sábado, maio 17

Porta voz

dos (oprimidos) interesses privados
(...) A esta espécie de “pântano”, a dra. Ana Jorge vai respondendo ora com o seu sorriso elegante, ora com o ar preocupado de médica pediatra competente mas que, no papel político de líder do sistema de saúde, já não deverá ter a certeza de que seguir as instruções do gabinete do primeiro-ministro seja a melhor forma de “liderar” o Serviço Nacional de Saúde (SNS). link DE, 15.05.08

O omnissapiente Paulo Kuteev está nervoso. Pasme-se que até já tece loas por Ana Jorge. Depois de endeusar e diabolizar Correia de Campos vem agora discorrer sobre o pântano. Não será certamente sobre o pântano do carácter. O mais certo é pensar que está perante uma janela de oportunidade de se vir a constituir num líder da resistência aos avanços do sector público. Assim uma espécie de Che Guevara do neo-liberalismo prefigurando-se como o porta-voz dos (oprimidos) interesses privados que estão a ser ofendidos pelos”estrategas” do governo. Vem com a rábula habitual da abundância de evidência sobre a gestão clínica privada. Ficamos à espera que em vez de escrever mais colunas arredondadas nos traga relatos dessa tão boa evidência. Volta a falar da maquilhagem das contas da saúde (tão perturbadoras quanto irritantes para a sua estratégia e para os interesses que serve) não discorrendo sobre qual o efeito da cosmética contabilística no sector privado da saúde. Introduz uma nota de humor ao insinuar uma espécie de faro de perdigueiro na avaliação da qualidade dos gestores (certamente com muita pena de nunca ter gerido nada a não ser a sua ziguezagueante carreira pessoal). No fundamental esta prédica revela o estertor desesperado do oportunismo (esse sim circunstancial) de alguém que vive atormentado pela nostalgia de regressar a um grupo privado da saúde (e de lá não sair empurrado).
fedorento

21 Comments:

Blogger e-pá! said...

Valha-nos Deus!

Como se pode interpretar deste modo a obra de Manuel Alegre "Cão como Nós"?

"Do lado da demagogia eleitoral, o rei vai nu. E porque ladra o cão? Valha-nos a inspiração do espírito livre de Manuel Alegre e da história de Kurika que, não sendo um cão como os outros, é um cão rebelde. Um cão que não queria ser cão e era cão como nós."

É por vezes dificil reconhecer o valor da lealdade. Mais difícil do que encontrar, redundantes frases:
"Na Europa, abunda a evidência comparativa sobre os efeitos positivos e negativos da gestão clínica privada. Em Portugal também temos dois grandes estudos que nos dão pistas nesse sentido."
DE, PKM, 16.05.08.

O que abunda por ao lermos "Cão como Nós" é encontrarmos "o poder da memória que vence a morte."
É - a par da fidelidade - essa a lição (humana) do cão Kurita.

E é este o pânico - não o pântano - de uma conseguida eficiência do SNS.

Por que de resto, para voltarmos às nossas origens berberes, sabemos que enquanto a caravana passa, os cães ladram.
E, começou a notar-se que a caravana arrancou...

Vão aparecer muitos académicos a dizer que não há caminho. São os fenecos que todos os desertos têm. Fenecos não são cães como Kurika...

Sempre foi assim com as caravanas que carregavam tesouros pelo deserto...
Seguiam pistas e orientavam-se pelos oásis e as estrelas.
Chegava-lhes.

7:51 da manhã  
Blogger Clara said...

politics rasca.

7:53 da manhã  
Blogger Joaopedro said...

Será que CC, colega do professor Kuteev na ENSP, aprecia estas "intervenções corajosas" sobre o pântano da saúde?
Será que os dois têm discutido ultimamente com maior assiduidade as policies da Saúde?
Talvez fosse oportuno o professor Correia de Campos dar alguns conselhos ao seu colega professor Kuteev. A ver se o debate da Saúde sobe de nível. è que isto virou politics da mais rasca.

8:10 da manhã  
Blogger Dija said...

