terça-feira, janeiro 29

Conseguiram!




O primeiro ministro solicitou, esta terça-feira, ao Presidente da República a exoneração dos ministros da Saúde, Correia de Campos, da ministra da Cultura, Isabel Pires de Lima, e do secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, João Amaral Tomás link link link

24 Comments:

Blogger saudepe said...

Um grande abraço para o nosso professor.

4:36 da tarde  
Blogger Vivóporto said...

Não sendo profeta, já há muito tempo que antevia este desfecho.Por achar que não valia a pena bater um morto (político), e nada mais ter a acrescentar sobre uma política toda ela errada, assente em pressupostos de arrogância, mentira e hipocrisia, limitei-me a apostar com amigos a queda iminente de CC, de que só eu parecia não duvidar. CC foi uma fraude a todos os níveis, inclusivé a nivel pessoal, mas sobretudo a nível político. Por pouco não arruinava a vida de Sócrates. Ainda bem que Sócrates reconheceu a tempo, que em política, a teimosia equivale a suicídio. As últimas vaias, acordaram-no a tempo.
CC foi um erro de casting desde muito cedo. Só não via quem não queria ver. A maior parte das vezes, em dicussões estéreis, como as que aqui se instalaram no Saudesa, sobre a competência política de CC, como disse, alguém , o mais inteligente cala-se.
CC deve ir rever, a correr, os seus apontamentos, especialmente a Carta do Amigo António. Já não vai servir-lhe de nada, ao menos, porém, que lhe sirva de remorsos para o que devia ter feito e não fez, para o que devia não ter feito e fez, para as muitas alarvices que disse, para a falta de consideração que teve pelas pessoas, inclusivé para os amigos, em muitas situações.
Não fez história, não ficará para a história, dele não se dirá que «a história o absolveu». Tive pena, mas defraudou-me completamente. Não esteve à altura dos pergaminhos que tinha e do estatuto que lhe reconhecia(mos).
Apetece, no entanto, dizer:
Que vá pentear macacos!

5:04 da tarde  
Blogger Joaopedro said...

CC caiu como um bom guerreiro: no campo de batalha.

5:36 da tarde  
Blogger Hospitaisepe said...

O Cavaco Silva e o professor Martelo é que mandam nesta porra!

José Sócrates é apenas o moço de recados do presidente Aníbal.

5:42 da tarde  
Blogger tonitosa said...

É a vida!...
Finalmente os médicos conseguiram dar alta a CC! Foi uma alta programada e com custos elevados. Mas nada de preocupações. Os Cuidados Continuados estão a funcionar em pleno e certamente haverá uma vaga à sua espera para poder convalecer.
Não se pôde fazer melhor; houve que aguentar; muitos continuarão a sofrer as conseqências de uma política do quero posso e mando deste ex-ministro da Saúde.
Mas acima de tudo, neste momento a minha solidariedade vai para todos os "órfãos" que deixa. Muitos deles passarão a escrever no Saúde SA a "preto e branco" e não faltarão as "carpideiras".
Na verdade aquela aparição ontem na assinatura de um protocolo, que mantém aberto o SU do H. de S. J. da Madeira, já deixou no ar uma "espécie de canto do cisne".
Correia de Campos já não servia a política do Governo, sobretudo quando tantos "acidentes" a todos deixam dúvidas sobre a qualidade da assistência e a justeza das mudanças.
De Ana Jorge são naturalmente de esperar ideias e prática novas, sobretudo na forma de lidar com os profissionais da saúde e na sensibilidade para os verdadeiros problemas das populações.
Como dizia António Vitorino a política da Saúde deste Governo foi capturada pelo "défice".
Esperemos pois para ver o que vai mudar na política de saúde do Governo com Ana Jorge no Ministério.
Há muito para fazer...mas há que fazê-lo construindo e não, como até aqui, apenas fechando serviços.
E as reformas a efectuar não podem ser feitas de costas voltadas para os profissionais e muito menos, como fez CC, procurando dividir os profissionais do sector.

5:51 da tarde  
Blogger cardeal patriarca said...

Escusava de ter sido assim.
Devia ser humilde, ter aprendido politica durante todos estes anos e foram muitos em que fez política.

