quinta-feira, maio 27

Épater le bourgeois (Parte II)

foto portal da saúde
“A ministra da Saúde quer que as administrações hospitalares apresentem planos de redução de despesa em 20 dias, uma das dez medidas com que as quais Ana Jorge pretende poupar 50 milhões de euros no sector até ao final de 2010”. link

Estamos a falar de um objectivo que fixa poupar 0,6 % da despesa total. Muitos estarão lembrados dos gastos com a “pseudo-pandemia”. Muitos conhecerão qual o impacte, só no 1º Trimestre deste ano, da medida política de gratuitidade de genéricos. O que é surpreendente é que nem mesmo os jornalistas da imprensa económica parecem fazer contas. Vão-se todos ficando pelos sound-bytes e ajudando a prosseguir a sinfonia da ilusão até que o desastre, finalmente, ocorra.

”Segundo Ana Jorge, a poupança de 50 milhões será também alcançada com uma redução de cinco por cento nas horas extraordinárias nos hospitais. Ana Jorge quer ainda um corte de cinco por cento nas despesas correntes do Serviço de Administração Central e Regional do Ministério da Saúde e com uma baixa da despesa com medicamentos”…

Esta orientação enfatiza, de novo, a visão “centralista” deste MS. Ao contrário de pedir aos HH’s (que são empresas) reduções globais nos custos permitindo que cada um defina prioridades de gestão e seleccione medidas volta-se aos “tempos antigos” do normativismo da velhinha ARS. Nem sequer se tem em conta que as realidades de cada hospital são bem diferentes e que reduzir horas extraordinárias nuns casos será muito fácil noutros, puramente, impossível. A menos que se pretenda reduzir ou suprimir actividade. É certo que o MS já afirmou que tudo estava garantido (??) sendo por isso normal esperar a “crucificação” dos gestores quando a desagregação do sistema eclodir.

“Estas dez primeiras medidas contribuirão com 50 milhões de euros na redução global da despesa do Serviço Nacional de Saúde», acrescentou a ministra. A titular da pasta da Saúde anunciou ainda que as receitas médicas incluirão um campo onde o utente é informado quando pode poupar caso opte por um fármaco mais barato”.

É extraordinária a criatividade e a sofisticação apenas e só porque não há coragem para impor a prescrição por DCI e a dispensa do genérico mais barato.

Finalmente a expressão mais banal da demagogia:
“O Ministério da Saúde quer ainda poupar no papel, com impressões na frente e verso e na água, ao usar água em jarro e não nas tradicionais garrafas de plástico”

Não foi referido nenhum corte em nenhum dos (múltiplos) tipos de assessoria do MS…

bigBang

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16 Comments:

Blogger e-pá! said...

Caro bigBang:

Um pouco à semelhança do "big-bang cósmico" o SNS foi-se transformando num caldo ultra-denso que, numa primeira fase, expandiu-se e, de seguida, foi perdendo sustentabilidade e arrefecendo.
Neste momento, passe o negativismo, o SNS mais parece uma sopa informe e viscosa – displicentemente - "mexida" por gnomos e fadas…

12:14 da manhã  
Blogger DrFeelGood said...

A ministra da Saúde anunciou ontem “As dez primeiras medidas para uma gestão mais eficiente do SNS” com as quais conta poupar 50 milhões de euros ao Serviço Nacional de Saúde (SNS) até ao fi m do ano. E, para dar o exemplo, Ana Jorge – que ainda há pouco tempo remodelou o seu gabinete e o de uma das suas assessoras – garantiu que a partir de agora o ministério vai passar a ter água em jarros e não em garrafas e imprimir papel na frente e verso e em letra mais pequena.
Mas esta não é a primeira vez que o Ministério da Saúde anuncia a intenção de combater o desperdício. Pelo contrário, tem sido um hábito recorrente. Todos os anos, o discurso dos sucessivos ministros – Ana Jorge incluída – tem sido a defesa de uma “gestão mais eficiente” contra a ineficiência. Em 2007, por exemplo, Correia de Campos anunciou um plano para um “controlo efectivo da despesa hospitalar em medicamentos”. Sem resultados.
Ora, há menos de uma semana, Ana Jorge defendia que não “se pode cortar cegamente” num ministério, que já (só) garantia “a qualidade mínima exigível” dos serviços. Mas ontem anunciou vários cortes cegos nos hospitais e garantiu que foram estudadas “todas as áreas em que é possível conter o aumento da despesa”. Não é verdade. Em 2007, por exemplo, o Governo decidiu reduzir as comparticipações dos medicamentos em seis por cento. O objectivo anunciado era poupar 90 milhões de euros. No fi m, o Estado acabou só por poupar 46,6 milhões. Ou seja, só com uma medida poupou-se o mesmo que nas dez agora anunciadas.
O Ministério da Saúde insiste em continuar a receitar a si próprio uma aspirina para curar uma doença crónica, que exige medidas de fundo. Faltou coragem e determinação para ir tão longe quanto se devia.

