Irresponsabilidades sociais
A aventura e a trajectória da Gripe A (H1N1) conduz-nos à recordação do livro de Bjorn Lomborg "COOL IT" e às diferentes abordagens sobre o aquecimento do planeta...
Num "Mundo Globalizado" é necessário manter abertas todas as pontes que conduzam a um diálogo sensato.
Não é isso que verificamos neste domínio.
Cada vez mais, somos menos sensibilizados por situações situações endémicas como o HIV/SIDA, malária, má nutrição, saneamento e disponibilidade aquífera potável, etc., que perduram há dezenas de anos, por exemplo, em África.
Enfim, num Mundo conturbado pela intervenção humana, pouco regulada ou, mesmo, não regulada, a agenda é ditada por um conjunto de factores que nos escapam.
A gripe aviária (H1N5) causou, em 10 anos, cerca de 250 mortes e ocupou, durante largo tempo, as parangonas dos media.
A gripe A segue o mesmo trilho...
Entretanto, calcula-se que, em toda a Europa, morram cerca de 200.000 pessoas devido a insolações o que alimenta o medo do aquecimento global.
Por outro lado ocultamos cerca de 1.500.000 europeus que sucubem por excesso de frio.
O facto de nos afundarmos - ao nível de preocupações - na pandemia A e esquecermos o mundo real que nos rodeia mostra um terrível colapso da nossa sanidade discriminativa.
Na realidade, perdemos a noção de proporcionalidade.
E, infelizmente, estas circunstâncias conduzem, irremediavelmente, a todo o tipo de irresponsabilidades...sociais, técnicas, orçamentais e comportamentais!
Será isso?
Num "Mundo Globalizado" é necessário manter abertas todas as pontes que conduzam a um diálogo sensato.
Não é isso que verificamos neste domínio.
Cada vez mais, somos menos sensibilizados por situações situações endémicas como o HIV/SIDA, malária, má nutrição, saneamento e disponibilidade aquífera potável, etc., que perduram há dezenas de anos, por exemplo, em África.
Enfim, num Mundo conturbado pela intervenção humana, pouco regulada ou, mesmo, não regulada, a agenda é ditada por um conjunto de factores que nos escapam.
A gripe aviária (H1N5) causou, em 10 anos, cerca de 250 mortes e ocupou, durante largo tempo, as parangonas dos media.
A gripe A segue o mesmo trilho...
Entretanto, calcula-se que, em toda a Europa, morram cerca de 200.000 pessoas devido a insolações o que alimenta o medo do aquecimento global.
Por outro lado ocultamos cerca de 1.500.000 europeus que sucubem por excesso de frio.
O facto de nos afundarmos - ao nível de preocupações - na pandemia A e esquecermos o mundo real que nos rodeia mostra um terrível colapso da nossa sanidade discriminativa.
Na realidade, perdemos a noção de proporcionalidade.
E, infelizmente, estas circunstâncias conduzem, irremediavelmente, a todo o tipo de irresponsabilidades...sociais, técnicas, orçamentais e comportamentais!
Será isso?
e-pá!
2 Comments:
Nenhuma farmácia hospitalar ou de oficina em Portugal aderiu até agora à venda de medicamentos em unidose, adiantou à Lusa a Autoridade Nacional do Medicamento (Infarmed), que garante ainda não ter concedido qualquer autorização nesse sentido.
A lei que autoriza a venda de medicamentos em unidose nas farmácias de oficina e nas instaladas nos hospitais públicos - por um período experimental de um ano - entrou em vigor a 7 de Junho, mas, segundo o Infarmed, até agora "nenhuma farmácia mostrou interesse em aderir à dispensa unitária de medicamentos".
Após a entrada em vigor da portaria, a Administração Central do Sistema de Saúde terá de proceder, no prazo de 90 dias (que termina em Setembro), à adaptação da forma electrónica do modelo de receita médica destinado à prescrição de medicamentos incluindo a de medicamentos manipulados, por forma a permitir a prescrição de fármacos em quantidade individualizada.
O Infarmed refere que "até o presente momento não foi concedida nenhuma autorização" para a dispensa de medicamentos em quantidade individualizada, que, segundo a portaria conjunta dos ministérios da Saúde e da Economia, visa "evitar o desperdício e permitir uma maior poupança".
No entender da bastonária da Ordem dos Farmacêuticos, para que a venda da chamada dose individualizada nas farmácias - uma das bandeiras do Governo de José Sócrates - passe da teoria à prática ainda "falta muita coisa por regulamentar".
"A Ordem não é a favor ou contra, mas considera que para que tal aconteça têm primeiro que ser garantidos requisitos como o controlo da qualidade, a eficácia deste tipo de dispensa e a verificação da embalagem para não haver enganos", frisou à Lusa.
Segundo Elisabete Faria, este tipo de venda "aumenta o risco de contrafacção associado à manipulação de medicamentos", especialmente quando a distribuição ou o reacondicionamento do medicamento "deixar o circuito fechado das farmácias e dos grossistas e passar a ser feito por outros agentes".
