sábado, janeiro 30

EPEs, Ameaços de demissão

Depois da surpresa da saída do ACF, o semanário SOL noticia a saída de dois outros gestores de HHs públicos:
«O Presidente do Hospital Curry Cabral, em Lisboa, está a ponderar apresentar a demissão. Manuel Delgado, administrador hospitalar de carreira, foi convidado para um lugar no sector privado e já comunicou à ministra da Saúde a possibilidade de abandonar funções, avança a edição do SOL desta sexta-feira.
link
O problema é que esta onda de demissões – cada uma com motivações oficiais diferentes – pode não ficar por aqui. A próxima pode ser a do director do Amadora-Sintra, Artur Vaz

Estranho!
A ponderação promovida a notícia.
O que levará o dr. Delgado a hesitar?
AV, estará também a ponderar...

Cheira-me (cabe-me a mim agora especular) que estes ameaços de demissão, noticiados pelo SOL, poderão ter mais a ver com as medidas recentemente anunciadas pelo secretário de estado da saúde, Óscar Gaspar, nomeadamente a implementação do sistema de avaliação dos gestores hospitalares.
link
antunes

Etiquetas:

3 Comments:

Blogger e-pá! said...

No seio desta cascata de "ponderações", o cidadão comum tem, obrigatoriamente, de ponderar (também) qual a razão porque os chamados gestores de topo, como os ratos embarcados em navios a caminho da sucata, apressadamente abandonam o barco...

Outros portugueses, interrogar-se-ão se, alguns destes administradores hospitalares, não terão mais o perfil de bailarinos do que gestores, tais os constantes e repetitivos "passos de cambre" que executam...
.

10:49 da manhã  
Blogger saudepe said...

Nestas coisas da gestão é preciso apertar... mas com jeitinho (com conhecimento de causa).

Como muito bem salientou Jorge Simões ao DE:

Em termos gerais está no bom caminho. É positivo que se esses factores (qualidade dos serviços prestados e a sustentabilidade económico-financeira) sejam tidos em conta no financiamento e que se beneficie ou penalize quem trabalha melhor ou pior, ao mesmo tempo que se dá aos profissionais de saúde e equipas de gestão mais motivação e responsabilidade. Agora é preciso saber como é que se pretende medir a qualidade e ter muito cuidado na atribuição de responsabilidades. Porque a qualidade de um hospital não depende apenas da administração mas também do contexto onde este se insere.

Será que pretendemos passar rapidamente de oito para oitenta como é nosso hábito?

12:01 da tarde  
Blogger joana said...

Nunca ouviram dizer?
Quando não há dinheiro não há palhaços!...

12:51 da tarde  

Enviar um comentário

<< Home