JP 25.05.10

10:51 da manhã  
Blogger Enfº do Norte said...

Esta senhora vai enterrar definitivamente o SNS, com as suas bacocas fórmulas "mágicas" para resolver problemas, e visão ultra-redutora.
Não é competente para aguentar a pasta da saúde. O colapso afigura-se cada vez mais real e próximo...

2:10 da tarde  
Blogger Tavisto said...

A entusiástica medida de poupança, de passar a imprimir documentos em letra mais pequena, a que acrescentaria a proibição de utilização do “bold”; sim, porque mais caro que o papel é o tonner, pode vir a revelar-se pouco custo-eficiente. Terão os economistas do MS ou de uma qualquer empresa de consultoria, feito contas aos custos oftalmológicos para a ADSE de tão arrojada medida?

2:36 da tarde  
Blogger sns said...

Saúde: PCP acusa Governo de «aldrabice política»

O PCP acusou o Governo de ter cometido uma «aldrabice política», com o anúncio do regime especial para os médicos já aposentados, mas a ministra da Saúde garantiu que o diploma será «definitivamente aprovado em breve», avança a Lusa.
O deputado comunista Bernardino Soares recordou na Comissão Parlamentar de Saúde que, a 18 de Março, o Conselho de Ministros aprovou na generalidade um diploma que pretendia criar um regime especial para os clínicos na reforma, no sentido de compensar a corrida dos médicos às reformas antecipadas.
«Até hoje não houve aprovação deste decreto-lei. O Governo tirou da cartola aquele coelho e depois não fez mais nada. Esse diploma esfumou-se, foi só para tapar os olhos. Isso é uma aldrabice política», afirmou Bernardino Soares.
Também o Bloco de Esquerda, através do deputado João Semedo, afirmou que o Governo anda «há meses para resolver o problema das aposentações antecipadas».
Em resposta a estas críticas, a ministra Ana Jorge assegurou que o diploma «será aprovado definitivamente muito em breve e irá responder a este problema».

10:54 da tarde  
Blogger Clara said...

João Semedo acusou o Ministério da Saúde de estar a comportar-se “como a madrasta dos hospitais”, afirmando ser “absolutamente desnecessário cortar no que é essencial: os recursos humanos”.

“Já andaram a prometer tanta poupança...com tanta poupança escusavam de poupar no que faz mais falta”, sublinhou. link

JP 25.05.10

Isto parece-me tudo um finge faz que faz.

11:27 da tarde  
Blogger tambemquero said...

Há algum tempo alertei aqui para a bomba-relógio que se está a acumular nas finanças da saúde. Mas as exigências da disciplina orçamental também valem para o sector, tendo o Governo aprovado um plano de redução de gastos, a começar pela moderação das horas extraordinárias (que muitas vezes duplicam os encargos remuneratórios).
Do mal o menos, a crise financeira fez voltar o discurso da eficiência da despesa à área da saúde, de onde nunca deveria ter saído. Esperemos que tenha voltado a tempo e a sério...
vital moreira, causa nossa

11:53 da tarde  
Blogger Euclides said...