Realmente não dá para ficar indiferente a artigos deste tipo de opinião. Já chegava de tanta mediocridade! Este senhor não se leva a sério!

9:27 da manhã  
Blogger amigos de alex said...

O que se passa é que andam muitas pessoas neste blogue e noutros espaços opinativos a querer tapar o sol com a peneira.

O Prof. PKM porta-voz dos interesses privados? Não estamos a falar da mesma pessoa nem do mesmo artigo. “Que verdade?” Essa é a questão que encerra o artigo. A verdade é que as evidências sobre os prós-&-contras da gestão clínica privada são tantas e tão disseminadas que só demonstram que, por cá, quem fala de cor e sem saber do que anda a opinar, são os que dizem que não há evidência. Fazem-no para agradar à central?

Não há melhoria nenhuma de eficiência nos hospitais EPE, como não houve nos hospitais SA. Porque será? Essa é que seria uma boa discussão. Porque há-de ser a questão da “eficiência” um ponto da agenda eleitoral? Esse é que seria um tema a discutir. Quem quer fazer politics de forma séria foge aos temas em que sabe que vai ter que mentir. Muitos maus conselhos tem recebido o primeiro-ministro. Essa é que seria uma discussão interessante.

No sector privado não há cosmética. Há sucesso ou falência. Mais cedo ou mais tarde. No sector público há eleições e momentos de fingimento. Dizer a verdade assustaria os eleitores que perceberiam que vêm aí mais impostos após a reeleição. Impostos para manter o status-quo de que os comentadores deste blogue fazem parte.

A caravana está a andar? Quanta demagogia, e-pá. Só se for em marcha-atrás. A interpretação da poesia e dos intelectuais é livre ao contrário do que o e-pá pretende. Pergunte ao Manuel Alegre.

Clara. Politics rasca é a actualmente praticada por um primeiro-ministro já agarrado ao Poder que interfere na saúde, demitindo o Prof. Correia de Campos, por questões de agenda eleitoral. Os médicos, enfermeiros e outros profissionais de saúde que lidam com doentes todos os dias, que não parece ser o caso dos que escrevem neste blogue, sabem bem o que sentem e o que observam no terreno. O conceito de pântano serve muito bem.

Os comentários pessoais do ‘xavier’ são insinuações desrespeitosas e falsas (sabemos, muitas pessoas sabem, que ninguém “o empurrou…”: era o prof. PKM ou um primo da “família” a ficar com o posto seguinte… está visto qual seria o desfecho para quem percebe estas coisas, claro). Claro, e claramente, o ‘xavier’ tem andado a falar com “amigos” do Prof. que, só por acaso, nos últimos 3 anos, foi convidado com insistência por dois dos grupos privados para exercer funções de alto nível e… recusou por opção profissional e motivos ideológicos. O Xavier anda mal informado. E continua a falar outra linguagem e fazer leituras incompletas.

Sob o pântano de carácter, fica claro também, que falta de carácter tem quem escreve e insulta sob a capa do anonimato como todos os observadores do blogue constatam.

Quem ficou nervoso? Os comentadores do blogue e um ou outro alcoviteiro do ministério da saúde ou os que gostavam de ter sido eles a dar esta pedrada no charco. Mas as pessoas atentas e que vêm para além do "efeito alka-seltzer" sabem bem que o Prof. PKM tocou no centro de uma das questões mais serias do nosso SNS: “que modelo de governação queremos?” Isso é que os bloguistas poderiam discutir conforme sugerido no artiguo. Mas essas partes não foram incluídas no post. Obrigam a pensar em vez de reagir pelo emoção do preconceito.

O DE e o Público, são últimos arautos da liberdade de expressão na imprensa escrita em Portugal. Só quem anda distraído é que não percebe o que se está a passar na comunicação social (um alerta do artigo do Prof. PKM em que os observadores do blogue não repararam).

Nota de declaração de interesses:
Assinado por um amigo pessoal do Prof. PKM que já tem medo e teme pelas represálias que o aparelho partidário representado por alguns comentadores deste blogue (clara, joaopedro e outros companheiros e companheiras) lhes prepara.

