Infarmed

PCP quer ouvir nova equipa dirigida por Jorge Torgal à frente do Infarmed link

O PCP vai chamar ao Parlamento o novo presidente do Infarmed para «garantir» que este organismo «continua a ser uma entidade reguladora com força para intervir» no sector farmacêutico e com «condições de independência». «Trata-se de um organismo público com uma importância fundamental, é quem decide das comparticipações, é quem decide da entrada dos medicamentos no mercado, é quem regula o sector do medicamento», sublinhou o líder parlamentar do PCP, Bernardino Soares.
O deputado comunista assinalou que o Infarmed, cujo novo presidente, Jorge Torgal, assume funções a 1 de Junho, «está perante um ataque fortíssimo dos interesses económicos que existem na indústria farmacêutica». «É muito importante que nós tenhamos a certeza de que quem vai assumir as mais sérias responsabilidades no Infarmed tem condições para as assumir, condições em termos de independência em relação aos intervenientes do sector e que tem condições em termos de currículo técnico e científico», sublinhou.
Para Bernardino Soares, a nova direcção deve «garantir que o Infarmed continua a ser uma entidade reguladora com força para intervir neste mercado tão importante e em que tantos interesses procuram capturar a acção do Estado e do regulador».
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Num país normal, decente, onde prevalecessem os princípios da urbanidade, do rigor, da isenção e da prudência a iniciativa do PCP faria todo o sentido e o governo mais não teria que justificar (para além dos próprios) o racional da escolha, a natureza da missão e do projecto bem como o perfil de competências da equipa para o exercício das funções.

Ora o que se passa é que a maioria dos dirigentes é escolhida a “olho”, sem critério outro que não seja o da lógica clientelar e da “corrente” de influências.
É que se esta (boa) moda pegasse o PCP teria de chamar o Dr. Ascenço Simões e o jovem Dr. Filipe Baptista para esmiuçar as respectivas vocações e competências para vogais dos reguladores e assim por aí fora. E tantos, tantos outros…

O pior, o que mais nos angustia é que com (a previsível e quase iminente) chegada do PSD o regabofe vai-se acentuar apenas com um registo cromático diferente. Ainda assim a nuvem (política) tóxica do socratismo é tão densa e nauseabunda que o país já prefere tudo, até mesmo a fustigação de voltar a ter o Dr. Adão e Silva na Saúde, o Dr. João Franklin nos Cuidados Primários e a guarda pretoriana dos hospitais SA a desmantelar o sistema.
Pobre país…

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