Esmiuçar as Análises
“O presidente da Associação de Administradores Hospitalares, Pedro Lopes destaca que o plano do Ministério vai ser complicado de pôr em prática mas não é impossível fazê-lo.” link
Isto é assim como há tempos dizia a Alta Comissária a propósito da sustentabilidade quando referiu: …”a sustentabilidade do Serviço Nacional de Saúde [SNS] é um problema complicado", sublinhando que "neste momento o SNS português está praticamente insustentável". Ou seja isto é tudo muito difícil e um bocado complicado…
“Pedro Lopes concorda com a redução de cinco por cento nas horas extraordinárias. Pedro Lopes aplaude plano de medidas de austeridade do Ministério da Saúde”.
O presidente da APAH concorda e aplaude. Não sabemos se manteria o mesmo acordo e aplauso se a redução fosse de 6,85 % ou até mesmo, porque não, de 10 %.
“O presidente da Associação de Administradores Hospitalares, Pedro Lopes considerou, em declarações à TSF, que será complicado mas não impossível passar à prática o plano apresentado esta segunda-feira pela ministra Ana Jorge «para uma gestão mais eficiente do Serviço Nacional de Saúde (SNS)». "
Em boa verdade nada que seja complicado parece impossível. É claro que é sempre um bocado difícil mas se for para melhor que assim seja.
«O plano é difícil e muito exigente, mas é praticável. Em 20 dias não há muito tempo para se elaborar um documento sobre o assunto mas é um tempo aceitável tendo em atenção a premência das medidas a tomar», sublinhou Pedro Lopes.
Esta parte faz-nos lembrar o sketch dos gatos fedorentos com o Prof Marcelo Rebelo de Sousa. É difícil e muito exigente, mas praticável. É complicado mas é possível fazê-lo.
Quanto à redução de cinco por cento em horas extraordinárias, o presidente dos administradores hospitalares vê a medida com bons olhos.
«O valor das horas extraordinárias é extremamente significativo, por isso, penso que é uma oportunidade para os hospitais reavaliarem a possibilidade que têm para diminuírem horas extraordinárias em excesso», destacou.
Os colegas do Presidente da APAH e o próprio Dr Pedro Lopes ficaram entretanto de explicar o que andaram a fazer nestes últimos cinco anos e o Ministério ficou de esclarecer porque ninguém foi demitido por uso negligente do trabalho extraordinário nos hospitais.
“Para além de cortar nas horas extraordinárias, a ministra da Saúde anunciou ainda novas regras mais apertadas para a contratação de profissionais pelos hospitais com contas negativas. Uma medida que Pedro Lopes aplaude”.
“Bem-feita” diz o presidente da APAH que ao que se julga tem uma vasta experiência de resultados positivos na gestão de hospitais. Os malandros dos prevaricadores vão, finalmente, sofrer o castigo da tutela com a bênção da APAH e do seu prestimoso presidente.
Finalmente a cereja em cima do bolo:
“Acho que são medidas claras que já há muito tempo deviam ter sido tomadas. Vai criar sem dúvida dificuldades aos hospitais que têm piores resultados, agora as coisas têm que ser fundamentadas e apreciadas por quem de direito”, concluiu Pedro Lopes”
Do que nós gostamos mais é da expressão “por quem de direito” quiçá até a Bem da Nação. Deste modo o Presidente da APAH assume que dirige uma associação de “incompetentes e inimputáveis” que precisam de ser controlados e dirigidos por um poder centralizado. O pior é que esse poder há muito que renegou a filiação e o poder paternal aos seus ilustres associados.
Razão tem o presidente da ANF quando classifica de «hilariante» o facto de as receitas passarem a discriminar o valor que o utente pouparia se lhe tivesse sido prescrito um medicamento mais barato. Hilariante é mesmo o universo em que nos vamos movendo na saúde em Portugal.