4:05 da tarde  
Blogger tambemquero said...

" O PANTANAL"
O Gato Fedorento vai bater o share de audiências de sempre com o skecth sobre "A verdadeira razão" que levou o professor Kuteev Moreira a sair da Comissão encarregada por CC de estudar o modelo de sustentabilidade do SNS.

Trailer Script non stop laughs!
a) PKM não estava familarizado com os métodos de investigação;
b) PKM não se entendia com os modelos estatísticos;
c) PKM chegava sempre atrasado às reuniões agendadas;
d) PKM foi proibido de fumar nas sessões de trabalho;
e) PKM não tinha pedalada para acompanhar os seus colegas de trabalho;
f) PKM vivia amargurado com a ideia de um dia o SNS vir a transformar-se num pantanal.

6:10 da tarde  
Blogger xavier said...

Caro PKM,
Os comentários pessoais que refere não foram emitidos por mim mas sim pelo fedorente, pelos vistos alguém que terá trabalhado próximo de si no sector privado.

Apesar da falta de elegância a raiar o rasca de alguns dos seus comentários, surprendente num professor da ENSP (no meu tempo não era assim), decidi publicar o seu extenso comentário, o que não está a acontecer, por exemplo, com o DE que não está a permitir a publicação de comentários, formulados com a maior correcção, ao seu artigo desde esta manhã. São os tais órgãos democrátricos que o professor refere.

Quanto ao conteúdo do seu comentário pouco há a acrescentar. A não ser que o articulista PKM se está a envolver numa polémica pública e numa intervenção política muito pouco prestigiante para o professor PKM.
A tentativa de se apresentar como vitima deste processo, fazendo a propósito acusações gratuitas, fica-lhe igualmente mal.

12:21 da manhã  
Blogger Clara said...

Paulo Moreira dá indícios de fragilidade psicológica.
O ataque continuado à ministra da saúde, Ana Jorge, configura oportunismo do mais básico.

2:58 da manhã  
Blogger amigos de alex said...

Caro xavier,

Terá sido confusão pensar que os comentários do fedorento eram do 'xavier'. Desculpe. Mas também não faz diferença porque nenhum dos dois personagens existe para além do virtual da discussão no blogue.

Assumir que 'amigos de alex' é o Prof. PKM é que é errado e falso. Mas continuem na vossa.

Não vejo que os comentários que deixei sejam mais deselegantes ou 'rascas' ou ofensivos que os do 'fedorento' ou do 'tambemquero'.
Aqui o 'xavier' está a tomar partido, obviamente.

Tambemquero, tanto quanto é visivel no relatório de 'sustenatbilidade' não há aplicação de qualquer metodologia de investigação. Os dados são todos secundários (excepto uma enigmática sondasgem mencionada mas nunca publicada) e apenas apresentados de forma amalgamada concluindo com algumas recomendações que nunca chegaram a ser debatidas. Modelos estatisticos? o que vemos no tal relatório são meros exercícios estatisticos de 2º ano da faculdade sem qualquer significado real para a decisão ou para disussõa que estava implicita. PKM nunca fumou e raramente chega atrasado a reuniões de trabalho. Deve ter informaçao errada pois havia, de facto, outro membro que chegava sempre (!) atrasado. Mas não era o meu amigo prof. PKM. Parece é que ele adormecia nas reuniões, isso sim. O que, concordo, dava um bom skecth fedorento. Também é verdade que não tinha "pedalada" para acompanhar os colegas. Estava a dormir quase sempre. Amargurados estamos todos os que trabalhamos no SNS. Se não quiser chamar pantanal chame outra coisa. Ou o tambemquero acha que está tudo pefeito no SNS como o governo nos quer fazer acreditar?

