sábado, fevereiro 2

AJ



Ana Maria Teodoro Jorge é a nova ministra da Saúde do XVII Governo Constitucional (30.01.08). Licenciada em Medicina pela Universidade Clássica de Lisboa (1973), foi presidente do Conselho de ARSLVT de Jan 97 / Dez 00.
Esperamos que AJ consiga prosseguir o projecto reformista de CC

13 Comments:

Blogger tonitosa said...

"Os hospitais, como entidades públicas empresariais devem elaborar, com referência a 31 de Dezembro do ano anterior, os documentos de prestação de contas remetendo-os à Tutela nos prazos estipulados por lei."

O Relatório e Contas de um Hospital EPE apresenta de forma sumária as principais linhas estratégicas da organização e a actividade global do hospital no período em causa. Para além desta informação o Relatório e Contas deverá apresentar as demonstrações financeiras, a certificação legal de contas e o relatório e parecer do fiscal único."

O texto acima transcrito foi extraído do portal da ACSS.
Para consulta dos Relatórios e Contas somos remetidos, no mesmo portal, para os correspondentes anos.
E lá vamos cair no site dos HH EPE.
Constatamos então, e mais uma vez, que muitos dos relatórios e contas de 2006 não estão, ali, publicados.
Dos publicados, os resultados são maus. Em muitos são mesmo preocupantes, como já referimos noutors comentário neste blogue.
Porque razões não são dados a conhecer todos os Relatórios e Contas?
E repito a pegunta já aqui feita noutras ocasiões: porque desapareceu o Relatório e Contas do H.I. D. Pedro-Aveiro?
Que terão os hospitais e o MS a esconder?!
Não deveriam os bons exemplos (de cumprimento) ser dados pela ACSS/HH EPE?

6:05 da tarde  
Blogger e-pá! said...

A insinuação rasteira, denegando a capacidade de decidir aos outros,
isto é, diminuindo-os nas suas potencialidades, será uma das escapatórias do rídiculo ou o roteiro das insolências.
O insatisfeito quando lisongeador é, sempre, um inimigo.

Dos desejos, votos, esperanças por aí dispersos, nunca há testemunhas. Quando muito distraídos.
E curiosos, que rondam a cerca.

Ninguém reconhece o drama, antes de todos os actores retirarem as máscaras.
Ou se reconhecem, mistificam-no.

8:11 da tarde  
Blogger Clara said...

Ministra tem que descer ao terrenolink


A nova ministra da Saúde entra num período muito difícil, com muita inquietação no terreno. Ainda por cima estamos a pouco mais de um ano das eleições legislativas, pelo que qualquer mudança de fundo nas políticas tende a agitar os actores sociais num nível acima da média. Isto quer dizer, desde logo, que a dra. Ana Jorge manifesta uma grande coragem ao aceitar o desafio que lhe foi lançado pelo primeiro-ministro.

A nova ministra parte com uma grande vantagem conhece muito bem o terreno, quer no que diz respeito à área hospitalar, quer no que diz respeito aos centros de saúde. Os princípios, os actores, as causas dos acidentes e dos incidentes não lhe são estranhos.

Acresce que a ministra da Saúde é uma pessoa sensata e habitualmente discreta. Estas qualidades parecem-me fundamentais numa altura em que o sector vive um período muito conturbado. Mais a sua sensatez permitir-lhe-á saber distinguir, no rol de problemas que se lhe colocarão para resolver, o que é essencial e o que é acessório, quais são as questões em que será inevitável o conflito e quais são as questões que podem resolver-se sem grandes alaridos.

Estou certo de que todas as mudanças que a nova ministra considere fulcrais serão feitas sem pôr em xeque a pessoa que o antecedeu no Ministério da Saúde. Na minha opinião, o principal desafio da nova ministra será ter capacidade para descer ao terreno e falar com as pessoas. Só assim poderá perceber ainda melhor quais são as matérias em que é preciso avançar e quais são os problemas em que há margem de recuo.
Constantino Sakellarides

2:04 da tarde  
Blogger Joaopedro said...

Verdadeiro guardião do templo, no afâ de ir a todas, o é-pá ultimamente deixou de dizer coisa com coisa.

Deu em atirar em tudo o que mexe. Ou seja, em todo o comentário que aparece.

Movido por uma qualquer inspiração fundamentalista, tipo ASAE,qual Dantas SA, passou a dar orientações, palpites, bitaites, sobre tudo o que, na sua opinião, deve ou não ser postado.

