HH, financiamento
Hospitais eficientes vão receber mais dinheiro do Estado
Três perguntas a...Jorge Simões
“É positivo beneficiar quem trabalhar melhor”
O modelo de financiamento dos hospitais deve estar em permanente actualização, defende Jorge Simões. Só assim se evita o ‘gap’ entre as respostas que os hospitais devem dar às necessidades dos doentes e o dinheiro que recebem do Estado.
Impunha-se uma reorganização do modelo de financiamento dos hospitais?
O modelo de financiamento tem vindo a ser melhorado ao longo dos anos. Há alguns anos atrás os financiamentos eram feitos quase de forma cega. Aliás, Portugal foi um dos primeiros países da Europa a usar um modelo por grupos homogéneos. O que se procura é ir adequando o modelo de financiamento às novas tipologias de resposta dos hospitais, que obviamente se vão modificando.
Faz sentido então a reorganização dos hospitais em grupos ainda mais homogéneos?
Os Grupos de Diagnóstico Homogéneo (GDH) já são usados no modelo de financiamento desde a década de 90. A ideia é que não exista um ‘gap’ entre as respostas que os hospitais devem dar aos doentes e o modelo de financiamento.
Outra das novidades é valorizar a qualidade dos serviços prestados e a sustentabilidade económico-financeira e atribuir prémios e penalizações sobre estas variáveis. É uma boa medida?
Em termos gerais está no bom caminho. É positivo que se esses factores sejam tidos em conta no financiamento e que se beneficie ou penalize quem trabalha melhor ou pior, ao mesmo tempo que se dá aos profissionais de saúde e equipas de gestão mais motivação e responsabilidade. Agora é preciso saber como é que se pretende medir a qualidade e ter muito cuidado na atribuição de responsabilidades. Porque a qualidade de um hospital não depende apenas da administração mas também do contexto onde este se insere.
Catarna Duarte, DE 26.01.10
Três perguntas a...Jorge Simões
“É positivo beneficiar quem trabalhar melhor”
O modelo de financiamento dos hospitais deve estar em permanente actualização, defende Jorge Simões. Só assim se evita o ‘gap’ entre as respostas que os hospitais devem dar às necessidades dos doentes e o dinheiro que recebem do Estado.
Impunha-se uma reorganização do modelo de financiamento dos hospitais?
O modelo de financiamento tem vindo a ser melhorado ao longo dos anos. Há alguns anos atrás os financiamentos eram feitos quase de forma cega. Aliás, Portugal foi um dos primeiros países da Europa a usar um modelo por grupos homogéneos. O que se procura é ir adequando o modelo de financiamento às novas tipologias de resposta dos hospitais, que obviamente se vão modificando.
Faz sentido então a reorganização dos hospitais em grupos ainda mais homogéneos?
Os Grupos de Diagnóstico Homogéneo (GDH) já são usados no modelo de financiamento desde a década de 90. A ideia é que não exista um ‘gap’ entre as respostas que os hospitais devem dar aos doentes e o modelo de financiamento.
Outra das novidades é valorizar a qualidade dos serviços prestados e a sustentabilidade económico-financeira e atribuir prémios e penalizações sobre estas variáveis. É uma boa medida?
Em termos gerais está no bom caminho. É positivo que se esses factores sejam tidos em conta no financiamento e que se beneficie ou penalize quem trabalha melhor ou pior, ao mesmo tempo que se dá aos profissionais de saúde e equipas de gestão mais motivação e responsabilidade. Agora é preciso saber como é que se pretende medir a qualidade e ter muito cuidado na atribuição de responsabilidades. Porque a qualidade de um hospital não depende apenas da administração mas também do contexto onde este se insere.
Catarna Duarte, DE 26.01.10
Etiquetas: HH avaliação
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