Clara, se houvesse ataque cerrado não seria oportuninismo. Seria politics legitima. Mas não há. A clara é dos que não admitem o debate sobre o que se está a passar no SNS. Diga-nos lá se consegue negar ou rebater os seguintes pontos (que são tudo menos ataques à ministra):

"Na verdade, a injustificada demissão do professor Correia de Campos começa a pesar na estratégia eleitoral de José Sócrates. Os “estrategas” do partido socialista estão a pagar caro a forma superficial como interferiram num sector que não compreendem e em que criaram, inadvertidamente, um verdadeiro pântano circunstancial. Há projectos a afundar e equilíbrios em ruptura. Multiplicam-se as demissões. Generalizam-se os congelamentos dos processos de modernização. Vulgarizam-se as cedências discretas que se anunciam de forma demagógica. Reforçam-se os processos de maquilhagem das contas dos hospitais EPE utilizando as mesmas técnicas que haviam sido utilizadas para as contas dos hospitais SA. Antecipam-se as inaugurações, sendo que, algumas até são repetidas como o caso do hospital de Todos-os-Santos cuja primeira pedra já foi lançada, pelo menos, duas vezes."

Ou será que a clara é um desses estrategas?

Xavier, parece que o servidor do DE esteve com problemas. Não tenha dúvidas que o DE permite liberdade de expressão. E de certeza que aceita publicar um artigo a rebater o artigo do prof. PKM desde que assinado com o verdadeiro nome (e cara) dos bloggers (tambemquero, clara, joapedro, xavier, fedorento, etc.).

Um abraço meu e do meu querido amigo!

11:22 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

A polémica alimentada em torno de PKM é muito curiosa. As suas respostas (por interpostos amigos de Alex) evidenciam claramente o seu perfil e posicionamento. Diz …” O que se passa é que andam muitas pessoas neste blogue e noutros espaços opinativos a querer tapar o sol com a peneira”…Exprime aqui uma das suas maiores competências: insinuações dissimuladas, atrás de insinuações quase sempre torpes. Refere o iluminado que no blog proliferam os …”tapadores do sol com a peneira”… impedindo (talvez por isso) que o grande profeta nos mostre a luz da verdade.
Interroga-se …”O Prof. PKM porta-voz dos interesses privados? …A verdade é que as evidências sobre os prós-&-contras da gestão clínica privada são tantas e tão disseminadas que só demonstram que, por cá, quem fala de cor e sem saber do que anda a opinar, são os que dizem que não há evidência”… Parece exibir uma patologia do ego já atrás prenunciada. Ele é um produtor de factos enquanto que os outros apenas opinam. Sempre, necessariamente, sem fundamento e quase de certeza …”Fazem-no para agradar à central?”…Presume-se que à central de informação do governo uma vez que as dores dos fretes à central dos interesses económicos foram, há muito, por ele assumidas.
Insiste …”Não há melhoria nenhuma de eficiência nos hospitais EPE, como não houve nos hospitais SA. Porque será?”… Aqui estamos perante o dogma maior de PKM. Dir-se-ia mesmo que não há, nem nunca poderá haver porque ele assim determinou. Aliás quaisquer outras análises (mesmo que sejam do Banco de Portugal, da OCDE ou do Eurostat) estarão sempre eivadas do vício de agrado à tal central.
Relapsa mais uma vez na sua morbilidade narcísica quando diz …”Quem quer fazer politics de forma séria foge aos temas em que sabe que vai ter que mentir. Muitos maus conselhos tem recebido o primeiro-ministro”…Só PKM faz politics de forma séria. O primeiro-ministro cometeu o pecado fatal de o não ter escolhido com principal conselheiro (talvez a Manuela Ferreira Leite o possa coaptar).
Diz aquilo de que acusa os outros: barbaridades….”No sector privado não há cosmética. Há sucesso ou falência. Mais cedo ou mais tarde”…O ecletismo do seu conhecimento não lhe chega para saber o que é consolidar contas num grupo económico. Não consegue sequer reflectir sobre o que aconteceu no GPS BPN, nem no que aconteceria aos HPP sem o Grupo Caixa ou até mesmo o que irá ser a JMS sem o Amadora-Sintra. PKM não consegue discernir sobre as reais implicações, sociais e económicas, de ser o dinheiro público a financiar estas aventuras empresariais.
Faz de Correia de Campos o seu ícone de resistência (depois do que escreveu no passado e das rasteiras que lhe pregou, como por exemplo na Comissão da Sustentabilidade) aparece, pesarosamente, (como é seu timbre) a passar a mão pelo âmago dos médicos e enfermeiros procurando captar novas audiências e novos palcos (esquecendo que neste caso foi, justamente, o seu novel herói ACC o grande promotor da hostilidade às corporações).
Diz coisas fantásticas …”(sabemos, muitas pessoas sabem, que ninguém “o empurrou…”: era o prof. PKM ou um primo da “família” a ficar com o posto seguinte… está visto qual seria o desfecho para quem percebe estas coisas, claro) insinuando que o grupo JMS pratica o clientelismo em detrimento da competência (nem mesmo o apelido estrangeiro lhe terá franqueado a porta das elites económicas).
Voltamos a ficar preocupados com a nosologia da situação quando diz: …”gostavam de ter sido eles a dar esta pedrada no charco. Mas as pessoas atentas e que vêem para além do "efeito alka-seltzer" sabem bem que o Prof. PKM tocou no centro de uma das questões mais sérias do nosso SNS: “que modelo de governação queremos?” Isso é que os bloguistas poderiam discutir conforme sugerido no artigo”…PKM acha que deu uma pedrada no charco (seguramente naquele em que ele se move terá dado pela amostra da reacção da comunidade bloguista) ao tentar criar um “facto político” subordinado ao tema: “o Pântano da Saúde”.
A perturbação agudiza-se quando refere que …”O DE e o Público, são últimos arautos da liberdade de expressão na imprensa escrita em Portugal”…Curiosamente o servidor do DE teve uma oportuna avaria e não publicou muitas das réplicas ao artigo de PKM. Mas aqui estamos perante as regras de mercado e o pior que poderá acontecer ao DE é ir à falência…
Saúdam-se os desabafos do Xavier: …” num professor da ENSP (no meu tempo não era assim)... o articulista PKM se está a envolver numa polémica pública e numa intervenção política muito pouco prestigiante para o professor PKM”…
Pior ainda do que o Xavier refere: …”A tentativa de se apresentar como vítima deste processo, fazendo a propósito acusações gratuitas, fica-lhe igualmente mal”…é a forma ignóbil como se refere ao ambiente interno (mais uma vez através da insinuação) sobre o que passava no seio da Comissão da Sustentabilidade. Fica claro como desmereceu a confiança de ACC quando este teve a imprudência de o convidar para integrar aquela comissão e a sua absoluta incapacidade para integrar órgãos colectivos e honrar a confiança e o respeito pelos outros.