Além de analisar, passar a pente fino, passou a fazer insinuações, especulações e invenções sobre tudo o que se escreve neste blogue.

Esta obssessão do é-pá em controlar tudo o que aqui se passa, traz-nos a todos preocupados.
Nem ao menos um bocadinho de respeito, pudor, teve em deixar-nos carpir as nossas mágoas! Sentidas, justificadas!
Arre que é demais!

De amigo para amigo, vai um conselho. Estou disponível para um qualquer aconselhamento médico que queira fazer.
É que nós médicos não somos bons conselheiros em causa própria.
Comece por descansar, relaxar, nessas suas férias algarvias.

3:15 da tarde  
Blogger O cavalinho da chuva said...

Ah o João Pedro é médico !

Logo vi. E não se lembraram de si na remodelação ? Para mal de todos nós. Daria um bom chefe da gabinete.

Não se importa que entre o seu frenesim e o do E-pá seja eu a decidir ?

É que pode ver um cisco no olho do E-pá e não ver um pinheiro no seu. No minimo são duas faces da mesma moeda - o Sim e o não; o Yin e Yan; as duas faces de Juno.

Para mim são irmãos !

8:15 da tarde  
Blogger Joaopedro said...

Caro Cavalinho,

Bem pode disfarçar mas a sua promoção a cavalinho deve ter sido muito recente.
Dou-lhe um conselho: Não se meta onde não é chamado.
O amigo cavalinho não pertence a este campeonato.
Veja se aprende a escrever algo que se leia e apareça.

10:11 da tarde  
Blogger Clara said...

Ana Jorge criticou encerramento de urgências sem alternativas antes de ser ministra

Antes de ser convidada para ministra da saúde, Ana Jorge admitiu este mês «ser mal feito» encerrar urgências sem estarem implementadas no terreno alternativas válidas.
«Estou de acordo que o que está mal feito no programa da reforma das urgências foi terem sido encerradas sem estarem criadas as condições alternativas», disse Ana Jorge, falando a 11 de Janeiro enquanto deputada municipal do Partido socialista, durante uma sessão extraordinária sobre saúde da Assembleia Municipal da Lourinhã, da qual era presidente desde 2005.

A agora ministra da Saúde, que tem vindo a assumir posições favoráveis ao encerramento de serviços de saúde quando estes não reúnem condições de assistência à população, disse na ocasião que «ter um serviço de urgência é uma falsa segurança».

Defendeu antes que «o mais importante é que quando uma pessoa está doente tenha uma consulta no seu médico de família em tempo útil», uma política que agora deverá apostar enquanto ministra, apesar de em Janeiro ter reconhecido que há falta de médicos.

«Não é à noite, nos Serviços de Atendimento Permanente, nem nas urgências que se resolvem os problemas, mas sim no médico assistente», reforçou.
Considerando que «a população não é de forma geral esclarecida» quando tem de recorrer a um serviço de saúde, Ana Jorge defendeu a realização de campanhas de informação junto da população, que assim aceitaria melhor eventuais encerramentos.

Enquanto presidente da Assembleia Municipal, Ana Jorge interveio no processo negocial da autarquia da Lourinhã com a Administração Regional de Saúde (ARS) de Lisboa e Vale do Tejo para a obtenção de medidas compensatórias pelo encerramento do Serviço de Atendimento Permanente (SAP) local.
Por isso, reconheceu que «foi mal feito ter-se fechado o SAP à noite [em Outubro de 2006] sem que se tenha ganho esse tempo em consultas».

Ana Jorge defendeu que devia haver uma aposta no reforço dos cuidados domiciliários para resolver o problema dos doentes que se encontram em macas nos hospitais.
«Não é nos centros de saúde que se resolve o problema dos doentes que estão em macas nos hospitais. Resolve-se com cuidados domiciliários porque a maior parte da população é idosa e se tiver cuidados no domicílio, se derem condições às pessoas não chegam ao ponto de estarem desidratadas ou com infecções respiratórias que as levem aos hospitais», sublinhou.
Quanto ao encerramento de maternidades, disse que «não é linear dizer que é para fechar só por ter mais ou menos partos», sustentando que os critérios devem ser baseados numa política geral que tenha em conta os aspectos populacionais.
«Hoje quando se pensa encerrar algumas maternidades do interior do país é melhor reflectir», alertou na altura, considerando que «os partos não devem acontecer em ambulâncias», mas antes «em meio hospitalar onde há obstetras, pediatras e anestesistas».
Mostrando-se defensora do Serviço Nacional de Saúde (SNS), onde trabalhou durante quatro décadas, Ana Jorge alertou para a «concorrência desleal» do «desenfreamento que há na abertura de clínicas privadas», para onde estão a ir profissionais do SNS.
Com Lusa

Comentário: Temos ministra!