Pacote (adicional) de 14 medidas

1 - Proibição de fotocópias nos Hospitais EPE com reintrodução do papel químico e do stencil;

2 - Generalização da medida (já tomada por um hospital do norte) de incluir garrafas vazias no interior dos autoclismos reduzindo assim em cerca de 30 % as respectivas descargas;

3 - Obrigatoriedade de os elementos dos CA, do Director Clínico e do Director de Enfermagem de se deslocarem sempre na mesma viatura que deverá ser movida a GPL;

4 - Redução de todos os CA’s de Hospitais e de Institutos da Saúde para um máximo de três elementos passando o Director Clínico a acumular as funções de Director de Enfermagem (exceptuam-se desta obrigação os casos de especial complexidade de gestão: Hospital Padre Américo de Penafiel e Infarmed que deverão continuar a ter sete elementos);

5 - Encerramento de todos os refeitórios destinados a profissionais nas entidades que integram o MS e o SNS instalando parques de merendas nos quais, os referidos profissionais, poderão utilizar os respectivos termos e marmitas;

6 - Afixação na internet da lista dos hospitais prevaricadores em horas extraordinárias;

7 - Remodelação dos gabinetes dos CA’s (em tons de branco casca de ovo) dos hospitais que consigam manter o serviço às populações apesar da vaga de reformas, aposentações e licenças sem vencimento e ainda consigam reduzir as horas extraordinárias e a aquisição de serviços a empresas;

8 - Transformação das linhas 112 e S24 em chamadas de valor acrescentado (0,60 Euros + IVA) com sorteio de viagens ao Mundial da África do Sul por cada 10 000 chamadas;

9 – Aluguer dos pisos superiores do MS, na João Crisóstomo, para banquetes, casamentos e baptizadas;

10 – Venda das sobras da vacina da “gripe” A na Feira do Relógio em Chelas;

11 – Reciclagem dos Planos de Contingência da “gripe” no ponto verde;

12 – Taxa especial de 30 % sobre o custo das tendas utilizadas pelo governo em todos os pré-anúncios, anúncios, pós-anúncios, primeiras, segundas e terceiras pedras;

13- Recurso aos “aguadeiros” para distribuição de água potável (de preferência de Caneças) eliminando assim as doses individualizadas. Esta medida permitirá rentabilizar os milhões de dispensadores comprados para a lavagem de mãos “gripal” evitando focos de transmissão de doença na dança dos jarros com água;

14 - Instalação de sanitários com utilização por moedas e acesso controlado por biometria;

Disposições Finais:

As medidas têm carácter generalista e abstracto não se exigindo mais ao Médio Tejo do que a Leiria em termos de poupança. Afinal os cortes não podem parecer cegos…

Ficam excluídas deste pacote todas e quaisquer medidas de natureza estratégica, sérias, credíveis e que, efectivamente, tenham impacto no controlo da despesa. Fica, igualmente, afastada toda e qualquer análise técnica, de base científica e fundamento económico que possam demonstrar que estes pacotes não são mais do que bricolage político disfarçado de “fogo-de-artifício” para produzir uns títulos de jornais e uns rodapés de Telejornal.

12:11 da manhã  
Blogger Gaspar said...

"Os exames de ressonância magnética, que eram efectuados no privado, passarão a ser realizados internamente com equipamento alugado a uma empresa privada, o que representará "uma poupança de 500 mil euros ano"".
Público, 10.05.26
Porque não foi isto feito antes?

10:00 da manhã  
Blogger helena said...

A Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica (Apifarma) revelou hoje que as dívidas dos hospitais à indústria farmacêutica já ultrapassaram os 788 milhões de euros, o que considera ser um “número recorde” e que corresponde a um crescimento de 94 por cento desde Dezembro de 2008.link

JP 26 05 10


Mas o que andou esta senhora a fazer este tempo todo para além dos diários da gripe.
Chegados a esta altura não há assessoria que lhe valha.

4:06 da tarde  
Blogger tambemquero said...

Em 2006, quando fotogramos a situação [financeira do SNS], o crescimento da despesa chegava aos 9,2 por cento ao ano (entre o final dos anos 90 e 2000) mas os últimos dados apontavam já para um crescimento anual de 2,9 por cento", recorda o professor da Universidade de Aveiro que foi conselheiro para a saúde do ex-Presidente da República Jorge Sampaio. Nessa altura, o Estado gastava em média 20 milhões de euros por dia com a saúde; fazendo as contas à despesa do primeiro trimestre deste ano, o gasto diário ronda agora os 23,7 milhões de euros.

