quarta-feira, outubro 29

SNS NEWS


1. - Erros de medicação causam 7.000 mortos anualmente link
É a notícia bombástica de hoje (26.10.08) do SNS. Que a senhora Aida Batista, presidente da APFH, decidiu lançar aos quatro ventos.

Será que certos responsáveis do nosso sistema de saúde, por inconfessáveis desígnios, ou, simplesmente, por isto ter virado um marasmo depois da demissão do ministro Correia de Campos, decidiram lançar notícias de forte impacto nos órgãos de comunicação social. Para não dizer alarmantes.

Como bem esclarece, Faria Vaz, trata-se de um velho indicador apurado em estudos internacionais, conhecido por muitos portugueses e não só, desde há muito.
Se bem que isto não me deixe de preocupar. E bem gostaria de saber com rigor como vão as coisas no nosso país sobre esta matéria. Assim, à falta de informação (pese embora os muitos milhões gastos), tenho de me contentar (guiar) com a informação do que acontece lá fora.
tambémquero

2.- A auditoria decidida pelo Secretário de Estado
link só peca por tardia!
Todos sabemos de indícios de práticas irregulares na facturação ao SNS de farmácias e outras entidades.
A IGAS, ao que consta, tem recebido denúncias desse tipo ao longo do tempo. E nem devia precisar que lhe "ordenassem" a realização de qualquer auditoria!...
A propósito: - nunca mais se ouviu falar de um "caso" relatado pelos media há dois ou três anos sobre a descoberta, pela PJ, de receituário e vinhetas fraudolentas. Ou tem sido distracção da minha parte?
bicho

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2 Comments:

Blogger e-pá! said...

Erros de medicação...

Com certeza que existem, porque as prescrições têm origem humana e o erro é uma característica inerente a esta condição.

700, 7.000 ou 70.000... - não passa de um palpite! Tanto mais fluido e volátil quando se trata de um dado global.

Quem, quando e aonde se analisa a adequação terapêutica que, como sabemos, é subsidiária do diagnóstico correcto?
Estes princípios - os da Medicina hipocrática - condicionam leviandades deste teor.

Quantos exames médico-legais, para determinação da causa de morte, se realizam por ano?
Em Portugal? Na Europa? No Mundo?

Ou estamos a lançar dados para o ar a ver se fazemos doutrina ou, então, a brincar com os doentes.
Pior, com aqueles que morrem...

Este é um exemplo do mais desastroso jornalismo, da notícia para impressionar incautos, da informação não fundamentada.
Faz lembrar aqueles relatos exuberantes e cruentos dos pasquins. De faca e alguidar, sem tirar nem pôr...

Em lugar de "SNS News" chamar-lhe-ia "Puzzles on Health" ou, sendo mais rigoroso, "Jokes on the Death".

12:26 da manhã  
Blogger tambemquero said...

Mudar de Vida
.../ O problema é que muitas posições políticas auto-apelidadas de “esquerda” confundiram estes “fins” com os “meios” e passaram a assumir que a “propriedade” pública dos meios de produção (incluindo os serviços de prestação de cuidados de saúde) e o “planeamento centralizado” para a distribuição dos recursos são, em si próprios, os “fins” das políticas contemporâneas. Assim, verificamos que a prática discursiva dominante nestes políticos promove equações do tipo: “apenas o planeamento centralizado permite promover equidade” ou “apenas os serviços do Estado previnem a exploração dos mais fracos”. No caso nacional, os analistas mais clarividentes sabem que estas equações são falsas. E para o demonstrar, a realidade do nosso Serviço Nacional de Saúde (SNS) é um exemplo concreto. No SNS, o planeamento centralizado do Estado falhou na promoção da equidade na saúde conforme as pessoas de baixos rendimentos, idosos e desempregados de longa duração, constatam. A propriedade do Estado sob os serviços de saúde falhou na prevenção da exploração dos mais fracos conforme constatam os auxiliares e o pessoal administrativo das unidades de saúde do SNS. As profissões mais poderosas também correm esse risco. Voltaremos ao tema.
PKM, DE 30.10.08

Mais um esforço de PKM para atacar o SNS em favor da sua privatização pelos grandes grupos económicos.
Demagógicamente mete ao barulho o pessoal de apoio muito dele confrontado com os objectivos do PRACE.

9:24 da manhã  

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