Reforma das urgências
TM — Qual o dossier mais difícil que herdou de Correia de Campos?
Ana Jorge — Pela sua mediatização e conflituosidade, talvez o das urgências
Tempo Medicina 19.01.09
«Desde que Ana Jorge assumiu a pasta da Saúde, fecharam as urgências dos hospitais de Vila do Conde e de Estarreja, em Novembro, sem grandes manifestações populares. E abriram oito SUB em centros de saúde (com Correia de Campos só tinha arrancado o de Odemira).
Mas o que contribuiu seguramente para acalmar os protestos da população foi a quase paragem do fecho nocturno dos SAP dos centros de saúde. No mandato de Ana Jorge, só dois SAP encerraram, o de Caminha e o do Cadaval, e não por imposição, mas de morte natural, por não haver médicos em número suficiente para assegurar o funcionamento durante 24 horas.
Agora, há mais 46 SAP para fechar à noite (os que têm menos de 10 utentes de madrugada e que se situam sobretudo no Centro e no Norte, sendo que em alguns a média de atendimento é inferior a uma pessoa por noite), admite o Ministério da Saúde (MS).» (…)
JP 11.01.09
Tão dificil... que a solução parece ter sido quase congelar o processo até à próxima maioria absoluta.
Ana Jorge — Pela sua mediatização e conflituosidade, talvez o das urgências
Tempo Medicina 19.01.09
«Desde que Ana Jorge assumiu a pasta da Saúde, fecharam as urgências dos hospitais de Vila do Conde e de Estarreja, em Novembro, sem grandes manifestações populares. E abriram oito SUB em centros de saúde (com Correia de Campos só tinha arrancado o de Odemira).
Mas o que contribuiu seguramente para acalmar os protestos da população foi a quase paragem do fecho nocturno dos SAP dos centros de saúde. No mandato de Ana Jorge, só dois SAP encerraram, o de Caminha e o do Cadaval, e não por imposição, mas de morte natural, por não haver médicos em número suficiente para assegurar o funcionamento durante 24 horas.
Agora, há mais 46 SAP para fechar à noite (os que têm menos de 10 utentes de madrugada e que se situam sobretudo no Centro e no Norte, sendo que em alguns a média de atendimento é inferior a uma pessoa por noite), admite o Ministério da Saúde (MS).» (…)
JP 11.01.09
Tão dificil... que a solução parece ter sido quase congelar o processo até à próxima maioria absoluta.
Etiquetas: Urgências
1 Comments:
Caro Xavier:
No dia 10.01.09, comentei este problema, no contexto da actuação do SNS no último surto gripal [fim de 2008/ início de 2009].
Escrevi, então, (há 9 dias), mas parece-me pertinente fazer um replay:
"Esta conjuntura mostra a relevância do papel da urgência pré-hospitalar na requalificação das urgências.
Mas, notícias de hoje, revelam que faltam abrir 2/3 dos SUB's, quando estava prevista a rede estar a funcionar, em pleno, durante o ano de 2008.
O "grupo de acompamhamento" desta requalificação nunca mais reuniu, desde a saída de CC, e ao que se sabe, não planeia fazê-lo.
Demitiu-se com CC.
Mogadouro, V. Nova Foz Côa, Moimenta da Beira, Cinfães, Arouca, Arganil, Sertã, Idanha, Ponte de Sôr, Coruche, Loures, Agualva-Cacém; Montemor-o-Novo, Moura, Serpa, Castro Verde, continuam em "pousio".
Os SUB's em funcionamento não estão conectados com os HH's de referência e nem sequer foi montada, nesses Serviços, a rede de oxigénio.
Para as situações mais dramáticas os 3 helicópteros de emergência médica a colocar em Macedo de Cavaleiros, Aguiar da Beira e Ourique, não apareceram, mas apesar disso já fizeram rolar cabeças no seio do INEM. Entretanto, Trás os Montes, onde 2 dos 3 helicópteros estão em falta, é exactamente a região mais atrasada na abertura de SUB's.
O típico planeamento português.
O que salvou esta reforma?
- O bom senso da Ministra.
...
Só que o bom-senso gastasse, acaba por esgotar-se e, para desespero dos políticos, não se vende nas Farmácias, senão Francisco Ramos "controlava" isso!
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