Conseguiu o impensável: motivar autarcas em bloco; desmotivar médicos de forma generalizada; fazer ganhar eleições na área da saúde, a quem se mostrasse mais contra o ministro; tudo porque acolitado por um Grupo fechado às verdades que só eles vêem, queixoso de mais ontem, arrogante de mais hoje.

Acabou.
A partir daqui a Saúde vai estar na mão de políticos - é um assunto demasiado sensivel para ser deixado a aprendizes de feiteceiro com o rei na barriga.

Foram maus de mais e derrotam politicamente qualquer um que os queira por dirigentes.

8:19 da tarde  
Blogger e-pá! said...

Deixaram de existir notícias prematuras da sua morte.

Nascem, agora, histórias de uma morte anunciada.
O Homem, teria, com uma inabilidade gritante, afrontado o SNS.
Repudiar o SNS - não, porque é deselegante e falso.
Os pais do sistema, os guardiães do templo, sentiram-se ultrajados.
O apóstata foi condenado a sair.
Entre o olhar cúmplice, o impotente e expectante da população.
Vilipendiado pelos poderes paroquiais, mordido pelos edis e perseguido pelos vilões.

O que levou um homem culto inteligente e lúcido a arrostar com uma situação tão adversa?
A capacidade de resistir, portanto, a dignidade de existir, a convicção científica, a vontade de mudar.
A sua declaração de abandono do cargo para “restaurar a confiança no SNS” é confrangedora, para não dizer auto-flageladora.
Ninguém gosta de ser – para o próprio – um palhaço.
A situação estava a escorregar para o circo político onde se erguia a pira para o imolar.
Em algum lugar li que o pecado original, isto é, a maçã que Eva ofereceu a Adão é mera uma figura de retórica. Se lhe tivesse estendido uma serpente, este comê-la-ia na mesma. A política é isto.

Pessoalmente, para António Correia de Campos:
Do que te conheço, da velha casa coimbrã onde ambos aprendemos a ser homens (co-repúblicos), da separação geográfica que a vida reservou, dos esparsos almoços campestres onde descontraidamente nos encontrávamos com amigos comuns, dos “centenários” da Rua da Matemática que foste paulatinamente faltando, do murete que o exercício do poder inevitavelmente ergueu entre nós, mas nunca nos impediu de, ocasionalmente, conversarmos abertamente, aguerridamente e de esgrimirmos duramente argumentos, sem nos refugiar-nos em “parlapiers”, baratos, reverentes e obrigados, do tipo “pecos-pecos”.
Das farpas, leais e contundentes que, frequentemente, te fui lançando no SaudeSa e, fundamentalmente, o terrível labéu que o Tribunal de Contas te lançou sobre as contas do MS, que julgavas imaculadas...
E dos penosos momentos em que exteriorizaste uma manifesta incapacidade de lidar com a política urdida por “apparatchiks” e serventuários;
Finalmente quando manifestaste a impossibilidade de encaixar as rasteiras políticas sociais (ditas modernas), quando senti que não eras capaz de discutir à mesa, em plena Bairrada, com o Prof. Litério, entre os fumos de um leitão assado e o estourar de vinho espumoso, as urgências de Anadia …
Senti…
Que tinhas cancelado a tua liberdade em prosseguir, isto é, que estavas sendo empurrado para uma lide de cernelha quando a sua maestria é pegar os bois pelos cornos...
Pior, nunca acreditei que a tua próxima cena fosse um episódio de palhacite aguda...

Por isso, um merecido descanso em Torredeita e bom regresso a ENSP. Em Maio, encontramo-nos?

10:14 da tarde  
Blogger Clara said...

Penso que todos esperávmos este desfecho.

Sousa Tavares é um jornalista inteligente.
Hoje à noite na TVI não embandeirou em arco como o fizeram muitos dos seus colegas. Foi prudente nos seus comentários.
Sócrates mostrou do que é capaz: Abandonou um companheiro de luta debaixo de fogo para salvar o coirão.
A política de CC é correcta.
Sócrates foi incapaz de arriscar o quer que fosse.
Vamos ver o que aí vem...

10:16 da tarde  
Blogger xavier said...