6:46 da tarde  
Blogger rezingão said...

O prof diz que no o sector privado não há cosmética. Há sucesso ou falência. Mais cedo ou mais tarde. No sector público há eleições e momentos de fingimento. Ora bem então prof vamos a um exercício. Os privados que se governem com o dinheiro próprio e dos financiadores privados e deixem de fazer do DE um instrumento de coacção pedincheira de dinheiro dos contribuintes. Assim é que se verá essas magníficas virtualidades. Sabe prof é que isto de botar figura pendurado no dinheiro dos impostos é muito fácil. Basta alimentar a propaganda da eficiência, da tecnologia, da excelência, dos melhores médicos e outros tantos blás-blás, pôr uns anúncios e patrocinar uns fórum no DE, ter uns avençados como o distinto prof e toca a andar. Agora o diabo seria ver o hospital da luz sem ADSE, a Cruz Vermelha sem acordo com a ARS, o fim do SIGIC feito pelos mesmos que fazem listas de espera no SNS, acabar com o buraco negro do mercado das convenções com a facturação criativa nas análises, fisioterapia, comissões e comissionistas já para não falar na facturação criativa do AS de que o prof tanto gosta. Vão a jogo por sua conta e risco e assumam com coragem prescindir da “vaquinha “ do estado. Assim é que se veria quem tem unhas. Caso contrário o prof já nos começa a cansar com a sua obsessão de vender o SNS em hasta pública aos seus amigos. Já agora não quer defender o fim da prosmicuidade entre os sectores ou isso dá-lhe cabo da estratégia não vá dar-se o caso das unidades públicas começarem a responder bem?