10:30 da tarde  
Blogger cardeal patriarca said...

Olha, não gostou !

E é muito culto e cordato. E sabe muito de muito coisa. Por ser doutor. Pois agora vai ter chuva com cavalinho ou a pé.

E sendo tão prolixo não deve ser dificil apanhá-lo.

Costuma intimidar dessa forma os internos ou os doentes ?

Eu já estou tremer: é da chuva !

7:53 da tarde  
Blogger chuva miudinha said...

Xavier:

Suspenda o meu comentário, por favor, para não polemizar com o João Pedro.

Gracias

9:00 da tarde  
Blogger e-pá! said...

Caro João Pedro:

Tem todo o espaço para carpir...como deseja!

Agora, modere-se... e deixe de chorar porque é dificil tirar leite de pedra dura.

Não atropele o surdo trabalho, o prazer escorreito de deixar os outros opinarem.
Não esprema, nem torça, nunca atropele, a arte de conversar ou as tentativas de escrever.
Porque numa paisagem, p. exº., do começo do mundo, dois personagens minúsculos poderão estar a conversar num murmúrio com um discurso inaudível, cheio de silêncios encostados a uma parede em desaprumo, prestes a ruir, e nada se passa...
Só, 2 mil anos mais tarde, aparece um tagarela, de peito feito, a vociferar, tentando aprumar tudo (todos?) e escorrar a parede em ruínas...
Diz:
"Movido por uma qualquer inspiração fundamentalista, tipo ASAE,qual Dantas SA, passou a dar orientações, palpites, bitaites, sobre tudo o que, na sua opinião, deve ou não ser postado.
Além de analisar, passar a pente fino, passou a fazer insinuações, especulações e invenções sobre tudo o que se escreve neste blogue."...

Caro João Pedro:
Neste país o normal é pedir o guloso para o desejoso.
Um dia - quando parar de chorar - há-de compreender que
pedra que rola, não cria musgo...
E que lhe fica mal, para além de ser anacrónico, armar-se num acérrimo censor de um espaço tão aberto, tão livre, tão pouco regulamentável, como é a blogosfera.
Será capaz de me deixar com o meu livre arbitrio de ver e sentir as coisas e fazer quando e onde me apetecer as minhas escolhas pessoais, dar uns palpites, reinar com uns bitaites?
Como deve adivinhar estou velho e cansado para preocupações exageradas.

Finalmemte, Caro Colega (julgo que assumiu essa condição):
Dá-me a liberdade de tentar fazer um "pipi" em cima dos seus abusivos conselhos?
É que, como vê, começamos a falar em alhos e acabamos em bogalhos.
Somos assim no País e nos blogues.
Tenha muita paciência (que, como sabe, não se vende na farmácia).
Ou deite-se no tálamo de Hipocrates para sossegar.

1:00 da manhã  
Blogger Joaopedro said...

Constatei que o chuva miudinha, cavalinho da chuva e woody allen são tout la même chose.
O que se há-de fazer.
Há gente muito esquisita!

O é-pá continua na sua missão. A deambular sôfrego por tudo o que é caixa de comentários. A debitar censuras, conselhos e patetices avulsas.

Tornou-se o novo guardião do templo. O comissário da censura. O homem do lápis azul da saudesa.

Verdadeiro infiltrado da grande corporação (como refere o xavier num recente post) pretende através das suas intervenções promover a orientação ideológica, de gosto e oportunidade deste blogue.

Caro aspirante a lider ideológico da saudesa, nós passamos bem sem as suas orientações.
Continue lá a fazer os seus sermões mas circunscrevendo-se à sua paróquia. Sem implicações com as demais alminhas deste blogue.
A não ser assim, o xavier vai ter revolta de balneário.
O saudesa não é nenhum suplemento da TM.
O Manuel Alegre nãoestará a precisar alguém que o ajude na redacção dos seus dircursos e intervenções? O senhor tem estilo mesmo a calhar.