Acertadíssima esta análise de Vital Moreira:

Remodelação
O afastamento do Ministro da Saúde na esperada remodelação governamental constitui uma clara vitória da rua, do aparelho do PS e da oposição. Decididamente é impossível fazer reformas contra os interesses estabelecidos, contra as visões localistas e contra o clamor demagógico dos média.
Resta esperar que a reforma do SNS que Correia de Campos concebeu e iniciou - absolutamente necessária para a sua sobrevivência - não fique pelo caminho, para gáudio dos que apostam sobretudo na sua insustentabilidade. Mas o mais prudente nestes cenários é temer a contra-reforma...
Aditamento
Bem gostaria de saber, mas é fácil adivinhar, o papel que os interesses da indústria e do comércio farmacêutico, a quem Correia de Campos cortou um bocado dos seus fabulosos proveitos, teve na óbvia campanha de "assassínio político" do ex-Ministro da Saúde. Como é bem sabido, os interesses não dormem...
Vital Moreira, Causa Nossa

10:33 da tarde  
Blogger xavier said...

Como JPP viu a remodelação:

Substituir o Ministro da Saúde neste momento é um grande sinal de fraqueza do Primeiro-ministro. A Ministra da Cultura há muito que era irrelevante estar lá ou não, por isso não conta para nada. Na verdade, a remodelação é só de um ministro e dá um sinal aos outros que acabou o período em que o Primeiro-ministro era indiferente aos assobios e a Manuel Alegre. Os manifestantes da rua, os assobiadores da CGTP e Manuel Alegre é que fizeram a remodelação. Mau sinal.
JPP, Abrupto

10:41 da tarde  
Blogger Vivóporto said...

Há pessoas que nos surpreendem pela positiva. Têm sido o que sempre foram, frontais, lutadores, corajosos e coerentes. Outros surpreendem-nos pela negativa, são ínvios, acomodados e incoerentes. Manuel Alegre está no primeiro caso, Vital Moreira, no segundo. É confrangedor ler o que Vital Moreira escreve desde que saiu do PC. Nunca mais se fez respeitar. Mais uma fraude. Haja Deus!Com que então a rua, agora, não tem direito a ter voz!?

11:15 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Infelizmente, conseguiram. Apesar de ser raro, concordo com as análises de Pacheco Pereira e de Vital Moreira. Desejo sorte à próxima Ministra e espero que as reformas iniciadas continuem. Mas duvido. Sócrates deixou cair o seu Ministro, cedeu ao saudosismo romântico, às manobras do aparelho do PS e às corporações. É o país que perde mais uma oportunidade.

11:35 da tarde  
Blogger Joaopedro said...

Pais Atrasado

A populaça. Os edis. Mães de Bragança. Figuras do clero. Senhores da terra. Corporações de bombeiros. Pessoal dos SAPs. Litério. Menezes. Martelo. Aníbal e Maria. O senhor Alegre. Jerónimo & Louçâ. Pedro Nunes e a adjunta, Manuela Arcanjo.O Cordeiro. Todos rejubilaram com a notícia.

Nosso senhor fez questão em juntar-se à festa. Nesta terça feira santa.

As ambulâncias vão passar a chegar a tempo e horas. As Urgências não vão falhar. As crianças vão nascer todas nas maternidades. Os doentes não vão mais cair das macas. Os medicamentos não vão faltar. As listas de espera não vão custar.

Se não fosse a queda das vendas e das audiências dir-se-ia estarmos perante um novo milagre de Fátima.

11:39 da tarde  
Blogger Joaopedro said...

Nunca ninguém teve a coragem de dizer ao Vivóporto que ele é um ressabiado oportunista.

11:43 da tarde  
Blogger ochoa said...

Sócrates saiu-se muito mal.
Depois do aeroporto de Alcochete, começo também a pensar que o primeiro ministro, muito antes do que era previsto, tornou-se moço de recados do presidente da república.

O tempo vai dar razão a Correia de Campos.

Do mal o menos, não apanhámos com o Adalberto.

Ficámos todos a saber quais são os limites da reforma.

12:12 da manhã  
Blogger Pela livre abertura de farmácias said...

A filha de Cavaco é de farmácia, a nora também, o filho de Eanes, a mulher do Freitas, do Seguro, do Lelo...
Até do Taveira e do Pimenta Machado.

12:17 da manhã  
Blogger tambemquero said...

