quinta-feira, setembro 16

Despesa com medicamentos

O Conselho de Ministros aprovou, finalmente, hoje, um pacote de medidas importantes, destinado a reduzir os encargos do SNS com medicamentos (250 milhões de euros/ano). link
1.ª Redução em 6% do preço de todos os Medicamentos a partir de 1 Out 2010.
2.ª Obrigatoriedade de Prescrição Electrónica a partir de 1 de Março de 2011
3.ª Redução da comparticipação dos medicamentos (Escalões A,B,C,D), comparticipados a 100% a idosos de baixos recursos, para 95%.
4.ª Alteração da percentagem de comparticipação do escalão mais alto (Escalão A) de 95% para 90%.
5.ª Cálculo do Preço de Referência através da Média do Preço de Venda ao Público dos cinco medicamentos mais baratos do mesmo grupo homogéneo.
6.ª Descida de escalão dos Antiácidos, antiulcerosos e anti-inflamatórios não esteróides, do Escalão B (69%) para o Escalão C (37%); Antidepressores simples para administração oral e intramuscular mantêm-se no Escalão C, mas deixa de ser possível invocar o regime especial que permitia, em determinadas circunstâncias, a comparticipação pelo Escalão B (69%).

Isidoro

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5 Comments:

Blogger DrFeelGood said...

Cortar na despesa com medicamentos

O Governo anunciou ontem uma descida de 6%no preço dos medicamentos a partir de Outubro. A ministra da Saúde divulgou em simultâneo uma descida na comparticipação dos medicamentos com o objectivo de evitar situações de fraude e abuso.
Também com esse fim, mas também o de disponibilizar mais e melhor informação aos utentes, vai ser obrigatória, a partir de 1 de Março do próximo ano, a prescrição electrónica em todos os medicamentos comparticipados pelo Estado. Com estas medidas, diz Ana Jorge, o País vai poupar 250 milhões por ano, sendo que este ano a poupança ficará pelos 62,5 milhões. O problema é que existem diferentes formas de olhar para uma mesma questão, consoante o ângulo por que é encarada. As contas da indústria farmacêutica revelam uma realidade bemdiferente da que foi apresentada pelo Governo, porque metade dos portugueses consome anti-inflamatórios, antidepressivos ou antiácidos e a comparticipação desses medicamentos vai descer mais de 6%. Assim, o custo final para o doente vai subir, nalguns casos 87% e no caso extremo de um anti-ulceroso 182%. Este éumsinal evidente que as medidas de contenção anunciadas em Junho não estão a dar os resultados esperados e que esta é uma das primeiras medidas do novo leque que o Governovai terde adoptar para reduzir a despesa pública e cumprir o défice de 7,3% com que se comprometeu para o final do ano.Um sinal também de que poderá não haver um novo pacote formal de medidas de austeridade, mas sim um conjunto de normas avulsas.

DE 17.09.10

12:09 da manhã  
Blogger Clara said...

Bastou um recado de Teixeira dos Santos ...
Ana Jorge espevitou e aí a temos a fazer pela vida.
Mas o que andou a senhora ministra a fazer este tempo todo?...

12:20 da manhã  
Blogger Joaopedro said...

A senhora ministra não teve lata de incluir neste pacote a distribuição em unidose.

Os idosos de baixos recursos é que se vão lixar.
Ainda vamos ver o Sócrates a deitar lágrimas de corcodilo em directo pelos velhotes.

12:25 da manhã  
Blogger tambemquero said...

Qual o objectivo principal destas medidas?

A maior parte das medidas que tomámos tem como objectivo racionalizar a prescrição e a administração de medicamentos. Houve um abuso muito claro do regime especial, porque havia um incentivo económico errado que não era adequado à saúde pública e ao SNS.

Óscar Gaspar, DE 17.09.10

12:31 da manhã  
Blogger SNS -Trave Mestra said...

PSD diz que mudança na política do medicamento é “aumento de impostos encapotado”

O PSD acusa o Governo de fazer “um aumento de impostos encapotado” através das mudanças na política do medicamento aprovadas na quinta-feira. Segundo o vice presidente do grupo parlamentar social democrata, Luís Menezes, “uma análise inicial aponta para um aumento dos encargos dos portugueses em relação a cerca de metade dos medicamentos”. O PSD já pediu a ida da ministra Ana Jorge ao Parlamento para explicar o impacto nas novas medidas.

DE 18.09.10

PS e PSD: Farinha do mesmo saco

PSD quer reduzir as despesas sociais, nomeadamente a despesa da Saúde.

Na altura em que o Governo faz sair um conjunto de medidas, aparentemente eficazes, para reduzir em muitos milhões a despesa do Estado com mediamentos, o partido do liberal de pacotilha PPC, diz tratar-se de aumentos de impostos (encapotado).
É caso para dizer: preso por ter cão e...

Eu aho é que o partido de Sócrates iniciou o que poderemos chamar de manobras de antecipação à política de saúde arrasa SNS do PSD.

11:07 da tarde  

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