Em 2007, com o crescimento dos gastos controlado e o problema da insustentabilidade financeira do SNS adiado, o relatório produzido acabou por ficar na gaveta, até porque algumas das recomendações desencadearam grande polémica. A comissão propunha o fim da contribuição do Estado para os subsistemas, como a ADSE e o fim da isenção das taxas moderadoras em vários casos, entre outras medidas. Essas recomendações continuam actuais, considera Jorge Simões, que, sem ter uma ideia rigorosa da evolução da despesa em 2009 ("falta informação mais fresca"), lembra que no ano passado "não houve nenhuma medida importante de contenção dos gastos". Pelo contrário. "Várias decisões políticas implicaram um agravamento significativo da despesa", nomeadamente a gratuitidade dos genéricos para os pensionistas de baixos rendimentos, o investimento em programas como o da saúde oral e os gastos com a gripe A. E os sinais de que a situação volta a estar complicada multiplicam-se. "Vemos que a dívida dos hospitais EPE e os prazos de pagamento à indústria farmacêutica voltaram a aumentar", exemplifica. No primeiro trimestre deste ano, segundo a Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica, a dívida dos hospitais subiu 13,6 por cento, para 742 milhões de euros (299 dias de prazo médio de pagamento). E o aumento dos encargos com medicamentos nas farmácias em 2009 foi o maior dos últimos cinco anos.

Classificando as dez medidas anteontem anunciadas pelo Ministério da Saúde como "um pequeno contributo", apesar de importante - "é melhor que haja medidas exequíveis, ainda que modestas"-, o especialista advoga que se aproveite este momento para avançar para "aspectos mais estruturais". Exemplos? A baixa do preço dos genéricos de sinvastatina e omeprazol é uma boa resposta, mas é necessário alargá-la; reduzir as horas extraordinárias também, mas é preciso ir mais longe, revendo "o esquema de trabalho dos profissionais de saúde" e acabando "com a duplicação de serviços onde é patríótico que não ocorra". Deu o exemplo de Coimbra, onde coexistem os Hospitais da Universidade de Coimbra e o Centro Hospitalar de Coimbra, "com as mesmas disciplinas médicas, para dar resposta a 70 mil habitantes". Não fazer nada é que não é possível. "Mais cedo ou mais tarde, a manter-se a situação como está, surgirão vozes no sentido do aparecimento de um outro modelo do SNS com menor intervenção do Estado", avisa.

"Sendo os recursos escassos, a sua utilização criteriosa é uma questão ética", reagiu a ex-ministra da Saúde Maria de Belém Roseira, para quem tudo o que resultar de poupanças "é bom". "E 100 milhões de euros [até ao final do ano] é dinheiro em qualquer sítio do mundo", diz. Este montante representa pouco mais de um por cento do orçamento da saúde. O director da Escola Nacional de Saúde Pública, Constantino Sakellarides, escusou-se a fazer comentários, alegando que ainda não teve tempo para analisar as medidas.

JP 26.05.10

4:12 da tarde  
Blogger Simplesmente Constança said...

Hospital de S. João vai cortar dez por cento nos vencimentos dos membros do CA do hospital. Há ainda negociações com os directores de serviço do S. João no sentido de prescindirem de 10 por cento do valor das gratificações que recebem por desempenharem cargos de chefia. link

5:23 da tarde  
Blogger Saloio said...

Esta medida do Hosp São João vai ter muito impacto se for aplicada aos dirigentes das UAG's que recebem 15000 Euros. Nada como aprendizes de feiticeiro a servir demagogia ao serviço dos "mestres"

9:04 da tarde  
Blogger sns said...

Carta aberta à ministra da Saúde
por José Gameiro, Publicado em 26 de Maio de 2010

Cara colega,

Dirijo-lhe esta carta aberta na sequência das medidas anunciadas pelo seu ministério para contenção das despesas em saúde, nomeadamente em medicamentos.

