quarta-feira, outubro 6

Sea, Sun and Chemotherapy

Uma nova solução terapêutica para a "doença do século"... link Mas sem Doentes não há investigação clínica, e como tal, o próximo imunosuprimido e raquítico OGE, no que se refere ao capítulo SNS, vai fornecer os meios humanos e financiar a concretização do sonho do Prémio Nobel J. Watson durante os próximos 10 anos.

Tristes novas para quem diariamente se debate com os cortes do PEC2 e vai debater-se com os do PEC3, procurando manter um mínimo de qualidade técnica e assistencial com certificação e acreditação internacional....

john hunter

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2 Comments:

Blogger Tavisto said...

Quando olhamos para o Centro Champalimoud assaltam-nos dois estados de espírito. Orgulho, pelo facto de podermos ter no País um centro de investigação de âmbito internacional nas áreas oncológica e das neurociências. Apreensão, porque sabemos quão dispendiosa é hoje a investigação de topo, o que explica que, gradualmente, tenha vindo a ser transferida da Universidade para a Indústria. Ou seja, de organismos suportados maioritariamente pelo financiamento público para multinacionais financiadas por verbas astronómicas, superiores ao orçamento de muitos estados, obtidas na venda dos seus produtos à escala mundial.
Não se conhecendo outros meios de financiamento para além do valor da doação de A. Champalimaud, é legítima a atitude de “velho do Restelo”, metáfora a que até o local escolhido para erguer a obra se presta, receando que o Centro se torne num imenso sorvedouro de dinheiros públicos que, mesmo sem a crise, não temos, pondo em causa a sustentabilidade de um SNS já de si deficitário. Receia-se, também que o Centro de possa tornar num enorme eucalipto, secando à sua volta as unidades da rede oncológica nacional.
Considero porém que pelo imenso desafio que esta unidade coloca à comunidade científica e pelas possibilidades que abre de carreiras de investigação a jovens nacionais, vale a pena correr o risco. Esperemos pois que todos os envolvidos, em particular os dirigentes do Centro e o Ministério da Saúde, conjuguem esforços para que os diversos e legítimos interesses em jogo sirvam simultaneamente os objectivos da Ciência e do País.

10:52 da tarde  
Blogger Paulo Varela said...

O comentário que ouvi de um dos "magníficos" estrangeiros, pai ou bisavô do DNA, que agora os doentes oncológicos portugueses iriam ter acesso aos melhores tratamentos para o cancro chocou-me. Porque as drogas que existem lá fora estão disponíveis em Portugal e porque me parece haver aqui uma crueldade sobre os doentes que HOJE estão a lutar contra uma doenças destas.

8:16 da tarde  

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