8:57 da tarde  
Blogger lucas said...

Esta troca de "ideias" foi pobre.

Enfim, os habituais ataques pessoais ao Prof. PKM e a habitual série de mal-entendidos. Fica-nos a noção de que o artigo assinala o desconforto que se vive no SNS e constata que se vive um período de grande confusão de conceitos e falta de orientação ao mais alto nível. Nenhum dos bloguers conseguiu esclarecer nenhuma das dúvidas levantadas pelo artigo.

O artigo é rico de temas de discussão mas os comentadores de serviço são rasteirinhos excepto o e-pá que tem feito o que devia ser feito pelo Xavier: deixar o Prof. em paz.
Se discordam e têm dele opinião tão negativa, e se por acaso até o conhecem pessoalmente e devem confirmar essa opinião negativa e distorções de carácter, deixem de postar sob os seus artigos e focalizem-se nos excelentes artigos do Prof. Pita Barros e nas ideias inovadoras de Adalberto Campos Fernandes, Manuel Delgado e do novo grande economista da saúde licenciado em Direito Jorge Simões. È nesses que encontram as respostas para o futuro do SNS.

O Prof. PKM não vive em Portugal. Mentalmente e, grande parte do tempo, até fisicamente. Por isso, não é totalmente compreensível para muitos de nós. Pois as suas ideias, completamente livres e actuais, são interpretadas neste blogue num contexto de tribos, interesses dissimulados e teorias da conspiração de que ele não faz, de facto, parte. Mas, a cultura tribal não acha isso possível. Por isso procura comprovar ligações. Em vão.

Se, por acaso, estes bloguers lessem as suas ideias com atenção (vários livros em português e inglês e artigos em inglês) facilmente comprovariam que não há um pensamento ao serviço de nenhuma tribo ou interesse instalado. As suas ideias tanto questionam os interesses dos grupos privados como a inércia do sector público. Tanto questionam os interesses das profissões como dos pequenos investidores. Tanto alertam para os erros dos ministros e ideias do PSD como do PS. Mas também nos tem dado ideias muito interessantes e que valem a pena aprofundar. Escreve no DE desde 2003 e tem partilhado boas ideias que têm sido adoptadas (sem reconhecimento) por muita gente assim como tem alertado para várias situações e perigos que, curiosamente, com o tempo, começaram a ser observadas porque se comprovaram certas.

Da minha parte, também pela amizade pessoal que lhe tenho, fico com dúvidas se vale a pena o esforço de introduzir novas ideias no debate sobre o nosso SNS à custa de polémicas com este tipo de gente que anda por este blogue.

Queria só acrescentar que estranho muito, por exemplo, que neste blogue ninguém note a posição ziguezagueante de Pita Barros e Jorge Simões que por um lado defenderam no Fórum do DE que a acção concorrencial dos privados fomenta a melhoria do sector público mas, por outro lado, recomendam no mediocre relatório da sustentabilidade o encerramento dos subsistemas que, a ser levada a sério, seria a medida para os tornar financeiramente insustentáveis (tão desejada por alguns deste bloguers). Estes dois opinadores parecem ter, claramente, uma agenda acordada com as tribos e movem-se no meio com a cautela de quem tem interesses a acautelar. Ao contrário de PKM. Esse é que é um facto que confunde os bloguers.

O Beveridge diz “…a forma ignóbil como se refere ao ambiente interno (mais uma vez através da insinuação) sobre o que passava no seio da Comissão da Sustentabilidade”… mas não refere que foi o tambemquero que começou esse processo de falar da comissão como uma piada. Parece-me que o comentário do "amigos de alex" (grande filme) também era uma piada. A menos que beveridge seja um dos membros da comissão (será que havia mesmo alguém que chegava sempre tarde às reuniões?).

Vamos ficar, no DE, à espera dos artigos de opinião da clara, fedorento, tambequero e joapedro com fotos e nomes para termos ideias alternativas ao pântano. Alguns destes artigos deverão intitular-se: “Está tudo Jóia no SNS”; “O SNS é sustentável como está”; “Os hospitais garantem o que o Povo precisa”; “EPE Forever”.

