EPEs, Ameaços de demissão
Depois da surpresa da saída do ACF, o semanário SOL noticia a saída de dois outros gestores de HHs públicos:
«O Presidente do Hospital Curry Cabral, em Lisboa, está a ponderar apresentar a demissão. Manuel Delgado, administrador hospitalar de carreira, foi convidado para um lugar no sector privado e já comunicou à ministra da Saúde a possibilidade de abandonar funções, avança a edição do SOL desta sexta-feira. link
O problema é que esta onda de demissões – cada uma com motivações oficiais diferentes – pode não ficar por aqui. A próxima pode ser a do director do Amadora-Sintra, Artur Vaz.»
Estranho!
A ponderação promovida a notícia.
O que levará o dr. Delgado a hesitar?
AV, estará também a ponderar...
Cheira-me (cabe-me a mim agora especular) que estes ameaços de demissão, noticiados pelo SOL, poderão ter mais a ver com as medidas recentemente anunciadas pelo secretário de estado da saúde, Óscar Gaspar, nomeadamente a implementação do sistema de avaliação dos gestores hospitalares. link
«O Presidente do Hospital Curry Cabral, em Lisboa, está a ponderar apresentar a demissão. Manuel Delgado, administrador hospitalar de carreira, foi convidado para um lugar no sector privado e já comunicou à ministra da Saúde a possibilidade de abandonar funções, avança a edição do SOL desta sexta-feira. link
O problema é que esta onda de demissões – cada uma com motivações oficiais diferentes – pode não ficar por aqui. A próxima pode ser a do director do Amadora-Sintra, Artur Vaz.»
Estranho!
A ponderação promovida a notícia.
O que levará o dr. Delgado a hesitar?
AV, estará também a ponderar...
Cheira-me (cabe-me a mim agora especular) que estes ameaços de demissão, noticiados pelo SOL, poderão ter mais a ver com as medidas recentemente anunciadas pelo secretário de estado da saúde, Óscar Gaspar, nomeadamente a implementação do sistema de avaliação dos gestores hospitalares. link
antunes
Etiquetas: HH EPE
3 Comments:
No seio desta cascata de "ponderações", o cidadão comum tem, obrigatoriamente, de ponderar (também) qual a razão porque os chamados gestores de topo, como os ratos embarcados em navios a caminho da sucata, apressadamente abandonam o barco...
Outros portugueses, interrogar-se-ão se, alguns destes administradores hospitalares, não terão mais o perfil de bailarinos do que gestores, tais os constantes e repetitivos "passos de cambre" que executam...
.
Nestas coisas da gestão é preciso apertar... mas com jeitinho (com conhecimento de causa).
Como muito bem salientou Jorge Simões ao DE:
Em termos gerais está no bom caminho. É positivo que se esses factores (qualidade dos serviços prestados e a sustentabilidade económico-financeira) sejam tidos em conta no financiamento e que se beneficie ou penalize quem trabalha melhor ou pior, ao mesmo tempo que se dá aos profissionais de saúde e equipas de gestão mais motivação e responsabilidade. Agora é preciso saber como é que se pretende medir a qualidade e ter muito cuidado na atribuição de responsabilidades. Porque a qualidade de um hospital não depende apenas da administração mas também do contexto onde este se insere.
Será que pretendemos passar rapidamente de oito para oitenta como é nosso hábito?
Nunca ouviram dizer?
Quando não há dinheiro não há palhaços!...
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