Um apagão temporário

Reconheço que há gostos para tudo, mas deve ser difícil sustentar que, com esta ligeira cosmética, a qualidade do Governo melhora substancialmente.

Pelo lado das entradas, os novos ministros são tudo menos políticos com grande experiência nos departamentos que lhes foram entregues. Ana Jorge é praticamente uma desconhecida. António Pinto Ribeiro é com certeza um homem inteligente e culto, mas não se lhe conhece inclinação para a gestão da Cultura. Compreendia-se melhor que lhe entregassem a Justiça, por exemplo. Já quanto a Carlos Lobo, por causa da sua formação e do seu conhecimento da prática, pode introduzir finalmente a sensibilidade política necessária para se perceber que é insustentável o grau de conflitualidade entre os contribuintes e o Estado. Mas trata-se sempre de substituir um técnico por outro. Do lado das saídas, há um sinal preocupante. Pela primeira vez, verifica-se uma baixa no campo dos que representavam a faceta determinada e ousada do Governo. Há obviamente ministros com a credibilidade em baixa por causa das ‘gaffes’, por causa de equívocos, por causa das contradições. Mas Correia de Campos era impopular por ser corajoso, por tomar decisões, por assumir escolhas, qualquer que seja o juízo que fazemos sobre o respectivo valor. A sua retirada é simbólica, por isso: em breve se verá passar de moda o discurso das reformas, do afrontamento, da ruptura e da determinação. Tirando o caso de Carlos Lobo, os novos governantes vão ter que aprender. Dá ideia que Sócrates preferiu um apagão temporário na Saúde e na Cultura: se tudo correr bem, haverá muita reflexão, muito estudo, muito diagnóstico, mas também discrição e tranquilidade. Não é disso que se vive em vésperas de eleições?
António Lobo Xavier, DE 30.01.08

12:38 da tarde  
Blogger tambemquero said...

Dou o benefício da dúvida, mas temo que a cedência à esquerda não compense o desastre comunicacional em que Correia de Campos se transformou. Morreu pela boca e foi uma sorte não ter sido afastado a meio de uma entrevista…
Ricardo Costa, DE 30.01.08

12:39 da tarde  
Blogger helena said...

Esta tropa fandanga não merece um ministro com a competência e as qualidades de servidor público de CC.

O povo português gosta de poetas, dolce far niente, tipo Manuel Alegre, lança bocas, sempre do contra, mas vivendo à sombra do orçamento do Estado.

Sócrates põe em risco o futuro do SNS para salvaguardar resultados eleitorais.

A cobardia e pulhice políticas nunca estiveram tão bem representadas como com o homem de plástico.

4:04 da tarde  
Blogger helena said...

Palhaçadas do Homem de Plástico

O primeiro-ministro, José Sócrates, garantiu hoje que mantém as suas reformas na área da saúde, nomeadamente na rede hospitalar, e que apesar de não encerrar mais urgências sem alternativas, também não vão reabrir as urgências já encerradas.

«Ninguém vai voltar atrás em nada. O que nós queremos é ter um novo método mas cumprir os mesmos objectivos», afirmou José Sócrates após a tomada de posse, no Palácio de Belém.
TSF 30.01.08

4:11 da tarde  
Blogger e-pá! said...

As declarações de Sócrates na tomada de posse da Ministra Ana Jorge (AJ) são reveladoras do alto nível de conhecimento que o elenco governamental tem sobre as políticas de saúde que o ex-ministro tentou desenvolver.

Assim:
"(o governo)... mantém as suas reformas na área da saúde, nomeadamente na rede hospitalar, e que apesar de não encerrar mais urgências sem alternativas, também não vão reabrir as urgências já encerradas."...
Iniciamos o exercício salomónico... Já bastava o pragmático.

De facto, as reformas efectuadas na saúde, durante o consulado de CC, dizem exclusivamente respeito "À REDE HOSPITALAR", isto é:

- USF's
- reestruturação da rede de Urgências e da emergência pré- hospitalar;
- Cuidados Continuados Integrados.