Como penso que sabe, tenho por si muita estima pessoal e profissional, mas tenho ficado perplexo cada vez que se fala da diminuição da despesa com medicamentos e não se toca nas relações entre a indústria farmacêutica e os médicos.

Sabemos todos como, desde sempre, o Ministério da Saúde se demitiu - quase por completo - da sua obrigação de formação contínua dos médicos seus funcionários - a grande maioria - e a "entregou" aos critérios de atribuição de subsídios para idas a congressos e seminários da indústria farmacêutica.

Sabe tão bem como eu que estes critérios são um misto de marketing e de acções de formação sérias, que são absolutamente necessárias à formação permanente dos clínicos. Mas também sabe que estes critérios excluem em geral outros profissionais de saúde, que não têm o poder de receitar.

É verdade que o número de dias anuais para formação não pode exceder os quinze e que é formalmente obrigatório fazer um relatório da acção frequentada.

Mas não é com certeza do seu desconhecimento que muitos colegas fogem a esta regra metendo férias ou deslocando-se nos fins-de-semana a várias cidades europeias para puras acções de marketing. Como também deve saber de um sem-número de refeições oferecidas aos médicos por esse país fora, inclusive dentro dos próprios hospitais públicos. Dir-me-á que já foi pior, que a Ordem dos Médicos agora valida cientificamente os eventos científicos. E o resto, quem valida?

Já imaginou o proprietário de uma grande ou pequena empresa vir a saber que um seu funcionário, responsável pelas compras, foi convidado por um fornecedor sem o seu conhecimento e consentimento? Já tentou perceber a correlação entre uma grande acção de marketing - sob as mais variadas formas - de um medicamento e as vendas nos meses que se seguem?

Não me passa pela cabeça que exista corrupção, no verdadeiro sentido da palavra - receitas isto e eu dou-te aquilo -, mas sobre a correlação não tenho grandes dúvidas.

Uma pequena sugestão: veja quantas embalagens de neurolépticos atípicos - inteiramente comparticipados e com preços exorbitantes - são administrados a pacientes sem psicose como hipnóticos. Que a indústria farmacêutica queira vender é normal, que o ministério aceite a regra da relação pessoal entre os seus funcionários e os fornecedores já não me parece normal.

E seria tão fácil mudar este estado das coisas... Bastava que o ministério criasse uma associação ou uma estrutura semelhante, que centralizasse as doações benévolas da indústria e as distribuísse por todos os seus funcionários técnicos para que a formação fosse coerente, homogénea e transparente.

Garanto-lhe que ao fim de pouco tempo poupava muito dinheiro em medicamentos, mas também lhe garanto que teria muitos problemas com os nossos colegas e com a nossa Ordem....

É que não há jantares de borla....

Com a estima do

José Gameiro

9:04 da tarde  
Blogger Simplesmente Constança said...

Alguns dos médicos que pediram a reforma antecipada vão poder continuar a trabalhar no Serviço Nacional de Saúde (SNS), mas para isso têm de suspender a pensão e ficar a ganhar o mesmo até que a aposentação se concretize. E passa a ser expressamente proibido contratar médicos reformados para o SNS através de empresas de prestação de serviços. O diploma pode ser aprovado já hoje em Conselho de Ministros (Gonçalo Português)

Quanto aos médicos aposentados sem antecipação, esses ficam a ganhar a pensão mais um terço da remuneração ou vice-versa, como já acontece actualmente, com a novidade de o regime de contratação ser simplificado (basta a autorização do Ministério da Saúde, quando hoje é preciso a do primeiro-ministro). Os que pediram a reforma antecipada receberão a pensão quando se aposentarem de facto, com o acréscimo correspondente aos novos descontos e uma eventual diminuição da penalização. link

JP 27.05.10

9:28 da manhã  
Blogger Asdrúbal said...

Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa, EPE (Hospital Padre Américo de Penafiel)
435 Camas
CA constituído por sete elementos

Hospitais da Universidade de Coimbra
1300 camas

Risco potencial de desperdício no número de jarros de água e de consumo de toalhetes para limpar às mãos

4:45 da tarde  

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