A queda de um mito
Alemães passam a descontar 8,2% do salário para a Saúde
Aumento das contribuições permitirá obter 6 mil milhões de euros adicionais e compensar défice das mais de 200 caixas de previdência públicas. link
A coligação de centro direita na Alemanha chegou esta terça-feira a acordo sobre as bases de uma reforma da saúde pública, fazendo aumentar as contribuições dos beneficiários e dos empregadores de 14,9 para 15,5%. Após o referido aumento, os beneficiários das caixas públicas passam a descontar 8,2%, mais 0,3 por cento do que actualmente, dos salários brutos para terem direito a cuidados de saúde. Os restantes 7,3% ficarão a cargo das respectivas entidades patronais, que até agora descontavam 7% por mês para as caixas de saúde.
Este aumento das contribuições permitirá obter seis mil milhões de euros adicionais, e compensar parcialmente o défice das mais de 200 caixas de previdência públicas, que em 2011 deverá atingir 11 mil milhões de euros. Além disso, a taxa adicional que as caixas poderão exigir aos seus beneficiários, para cobrir eventuais prejuízos, até agora fixada num máximo se um por cento dos salários brutos, será agora estipulada livremente pelas caixas.
Os trabalhadores com menores rendimentos receberão subsídios do Estado para suportar este novo encargo. Com esta medida, as receitas das caixas públicas deverão aumentar mais 10 mil milhões de euros, no próximo ano. Além disso, as caixas deverão poupar quatro mil milhões de euros em medicamentos, honorários dos médicos e pagamentos a clínicas, prevê-se no acordo.
…
Quem diria que uma coligação de centro-direita faria isto num país que tem servido de modelo inspirador a muitos dos nossos amigos neo-liberais que nos intoxicam com a obsessiva ideia de que o mercado, a livre escolha, os seguros sociais entre muitas outras boutades seriam um remédio santo para a sustentabilidade dos sistemas de saúde.
É caso para dizer: “também tu Merkel”?
Aumento das contribuições permitirá obter 6 mil milhões de euros adicionais e compensar défice das mais de 200 caixas de previdência públicas. link
A coligação de centro direita na Alemanha chegou esta terça-feira a acordo sobre as bases de uma reforma da saúde pública, fazendo aumentar as contribuições dos beneficiários e dos empregadores de 14,9 para 15,5%. Após o referido aumento, os beneficiários das caixas públicas passam a descontar 8,2%, mais 0,3 por cento do que actualmente, dos salários brutos para terem direito a cuidados de saúde. Os restantes 7,3% ficarão a cargo das respectivas entidades patronais, que até agora descontavam 7% por mês para as caixas de saúde.
Este aumento das contribuições permitirá obter seis mil milhões de euros adicionais, e compensar parcialmente o défice das mais de 200 caixas de previdência públicas, que em 2011 deverá atingir 11 mil milhões de euros. Além disso, a taxa adicional que as caixas poderão exigir aos seus beneficiários, para cobrir eventuais prejuízos, até agora fixada num máximo se um por cento dos salários brutos, será agora estipulada livremente pelas caixas.
Os trabalhadores com menores rendimentos receberão subsídios do Estado para suportar este novo encargo. Com esta medida, as receitas das caixas públicas deverão aumentar mais 10 mil milhões de euros, no próximo ano. Além disso, as caixas deverão poupar quatro mil milhões de euros em medicamentos, honorários dos médicos e pagamentos a clínicas, prevê-se no acordo.
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Quem diria que uma coligação de centro-direita faria isto num país que tem servido de modelo inspirador a muitos dos nossos amigos neo-liberais que nos intoxicam com a obsessiva ideia de que o mercado, a livre escolha, os seguros sociais entre muitas outras boutades seriam um remédio santo para a sustentabilidade dos sistemas de saúde.
É caso para dizer: “também tu Merkel”?
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Etiquetas: Crise e politica de saúde
1 Comments:
Bismarck remove-se na tumba...
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