Renascer de esperança
A nomeação da nova ministra da Saúde, Ana Jorge, representou para muitos portugueses o renascer de esperanças várias.
Reabertura de SAPs, maternidades, urgências. Descentralizações. Regresso dos velhos livros de ponto. Horas extraordinárias. Extinção de taxas de punição. Medicamentos, MCDTS e execuções orçamentais " à lá garder ".
O programa das PPPs de LFP previa a construção de dez hospitais da rede do SNS (Loures, Cascais, Braga, Sintra, V. Franca de Xira, Central do Algarve, Évora, Guarda, Gaia e Póvoa do Varzim/Vila do Conde).
CC deu continuidade ao plano do seu antecessor com alguns pequenos retoques: Cascais, Braga, Loures, Vila Franca, São Brás de Alportel (1.ª vaga); Hospital de Todos-os-Santos, Central do Algarve, Seixal, Évora, Vila Nova de Gaia e Vila do Conde/Póvoa do Varzim (2.ª vaga).
O programa das PPPs de LFP previa a construção de dez hospitais da rede do SNS (Loures, Cascais, Braga, Sintra, V. Franca de Xira, Central do Algarve, Évora, Guarda, Gaia e Póvoa do Varzim/Vila do Conde).
CC deu continuidade ao plano do seu antecessor com alguns pequenos retoques: Cascais, Braga, Loures, Vila Franca, São Brás de Alportel (1.ª vaga); Hospital de Todos-os-Santos, Central do Algarve, Seixal, Évora, Vila Nova de Gaia e Vila do Conde/Póvoa do Varzim (2.ª vaga).
O objectivo de LFP & CC, com a execução deste projecto, era claro: dar um forte impulso à expansão do sector privado da saúde.
O primeiro concurso do hospital de Loures arrancou em Julho 2003. Os dez hospitais a construir no âmbito das PPP, segundo o plano de LFP, deveria estar concluído até 2010. A entrada em funcionamento do primeiro hospital (Loures) estava prevista para o início de 2008.
Desde o arranque temos todos assistido, ano após ano, ao fracasso deste projecto.
Apesar disso, a ameaça desta mega operação de privatização de uma fatia importante do SNS mantém-se. Nada mais que a construção de cerca de 5.000 camas, abrangendo 3 milhões de portugueses. Ou seja, cerca de 30% da população, após a sua conclusão, ficará abrangida por hospitais cuja gestão e exploração caberá a grandes grupos económicos privados (para não falar nos largos milhares de profissionais da Saúde). O que não deixará de alterar profundamente a matriz do nosso SNS.
O primeiro concurso do hospital de Loures arrancou em Julho 2003. Os dez hospitais a construir no âmbito das PPP, segundo o plano de LFP, deveria estar concluído até 2010. A entrada em funcionamento do primeiro hospital (Loures) estava prevista para o início de 2008.
Desde o arranque temos todos assistido, ano após ano, ao fracasso deste projecto.
Apesar disso, a ameaça desta mega operação de privatização de uma fatia importante do SNS mantém-se. Nada mais que a construção de cerca de 5.000 camas, abrangendo 3 milhões de portugueses. Ou seja, cerca de 30% da população, após a sua conclusão, ficará abrangida por hospitais cuja gestão e exploração caberá a grandes grupos económicos privados (para não falar nos largos milhares de profissionais da Saúde). O que não deixará de alterar profundamente a matriz do nosso SNS.
Por isso, senhora ministra, também tenho esperança que a dr.ª Ana Jorge reveja o projecto das PPPs. E, se possível, pura e simplesmente decida a sua extinção.
1 Comments:
Este é um ponto fundamental.
Enquanto todo o mundo anda preocupado com a saloiada das urgências a privatização da Saúde avança.
Excelente post.
Esta questão é da máxima oportunidade.
Será que a ministra da Saúde relativamente a esta matéria vai assinar de cruz.
Penso que sim.
O primeiro ministro, José Sócrates fará questão que assim seja.
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