Já agora, na "rede hospitalar", propriamente dita, temos muito que falar:
a transmutação de SA em EPE, o estrangulamento da governação clínica, uma severa contenção orçamental baseada na inceneração dos todos os desperdícios, na morte ao "despesismo", a destruição das carreiras médicas, o controlo biométrico de assiduidade, etc.
Isto, só de HH's, sem entrar no afrontar global da função pública... vencimentos, carreiras, ...

Melhor seria Sócrates ter proclamado aos 4 ventos:
- até às eleições o que está feito, feito está... e chega!

Cavaco tosse... é declarado o início do pico gripal de 2008.

Os HH's vão ficar a abarrotar!

5:38 da tarde  
Blogger tambemquero said...

Sócrates agradece a Correia de Campos:"Obrigado por tudo"

A cerimónia iniciou-se seis minutos após a hora marcada (meio-dia) e terminou três minutos depois. Foi quanto bastou para Correia de Campos e Pires de Lima darem lugar a Ana Jorge e Pinto Ribeiro no XVII Governo.

A sala era manifestamente pequena, mesmo para uma mini-remodelação. Cumprindo o protocolo, os presidentes dos Tribunais foram os primeiros a tomar o seu lugar, seguidos imediatamente pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, Luís Amado. Não era ainda meio-dia quando entrou Isabel Pires de Lima. A quase-quase ex-ministra da Cultura ficou sem saber o seu lugar e deixou-se estar ao fundo da sala ao centro, entre os jornalistas, à sua direita e os membros do Governo, à esquerda.

À hora certa, pontual como um relógio suiço, chegou Correia de Campos, que se juntou à sua companheira de remodelação para assistir à passagem de testemunho. Atrás deles, junto à porta, encavalitavam-se secretários de Estado e convidados. António Costa, o presidente da Câmara de Lisboa, iludira a multidão e conseguira entrar por uma porta lateral, ficando bem posicionado entre os seus antigos colegas de Executivo.

Seis minutos depois do meio-dia abriram-se outras portas e entraram Ana Jorge e José António Pinto Ribeiro, acompanhados pelo Presidente da República pelo presidente da Assembleia da República e pelo primeiro-ministro. O secretário-geral da Presidência deu início à cerimónia. E encerrou-a decorridos apenas 3 minutos, cumprida a praxe do juramento e das assinaturas.

José Sócrates cumprimentou então os novos governantes, apertou a mão a todos os representantes da magistratura e aos membros do Governo e, chegado ao fundo da sala, deu dois beijos a Isabel Pires de Lima e um forte abraço a Correia de Campos. Aos jornalistas, ali mesmo ao lado, não passou despercebido o emotivo "Obrigado por tudo" com que fez acompanhar as palmadas nas costas do seu, agora, ex-ministro da Saúde.
expresso on line 30.01.08

Eufemismo de traição: "Obrigado por Tudo".
Not at all...
O meu voto é que nunca mais.

6:34 da tarde  
Blogger tonitosa said...

Como é habitual e no âmbito das teias que a política tece, CC não tardará a ocupar um lugar num CA de uma qq organização (numa fundação, por exemplo).
É que, ao contrário dos "funcionários públicos" para os políticos não há quadro de mobilidade!
E as "promoções" ainda não são feitas de acordo com a avaliação do mérito...
Talvez o desempenho de funções numa das Vilas do interior do País fôsse uma boa forma de permitir a CC o verdadeiro contacto com os problemas do País real.

10:57 da tarde  
Blogger cardeal patriarca said...

Está a ser feita uma construção, por um dos bocados da manta em que se tornou o PSD, do homem de plástico.

O desvario é tal que o homem de plástico, o tal que conseguiu os votos para que CC fosse ministro, se tornou o mau da fita - provavelmente os papéis estariam invertidos e deveria ter sido CC a despedir Sócrates.

Devia ter mantido o Servidor Público que nunca teve negócios na área de Consultoria em Saúde e nem vai voltar a eles.

Deixem-se de autismo político porque CC morreu ás vossas e às mãos dele próprio.

Às vossas porque batem palma sempre ao Chefe e sabem tanto de política como ele - às dele porque quem vive tanto tempo em Coimbra e nas abas do poder deveria ter aprendido mais.

A política é somente a arte do possível, não é seguramente a porta aberta da utopia - ainda por cima, como na canção que ele sabe bem "só passa quem souber".

6:27 da tarde  

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