Abraço a todos! Fazem-me rir.

10:28 da tarde  
Blogger Joaopedro said...

A crise da nossa economia já foi reconhecida pelo Governo.
É a altura das oposições avançarem . Quando as há.

Como aconteceu nos últimos meses de CC, PKM achou oportuna a altura de repetir mais um contundente ataque à política de saúde da ministra Ana Jorge. A partir do DE (donde havia de ser?) a exigir-lhe "responsabilidade de demonstrar que os médicos conseguem promover a eficiência do SNS."
Como muito bem se refere num dos comentários anteriores, PKM não tem uma linha coerente de pensamento sobre a saúde. Apenas se preocupa em atacar e deitar abaixo. Em crónicas cada vez mais agressivas. Que o senhor Salvador com surpresa não deixará de apreciar.
PKM corre o risco de se tornar o ex funcionário da JMS que mais tem surpreendido o senhor Salvador.

PKM contesta que o 'amigos de alex' não é o Prof. PKM. Dar-se-á o caso de ter dado procuração a um seu amigo jornalista do DE?

As nossas criticas rasteirinhas não o devem preocupar. Sem falsa modéstia somos nós quem mais temos contribuído para o seu curriculum político. E a melhoria no manejo da língua de Camões. Ainda acabamos por fazer do professor PKM um herói nacional da oposição laranja.

E o que seria da Saudesa sem as suas crónicas do DE?

10:56 da tarde  
Blogger rezingão said...

Meus caros finalmente temos a explicação: …”O Prof. PKM não vive em Portugal. Mentalmente e, grande parte do tempo, até fisicamente. Por isso, não é totalmente compreensível para muitos de nós. Pois as suas ideias, completamente livres e actuais, são interpretadas neste blogue num contexto de tribos, interesses dissimulados e teorias da conspiração de que ele não faz, de facto, parte. Mas, a cultura tribal não acha isso possível. Por isso procura comprovar ligações. Em vão”…É assim uma espécie de Prof. Karamba dos sistemas de saúde. Nós estamos perante a genialidade de um ser de excepção ao qual nunca conseguiremos aceder dada a nossa pequenez e limitada capacidade intelectual. Reparem todos que esta nova espécie de Aladino, exprime ideias livres e actuais cuja densidade nos escapa porque nós fazemos parte de tribos, e interesses dissimulados. Ele não. Estamos todos contaminados pela cultura tribal. Assim é quase pecaminoso convivermos com uma personalidade de tão rara dimensão. Agora até se dá ao desplante de se referir em tom de ironia ao…”novo grande economista da saúde licenciado em Direito Jorge Simões”…Ele cuja licenciatura de base desconhecemos mas que tendo feito um doutoramento multifunções perora sobre tudo e mais alguma coisa arvorando-se até a fazer juízos de grande solenidade sobre matéria económica e financeira. Meu caro PKM e heterónimos vão dar banho ao cão…

11:54 da tarde  
Blogger Clara said...

PKM, estrangeirado de cultura e pensamento, tão acima dos hábitos e forma de pensar dos indígenas deste pedaço à beira mar plantado, como explicar a intervenção na politics indígena de forma tão matraqueira e rasteirinha, chegando ao ponto de intervir em blogs anónimos?
Manifestação incontida de alguma preversidade escondida?
Depois choraminga aos céus a injustiça dos comentários e pede que o deixem em paz.
Nós sabemos que o senhor professor escreve aquelas coisas para agradar ao seu ex-patrão e aos grandes investidores privados, futuros donos da Saúde em Portugal. Nós, indigenas, sabemos que não devíamos partilhar tais leituras, publicadas nesse bastião do ultra liberalismo, o DE.
Nós também não queremos. Mas, olhe, é mais forte do que nós. Assim, como explicar, tais textos, tradução directa do ucraniano, representam para nós a prática de um prazer proibido.
Da leitura à indignação vai um passo, daí estes nossos comentários injustos a uma figura prestigiada do pensamento europeu e mundial.
Deixe lá. Vivemos numa sociedade do marketing. Área em que o professor é perito.
Vamos ver como o professor PKM vai ficar para a história.
Nós aqui, algo injustamente, já o tratamos pelo nick name de "professor Dantas".
Sim. nós sabemos, somos umas mentes pérfidas. Coisas de indígenas.