Posição semelhante assume a Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica (Apifarma), que também está principalmente preocupada com os eventuais "riscos de contrafacção", salientando que a indústria farmacêutica "só poderá garantir a qualidade dos medicamentos que chegam ao doente numa embalagem inviolada, não podendo responsabilizar-se pelos que venham a ser manipulados num processo de reacondicionamento dos fármacos".
Sobre as razões para que, passados mais de dois meses, ainda nenhuma farmácia tenha aderido à medida, a bastonária dos Farmacêuticos é peremptória: "Isto faz parte da estratégia da Associação Nacional de Farmácias, com a qual a Ordem e a grande maioria das farmácias não concorda."
Já a Apifarma diz que a "implementação deste projecto-piloto cabe exclusivamente às farmácias", pelo que só estas "poderão apresentar as razões".
Contactado pela Lusa, o presidente da Associação Nacional de Farmácias, João Cordeiro, escusou-se a fazer qualquer comentário sobre o assunto.
Tanto Elisabete Faria como a Apifarma lembram que a venda de medicamentos em unidose está a ser abandonada nos países onde chegou a ter utilização, como em Espanha, onde a medida foi chumbada após um período experimental.
O Infarmed é responsável pela avaliação da medida e terá de elaborar, ao fim de seis meses, um relatório preliminar. Até aí, os medicamentos dispensados, nomeadamente antibióticos, anti-histamínicos, anti-inflamatórios, não esteróides, paracetamol e antifúngicos, serão essencialmente utilizados em situações agudas.
JP 18.08.09
Duvido que esta medida vá para a frente.
Foi mais uma maneira da senhora ministra da saúde apresentar serviço. O que é necessário é adaptar, tanto quanto possível, as embalagens aos tipos de prescrição por patologia.
Voltando a temática H1N1 e outras doenças contagiosas transcrevo o que diz o portal da saúde.
Emergência mundial
Morrem mais pessoas de tuberculose, em todo o mundo, do que de qualquer outra doença infecciosa durável. A tuberculose mata aproximadamente dois milhões de pessoas por ano, 98 por cento das quais em países em desenvolvimento. Um terço da população mundial encontra-se infectado pelo bacilo da tuberculose (bacilo de Koch).
Apesar das dimensões que atinge, esta pandemia foi durante muito tempo esquecida pelos doadores internacionais. Em 1990, o fluxo total da ajuda externa para esta doença diminuiu para uns escassos 16 milhões de dólares por ano.
Este facto levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar a tuberculose como uma emergência mundial. Feita há dez anos atrás, esta declaração foi a primeira do género na história da OMS, tendo gerado um efeito positivo em várias áreas de actuação e junto de várias instituições e financiadores internacionais.
Cerca de dez milhões de tuberculosos completaram com sucesso o tratamento ao abrigo da estratégia DOTS (Directly Observed Therapy Short-Course), uma das mais bem sucedidas iniciativas de saúde pública com baixos custos alguma vez implementada a nível mundial. Esta estratégia não só salvou muitas vidas como reduziu activamente a propagação da infecção.
O número de países que já adoptaram e implementaram a estratégia DOTS (Portugal é um deles) atinge já mais de uma centena e meia, cobrindo mais de 60 por cento da população mundial.
A Parceria Global para Combater a Tuberculose (Global Partnership to Stop TB), lançada pela OMS em 2000, cresceu rapidamente e inclui já mais de 250 organizações entre os seus membros. Estas organizações coordenaram os seus esforços em grupos de trabalho que se debruçaram sobre a expansão da DOTS, sobre a infecção conjunta de tuberculose e do vírus da imunodeficiência humana (VIH), sobre a tuberculose resistente a medicamentos múltiplos e a pesquisa sobre novos diagnósticos, remédios e vacinas para a tuberculose. in Portal da Saúde (http://www.portaldasaude.pt/portal/conteudos/enciclopedia+da+saude/doencas/doencas+infecciosas/tuberculose.htm).
No mesmo portal estão as DDO ( que aliás são muito pouco declaradas):
Botulismo
Brucelose
Carbúnculo
Cólera
Difteria
Doença de Creutzfeld-Jacob
Doença de Hansen (Lepra)
Doença de Lyme
Doença dos legionários
Equinococose
Febre amarela
Febre escaronodular
Febre Q
Febre tifóide e paratifóide
Outras salmoneloses
Hepatite aguda A
Hepatite aguda B
Hepatite aguda C
Hepatite viral não especificada
Outras hepatites virais agudas especificadas
Infecções gonocócicas
Infecção por VIH
Leishmaníase visceral
Leptospirose
Malária
Meningite meningocócica
Infecção meningicócica (exclui meningite)
Meningite por Haemophilus influenza
Infecção por Haemophilus influenza (exclui meningite)
Parotidite epidémica
Peste
Poliomielite aguda
Raiva
Rubéola (exclui R. congénita)
Rubéola congénita
Sarampo
Shigelose
Sífilis congénita
Sífilis precoce
Tétano (exclui t. neonatal)
Tétano neonatal
Tosse convulsa
Triquiníase
Tuberculose do sistema nervoso
Tuberculose miliar
Tuberculose respiratória
Falta o vírus da Influenza?!!
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