Isto é assim como há tempos dizia a Alta Comissária a propósito da sustentabilidade quando referiu: …”a sustentabilidade do Serviço Nacional de Saúde [SNS] é um problema complicado", sublinhando que "neste momento o SNS português está praticamente insustentável". Ou seja isto é tudo muito difícil e um bocado complicado…
“Pedro Lopes concorda com a redução de cinco por cento nas horas extraordinárias. Pedro Lopes aplaude plano de medidas de austeridade do Ministério da Saúde”.
O presidente da APAH concorda e aplaude. Não sabemos se manteria o mesmo acordo e aplauso se a redução fosse de 6,85 % ou até mesmo, porque não, de 10 %.
“O presidente da Associação de Administradores Hospitalares, Pedro Lopes considerou, em declarações à TSF, que será complicado mas não impossível passar à prática o plano apresentado esta segunda-feira pela ministra Ana Jorge «para uma gestão mais eficiente do Serviço Nacional de Saúde (SNS)». "
Em boa verdade nada que seja complicado parece impossível. É claro que é sempre um bocado difícil mas se for para melhor que assim seja.
«O plano é difícil e muito exigente, mas é praticável. Em 20 dias não há muito tempo para se elaborar um documento sobre o assunto mas é um tempo aceitável tendo em atenção a premência das medidas a tomar», sublinhou Pedro Lopes.
Esta parte faz-nos lembrar o sketch dos gatos fedorentos com o Prof Marcelo Rebelo de Sousa. É difícil e muito exigente, mas praticável. É complicado mas é possível fazê-lo.
Quanto à redução de cinco por cento em horas extraordinárias, o presidente dos administradores hospitalares vê a medida com bons olhos.
«O valor das horas extraordinárias é extremamente significativo, por isso, penso que é uma oportunidade para os hospitais reavaliarem a possibilidade que têm para diminuírem horas extraordinárias em excesso», destacou.
Os colegas do Presidente da APAH e o próprio Dr Pedro Lopes ficaram entretanto de explicar o que andaram a fazer nestes últimos cinco anos e o Ministério ficou de esclarecer porque ninguém foi demitido por uso negligente do trabalho extraordinário nos hospitais.
“Para além de cortar nas horas extraordinárias, a ministra da Saúde anunciou ainda novas regras mais apertadas para a contratação de profissionais pelos hospitais com contas negativas. Uma medida que Pedro Lopes aplaude”.
“Bem-feita” diz o presidente da APAH que ao que se julga tem uma vasta experiência de resultados positivos na gestão de hospitais. Os malandros dos prevaricadores vão, finalmente, sofrer o castigo da tutela com a bênção da APAH e do seu prestimoso presidente.
Finalmente a cereja em cima do bolo:
“Acho que são medidas claras que já há muito tempo deviam ter sido tomadas. Vai criar sem dúvida dificuldades aos hospitais que têm piores resultados, agora as coisas têm que ser fundamentadas e apreciadas por quem de direito”, concluiu Pedro Lopes”
Do que nós gostamos mais é da expressão “por quem de direito” quiçá até a Bem da Nação. Deste modo o Presidente da APAH assume que dirige uma associação de “incompetentes e inimputáveis” que precisam de ser controlados e dirigidos por um poder centralizado. O pior é que esse poder há muito que renegou a filiação e o poder paternal aos seus ilustres associados.
Razão tem o presidente da ANF quando classifica de «hilariante» o facto de as receitas passarem a discriminar o valor que o utente pouparia se lhe tivesse sido prescrito um medicamento mais barato. Hilariante é mesmo o universo em que nos vamos movendo na saúde em Portugal.
Olimpo
Etiquetas: APAH, fun stories, Politica de Saúde
3 Comments:
Este presidente da APAH dá dos Administradores Hospitalares a imagem de um grupo de patetas.
O presidente das banalidades
A figura deste administrador, presidente da APAH, não é hilariante. É simplesmente patético dramática.
palermices, enfim...
Enviar um comentário
<< Home