12:25 da tarde  
Blogger ochoa said...

«O Prof. PKM não vive em Portugal. Mentalmente e, grande parte do tempo, até fisicamente. Por isso, não é totalmente compreensível para muitos de nós. Pois as suas ideias, completamente livres e actuais, são interpretadas neste blogue num contexto de tribos, interesses dissimulados e teorias da conspiração de que ele não faz, de facto, parte. Mas, a cultura tribal não acha isso possível. Por isso procura comprovar ligações. Em vão.»

Comentário: Sabemos de fonte segura que o Ricardo Araújo visita assiduamente este Blog. Que grande naco para um sketch hilariante do Gato Fedorento.

12:43 da tarde  
Blogger moche ao pkm said...

Alguém nos explica porque é que não nos espanta que um licenciado em medicina ou em direito seja nomeado para gerir orçamentos de dezenas de milhões de euros mas espanta alguns comentadores do saudesa, como o beveridge (um prof da ENSP?) e o rezingão, que o PKM, que tem licenciatura, mestrado e doutoramento sempre em áreas complementares da gestão em saúde, possa ter capacidade de analisar e opinar sobre a situação financeira dos hospitais? Será que querem regulamentar o acesso ao conhecimento?

Olhem, os adolescentes têm uma boa solução para finalizar esta série de posts: 'moche ao PKM!!!!'

6:16 da tarde  
Blogger rezingão said...

Pelos vistos o PKM agora já reconhece que opina. No artigo do DE defendia o papel dos médicos na gestão dos HH’s. Agora questiona porque gerem orçamentos de dezenas de milhões (esquecendo a natureza colegial dos CA’s e agora já acha, pelos vistos, que os HH’s não devem ser liderados também por médicos). Nessa Europa e USA que ele tão bem conhece é o que mais prolifera. Enfim lá andará à cata de algum fantasma que o persegue. Ninguém se incomoda com a prolixa opinação de PKM seja ela sobre economia, finanças, gestão, marketing, comunicação ou até meteorologia. Como diz a Clara diverte-nos até por que não temos outra pérola de incoerência a deleitar-nos, quinzenalmente, através do DE. Um grande bem-haja…

11:21 da tarde  
Blogger amigos de alex said...

Para acabar, esperamos, queremos insistir neste ponto: é abusivo e falso afirmar que os comentários postados por nós, ou por outros, são do próprio Prof. PKM.

Como alguns dos comentadores anónimos e gestores do saudesa são docentes da ENSP copmpreendemos que tenham registos dos computadores de onde são feitos os nossos comentários. Mas estão enganados.

Assim como assim, tratando-se de comentários anónimos de colegas do próprio quem demonstra falta de carácter? Exacto.

A incoerência de que falam não é visivel para ninguém nos artigos do DE. Mas concordamos que as nossas interpretações possam ser incoerentes com os seus artigos do DE. É que não somos a mesma pessoa e é natural que assim seja. Porque é que não lhe fazem uma entrevista para esclarecer as incoerências? Seria muito mais digno e, intelectualmente, honesto.

Agora, vamos trabalhar que a semana é curta.

Divirtam-se nas vossas profissões exigentes.

10:53 da manhã  
Blogger Hospitaisepe said...

PKM e heterónimos, quer exemplo de um excelente trabalho de economia da saúde?
Não quer comentar o post "Concorrência na Saúde, a que preço?".
Talvez uma forma de melhorar as relações com a saudesa.

12:43 da tarde  
Blogger cotovia said...

O professor manda dizer que tudo aquilo que se passou aqui e ficou escrito não vale.
E também não é verdade que alguma vez tenha enviado comentários para blogues anónimos do seu PC da ENSP.

8:27 da manhã  

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