Pérolas da “Gestão” no SNS
foto JP
setubalense
A notícia publicada no “Expresso” encerra múltiplas perplexidades aumentando a nossa apreensão quanto à deriva do SNS. Atentemos nos factos: link
…” Uma sucessão de avarias em material já de si obsoleto impede, há vários meses, o Instituto Português de Oncologia de Lisboa (IPOL) de assegurar todos os tratamentos de radioterapia. Dos seis aceleradores lineares ali existentes apenas dois estão a funcionar, obrigando a transferir doentes para outras unidades, incluindo privadas”…” O número de sessões de radioterapia realizadas internamente em 2009 foi de cerca de 60 mil e 15 mil no exterior”…
Como terá sido isto possível? Sessenta mil sessões de radioterapia realizadas no IPO com apenas dois aceleradores lineares a funcionar?
…”o IPOL tem recorrido "a prestadores externos, quer exista financiamento ou não". Do mercado dizem preferir "sempre recorrer à disponibilidade das restantes instituições públicas da região, ou fora dela"; no entanto, mantêm "protocolos com quatro privados na área de Lisboa". Um negócio que até sai mais barato. O Estado paga €250 por sessão de radioterapia em ambulatório (sem internamento) ao IPOL, que consegue recorrer aos privados por menos de €100, dizem vários prestadores”…
Que raio de “negócio” será este? Então o Estado deixa-se enganar e malbarata o dinheiro público pagando 2,5 vezes mais aquilo que os privados lhe cobram? E o hospital público ainda exulta galhofeiro com o “negócio” que faz?
Entretanto a …” A alta comissária da Saúde, Maria do Céu Machado, revela ainda outras alterações. "Já conseguimos mudar o rácio de equipamentos de quatro para cinco por milhão de habitante. Iremos precisar de 50 aceleradores. Só falta a formalização do Presidente da República". Está ainda assente "a abertura de um novo centro de radioterapia na Beiras", acrescenta”…
No meio desta insane loucura será verdade que se o Estado concessionasse a totalidade das sessões de radioterapia pouparia em sessões (para além do brutal investimento em equipamentos) qualquer coisa como 23 milhões de euros por ano?
…” Uma sucessão de avarias em material já de si obsoleto impede, há vários meses, o Instituto Português de Oncologia de Lisboa (IPOL) de assegurar todos os tratamentos de radioterapia. Dos seis aceleradores lineares ali existentes apenas dois estão a funcionar, obrigando a transferir doentes para outras unidades, incluindo privadas”…” O número de sessões de radioterapia realizadas internamente em 2009 foi de cerca de 60 mil e 15 mil no exterior”…
Como terá sido isto possível? Sessenta mil sessões de radioterapia realizadas no IPO com apenas dois aceleradores lineares a funcionar?
…”o IPOL tem recorrido "a prestadores externos, quer exista financiamento ou não". Do mercado dizem preferir "sempre recorrer à disponibilidade das restantes instituições públicas da região, ou fora dela"; no entanto, mantêm "protocolos com quatro privados na área de Lisboa". Um negócio que até sai mais barato. O Estado paga €250 por sessão de radioterapia em ambulatório (sem internamento) ao IPOL, que consegue recorrer aos privados por menos de €100, dizem vários prestadores”…
Que raio de “negócio” será este? Então o Estado deixa-se enganar e malbarata o dinheiro público pagando 2,5 vezes mais aquilo que os privados lhe cobram? E o hospital público ainda exulta galhofeiro com o “negócio” que faz?
Entretanto a …” A alta comissária da Saúde, Maria do Céu Machado, revela ainda outras alterações. "Já conseguimos mudar o rácio de equipamentos de quatro para cinco por milhão de habitante. Iremos precisar de 50 aceleradores. Só falta a formalização do Presidente da República". Está ainda assente "a abertura de um novo centro de radioterapia na Beiras", acrescenta”…
No meio desta insane loucura será verdade que se o Estado concessionasse a totalidade das sessões de radioterapia pouparia em sessões (para além do brutal investimento em equipamentos) qualquer coisa como 23 milhões de euros por ano?
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Etiquetas: Crise e politica de saúde, HH
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