9:08 da manhã  
Blogger e-pá! said...

Caro Xavier:

O verniz, colocado à pressa e usado como camuflador de imperfeições, estoura com muita facilidade.
É que bom verniz precisa de 2 qualidades: de um bom endurecedor para lhe dar consistência e de colódio elástico, para lhe conferir maleabilidade.
Depois o verniz não esconde tudo. Nomeadamente, as coisas relevantes (com relevo) ou "gritantes" (audíveis ou demasiado visíveis).
Em nenhuma circunstância consegue esconder uma má formação - política e democrática - com o mais delicado verniz.
Há personagens que para além de censores relapsos, isto é, para além de refinados algozes e são agitadores de estádio (comandantes de claques)da "revolta do balneário", emanações das birras dos jogador de futebol que ficam no banco de suplentes,.
Mas não se ficam por aí, tornam-se manipuladores de opinião, usam perfidas acusações:
...um infiltrado da "grande corporação"...
(foi isso que disse o Xavier?).

É facil tentar unaminidades. Basta supor que se silenciam os outros. Nunca resultam durante muito tempo. A liberdade de expressão é sempre mais forte. Impõe-se.

Raramente, um forum de discussão que deveria ser diversificado e essencialmente civilizado, poderá suportar concepções tão redutoras. Estamos no século XXI e este apelo lembra-me os tempos dos jacobinos:
"de um dia para o outro acabaram-se as ordens, as corporações, as confrarias, as companhias, e o indivíduo viu-se sozinho diante do Estado".

De facto, coloco a mim próprio um dilema:
Ou, participo na qualidade que sempre assumi, desde o primeiro dia (é facil verificar pelos IP's - apesar da existência de "camufladores de IP" como os softwares JAP e TOR);

ou, entro na "guerrilha" que é sempre uma guerra suja (para ambos os lados) que me é sugerida e apareço com uma constelação de avatares nominais e virtuais que têm sido tentados por diversos intervenientes do tipo "woody allen", etc.

Todavia, um apontamento que traduz um desapontmento.
Para minha surpresa,sou confrontado com o inesperado exercício Xavier que, em determinado passo, se confunde, ou se faz confundir, com Hermes, segundo depreendi.

Caro Xavier: há uma coisa que pode contar como certa - fugir, não fujo!

E, finalmente, hoje, em mais um dia de trabalho (dias de "cinzas" e em curtos intervalos que propiciam curtas e inofensivas "picas" no teclado para a blogosfera , salta-me um desabafo:

um louvor vale pela pessoa que o dá. A ofensa, também.

Xavier, tem apelado para que eu reconheça que errei.
Não há distanciamento para isso. Nem sequer houve tempo para testar ou desenvolver qualquer mudança. Os sinais refletem que a mudança será na área da cinética política.
Mas se, eventualmente, um dia chegar a essa conclusão - se me aperceber que entramos no "passo de caracol" ou na inversão do sentido de marcha, não fujo com a mão (da minha consciência) à palmatória.
E podia fazê-lo, porque não sou nem soarista, nem alegrista, nem socrático, nem vitorinista, etc.

O PS é o partido político que está legitimamente no Poder.
Mas não me encontra nesse terreiro.
Encontra-me no meio daqueles que acham que o exercício do poder deve estar sobre um severo e continuo escrutínio dos portugueses.
Vivo no âmbito da cidadania - longe dos personagens, dos protagonistas ou da fulanização - na busca de dialéticas teóricas e práticas e perseguindo ideológicamente as situações (ou a sua compreensão).

Devo confessar-lhe que, nesta fase da vida, tenho poucos ou nenhuns heróis...
O meu coração nunca balançou entre Brejnef, Reagan ou o Papa.

Por hoje, ainda, e-pá!

...como podia ser poeta, bailarino, malabarista, vendedor de ilusões... e joão pedro!

11:47 da manhã  
Blogger xavier said...

Vamos simplificar as coisas.

Não apelei, não apelo, nem apelarei a coisa nenhuma.

Dado que este tipo de diálogo não leva a parte nenhuma.Os próximos comentários deste tipo não serão publicados.Sejam de quem forem.

Há muita coisa a discutir sobre a Saúde. É nossa obrigação aplicar da melhor forma o nosso tempo.

12:24 da tarde  

Enviar um comentário

<< Home