica a sua missão neste blog, posso recomendar-lhe um psicanalista amigo. Não odeie as pessoas que também ousam pensar. As suas ideias não são as únicas válidas e, porventura, interessantes.
Este 2º "momento" dedicado às “incertezas” (infelizmente, alimentadas ontem pelo Prof. Marcelo na RTP), conforme promovido pelo xavier, poderá servir para esclarecer um aspecto evitando os comentários fulanizados do anterior:
- De uma forma simples e objectiva, só idiotas pespegados, totalmente desconhecedores das pessoas e, sobretudo, das suas ideias escritas é que podem circular o ‘boato’ de que PKM é “um dos "pensadores e fazedores da política de Saúde do PSD”. Mas o PSD tem alguma ideia para a política de saúde nacional? Só se for essa analogia que pretendia fazer, caro e-pá. Se a ‘classe médica’ faz esse comentário (“à boca cheia”) é porque está muito mal informada e não admira por isso que seja apanhada de surpresa... constantemente…
As palavras, leva-as o vento. Nos dias que correm, as palavras leva-as este blog. São as acções que contam. Não podemos julgar as do e-pá, nem da helena, porque são anónimos.
Enfim, infantilidades que se desculpam com empatia porque correspondem à quadra natalícia. Esperemos pelo Carnaval.
Desejo a todos um Bom Natal e um Ano Novo cheio de Energia para todos e, sobretudo, para o Sr. Ministro da Saúde em 2008 o Prof. Correia de Campos!
PS: recomendo as colectâneas dos meus filmes. São bastante educativas para quem sofra de traumas de infância e frustrações do foro psicanalítico incluindo actos falhados e fobias de partidos maus e sociedades secretas que, em Portugal, não são mais que agências de empregos falhadas.
É precisamente o respeito pelos seus textos que me leva a referí-los aqui na SaudeSA.
Não há fulanização.
Tenho abordado este seu último trabalho com inúmeros colegas e amigos. Todos são unânimes em concordar que o texto faz alusão à "incerteza" da continuidade de CC como ministro da saúde. Será lícito sempre fazer essa interpretação.
Creia, prof. PKM, que não há nenhuma intenção ou conspiração organizada contra si. Os comentários que aqui têm sido feitos são ajustados à forma como o professor faz política. Como alguém aqui referiu, tentando esconder a mão. Num jogo demasiado óbvio.
Um Bom Natal para si também.
Caríssimo Professor,
Não sei bem como começar… porque, na realidade, não sei:
- se estou a dirigir-me a um realizador da 7ª arte (Woody Allen),
- ou a um artista da lide brava (Manolo).
Mas, antes de tudo, tenho de agradecer-lhe os cuidados que manifestou em relação à minha saúde, disponibilizando-se para me ajudar. Como é óbvio, pode contar, neste assunto, com a minha disponibilidade recíproca. Espero que esteja a passar bem.
Na verdade, a pergunta que resolvi fazer, no seguimento de uma troca de comentários sobre um seu artigo que sublinhava “incertezas” (estou de acordo com a interpretação do Xavier), com a estricta finalidade de acrescentar alguma coisa de novo à discussão, essa pergunta (repito), teve direito a uma reacção não sei se apopléctica, se histérica.
No estilo futebolístico de que a melhor defesa é o ataque.
Não me leva a entrar nesse estilo de “idiotas pespegados”, entenda-se médicos, ou como remata esse parágrafo: “Se a ‘classe médica’ faz esse comentário (“à boca cheia”) é porque está muito mal informada e não admira por isso que seja apanhada de surpresa... constantemente…
Muito obrigado pela límpida expressão dos seus sentimentos. Se procedesse com essa clareza no DE, estaríamos entendidos.
Porque, na verdade, no aspecto fulcral (a que se referia a tal pergunta que tanto o incomodou) não houve tanta determinação.
Só uma velada crítica de que o PSD não tem política de Saúde. Esperemos…
O Prof. PKM não pode ter a pretensão de querer cultivar a extravagância ou a originalidade do grande cineasta e realizador que, numa entrevista à revista alemã "Die Zeit", assumiu ser a escrita – para ele - uma forma de terapia. “Quando não escrevo sinto-me mal”, afirmou.
Portanto, o Prof. ao tenta passar essa imagem, ilude-se, porque que ninguém acredita.
O Prof. não escrevendo, por “hobby terapêutico” (julgo eu, apesar dos seus conhecimentos nos meios da psicologia), escreverá por outros motivos. E como estamos na área da Saúde, o Prof. não pode pensar que “tudo” o que produz de literário pode ser asséptico. Há inúmeros materiais que se podem submeter à assepsia.
Mas homens, pessoas, gente - Não! Têm cor, sentimentos, afectividades, agem, etc.
Caro Prof. PKM:
Não tenha a veleidade, nem gaste tempo, querendo incutir a ideia que os seus escritos no DE, não tem leitura política.
Deveria ser mais arguto e mais justo a julgar as aptidões dos “outros”.
Ninguém acredita que o debitado texto das 5ªs feiras seja a ciência pura, inócua, incolor e inodora. Uma espécie de "Health Manegement" encerrado numa torre de marfim, alheio ao Mundo.
Caro Professor: o problema é que todos temos mais do que um percurso. Pelo menos dois: um visível que estampamos nos currícula, outro oculto, que a sociedade não deixa de inscrever na individualidade e na personalidade e de apreciar.
E, por hoje, ficamos por aqui (não acredite que a “classe médica” está tão mal informada), e
Boas Festas!
