O desastre está garantido...
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“Austeridade não é cortar nos cuidados mas racionalizar despesas, afirma Secretário de Estado da Saúde“. “Ana Jorge quer reduzir despesa do SNS” link
Presume-se, por isso, que a qualquer momento será oficializado o fim das negociações em curso com os sindicatos médicos e de enfermagem tendo em vista a revalorização das respectivas carreiras.
Presume-se, igualmente, que não serão penalizados os hospitais com melhor desempenho com o objectivo de “disfarçar” um pouco mais os défices colossais e crónicos de alguns outros hospitais. Ou seja não haverá lugar a benefício dos infractores…Isto mesmo que a tentação possa ser proteger quem há trinta anos anda a circular de hospital em hospital a “gerir” e a alimentar défices crónicos. É que isto de haver meia dúzia de hospitais que persistem em ter explorações equilibradas é muito desagradável para quem se habituou a tudo justificar com o envelhecimento da população e a inovação ao mesmo tempo que se foi perpetuando na “duradoura” carreira de administração hospitalar.
É claro que o anunciado crescimento de 0,62 significa apenas e só garrote na produção, sub-financiamento, agravamento do desempenho operacional com violentas consequências sobre a dívida a terceiros e os prazos de pagamento.
No final do corrente ano, em termos orçamentais, o desastre está garantido.
No entanto, escolhendo agora bem os hospitais para ensaiar o modelo de avaliação, (prometido há seis anos) haverá sempre margem para imolar os cordeirinhos ingénuos que persistem em querer administrar hospitais e que ainda não perceberam o papel que lhes está destinado…
Presume-se, por isso, que a qualquer momento será oficializado o fim das negociações em curso com os sindicatos médicos e de enfermagem tendo em vista a revalorização das respectivas carreiras.
Presume-se, igualmente, que não serão penalizados os hospitais com melhor desempenho com o objectivo de “disfarçar” um pouco mais os défices colossais e crónicos de alguns outros hospitais. Ou seja não haverá lugar a benefício dos infractores…Isto mesmo que a tentação possa ser proteger quem há trinta anos anda a circular de hospital em hospital a “gerir” e a alimentar défices crónicos. É que isto de haver meia dúzia de hospitais que persistem em ter explorações equilibradas é muito desagradável para quem se habituou a tudo justificar com o envelhecimento da população e a inovação ao mesmo tempo que se foi perpetuando na “duradoura” carreira de administração hospitalar.
É claro que o anunciado crescimento de 0,62 significa apenas e só garrote na produção, sub-financiamento, agravamento do desempenho operacional com violentas consequências sobre a dívida a terceiros e os prazos de pagamento.
No final do corrente ano, em termos orçamentais, o desastre está garantido.
No entanto, escolhendo agora bem os hospitais para ensaiar o modelo de avaliação, (prometido há seis anos) haverá sempre margem para imolar os cordeirinhos ingénuos que persistem em querer administrar hospitais e que ainda não perceberam o papel que lhes está destinado…
parolo
Etiquetas: Politica de Saúde
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