Caros Woody allen e e-pá (o manolo deve ser uma terceira pessoa),
Zangaram-se outra vez?
e-pá,
Será que o Prof Paulo Moreira não pode ser independente? Na sua forma de ver, as ideias da Organização Mundial de Saúde e o paradigma do Saúde para todos no Século XXI, defendidas insistentemente pelo Prof. PM, são as ideias para a política de saúde do PSD?????? que grande descoberta com que o e-pá nos brindou. O e-pá não percebe que Prof. PM podia perfeitamente ser parte de um governo PS como de um governo PSD como de uma coligação com o BE ou até com o PCP? E com esta ideia só fica chocado quem não conseguir ver para além das clientelas partidárias de que o e-pá, aliás, parece fazer parte. De qualquer maneira, podemos perguntar: Será que se ele ficar de vez cheio destes estranhos ataques e deixar de escrever no diáro económico ficamos todos a ganhar? o e-pá ficaria mais satisfeito? Talvez seja melhor propormos isso aqui no saudesa. Pode ser que ele leia e desista. Nem falta gente a escrever com conhecimento de causa sobre a saúde. A começar pelo próprio e-pá.
woody allen,
Não acredito que seja quem dizem.É um brincalhão que decidiu pregar uma partida ao e-pá e ao Prof PM, com certeza.
Mas cuidado. O e-pá quer pôr a classe médica contra o Prof. PM. Deturpou, como todos vemos ao ler os comentários, o facto de que os 'idiotas pespegados' a quem se referiu o woody allen eram apenas o e-pá e a helena! A menos que o e-pá representasse aqui a classe médica. Mas como, de certeza absoluta, não é o caso, o e-pá quis apenas dizer que não vestia a carapuça de 'idiota pespegado'. E tem razão. O epá parece ser boa pessoa e só se mete com o Prof Paulo Moreira para animar o blog.É a função de animador. Tal como há animadores culturais e animadoras nas discotecas, também há animadores dos blogues.
É Natal. É tempo de perdoarmos as ofensas, descansarmos e, em Janeiro, continuarmos a discutir sobre as soluções para as melhores opções para salvarmos o SNS. Contamos com o e-pá e,porque não, com o woody allen. E, já agora, esperamos também contar com a certeza da continuidade do actual Ministro da saúde.
No fim desta brincadeira, o artigo do Prof. PM alerta para a incerteza na continuidade da política de modernização da administração pública em inglaterra iniciada por Tony Blair. E em Portugal? há uma política de modernização da administração pública que valha a pena continuar? essa é que parece ser uma questão que valia a pena discutir. Não fosse a helena e o e-pá terem tulhido a coisa de especulações despropositadas.
Marcelo Rebelo de Sousa, como é seu timbre, no seu último programa, não deixou de lançar o habitual sobre alvos seleccionados.
Desta vez, coube a sorte, ao ministro Correia de Campos.
Além de o incluir no pacote de uma eventual próxima remodelação ministerial, referiu que o ministro da saúde tem limitado a sua acção governativa a deitar abaixo o que estava feito.
Não havendo obra reformista implementada digna de nota.
Supondo que o professor martelo estava de boa fé, não posso deixar de lamentar tamanha ignorância.
O professor martelada desconhece a reforma dos CSP? da rede de cuidados continuados? da liberalização das farmácias? do alargamento da empresarialização dos hospitais do SNS?
Com fazedores de opinião desta natureza estamos entregues aos bichos.
Pelos vistos, há mais candidatos
Caro Pokemon:
Eu não pretendo, não tenho competência, nem autoridade para pôr a classe médica contra, ou a favor, do Prof. PKM.
Agora, caro Pokemon, tem de escolher:
- ou tem concepções restritivas e, sendo assim acha que o "boato" (chamemo-lhe assim) circulou entre o "e-pá!" e a "helena" e os dois são os tais " 'idiotas pespegados';
- ou, como no comentário inicial se afirmava o dito "boato" circula no meio médico, então, seja abrangente, e os 'idiotas' são o meio médico, logo, muitos.
Sejamos claros e francos. O Prof. PKM não é a centralidade da expressão cientifica da Saúde em Portugal, nem ninguém nutre qualquer "ódio de estimação" sobre a sua pessoa ou os seus escritos.
O Prof. PKM é professor na ENSP e estará lá bem.
O Prof. PKM escreve ou fala sobre Saúde em diversos locais e diferentes ambientes:
no DE, publica livros, integra a formação de cursos para médicos, etc.
A sua actividade profissional interessa, genericamente, aos médicos, exactamente por isso:
- porque se debruça sobre a temática da Saúde.
Mas, devo reconhecer que prof. PKM, já interessou, particularmente, aos médicos. Quando?
Foi quando pertenceu a Comissão sobre a sustentabilidade do SNS. E sobre o seu desempenho não vou tecer comentários. Já o fiz na devida altura.
Mas é natural que, nessas especiais funções, os médicos procurassem saber quem era o Prof. PKM.
Porque o seu posicionamento político não era - como facilmente se depreende - indeferente em relação aos objectivos da Comissão que integrou. E não adianto mais.
De resto, tudo bem.
Continuarei a ler com interesse e curiosidade, de acordo com as minhas disponibilidades, tudo o que puder e achar interessante referente à Saúde, prof. PKM, incluído.
Não há "zangas"...nem questões pessoais.
De resto, voltando ao campo da pessoalização, da personalização ou da fulanização espero que lhe agradeçam o (desnecessário) esforço que se prontificou fazer para tentar moderar uma controvérsia caseira, em minha opinião, pouco relevante.
Um Bom Natal!
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