sexta-feira, novembro 12

PIB

O crescimento homólogo português foi de 1,5 por cento no terceiro trimestre. link O que obrigou os liberais de pacotilha a virarem, uma vez mais, o bico ao prego.

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4 Comments:

Blogger tonitosa said...

Ao que se sabe o crescimento do PIB resultou de melhoria das exportações. E em que medida houve melhoria da Balança Comercial? E em que medida a melhoria das exportações contribuiu para a Balança de Pagamentos?
Desconfio sempre destas estimativas rápidas.

10:53 da tarde  
Blogger DrFeelGood said...

Boas Notícias

Os dados sobre o crescimento económico no 3º trimestre, bem acima do previsto, são indubitavelmente boas notícias, contribuindo não somente para aliviar a pressão nos mercados financeiros sobre os juros da dívida mas também para dar mais confiança sobre a execução orçamental.
Como boas notícias não são notícias, os media, que fizeram sucessivas manchetes com as más notícias, farão tudo para ignorar estas...

Vital Moreira, causa nossa

1:46 da tarde  
Blogger DrFeelGood said...

Logo após o recente acordo com o PS para viabilizar o orçamento para 2011, o PSD anunciava a sua intenção de desencadear uma crise política algures no próximo ano, depois das eleições presidenciais. A ameaça voltou a ser feita na discussão parlamentar do orçamento, tendo depois disso sido reiterada por vários dirigentes laranjas, segundo fizeram eco os semanários do fim de semana passado.link

Para quem seguiu o itinerário do PSD desde o verão, esta obsessão pela abertura de uma crise política não surpreende. Ela estava inscrita no discurso de Passos Coelho em Agosto passado, quando colocou condições manifestamente impossíveis para poder viabilizar o orçamento. Face às advertências internacionais e à pressão dos meios empresariais e políticos (incluindo o Presidente da República), o PSD teve de recuar e "vender" a abstenção por muito menos do que tinha exigido. Mesmo assim, conseguiu impor suficientes condições, sobretudo no corte da receita, para tornar muito mais difícil o cumprimento das metas do défice.

Como se isso não bastasse, o PSD lançou gasolina no fogo, reavivando a perspetiva de crise política. Fingindo viabilizar o orçamento, fez logo questão de se dissociar de qualquer compromisso político com ele e de pôr em causa as condições políticas da sua execução, colocando Portugal à mercê de dura penalização pelos mercados da dívida pública. Se os mercados do crédito já não podiam ter ficado satisfeitos com as dúvidas sobre a exequibilidade do orçamento, menos ainda podem ter ficado com o anúncio de uma crise política a curto prazo, o que só pode acrescentar incerteza ao receio.

Claramente o PSD convenceu-se que depois do fraco apoio recebido pelo seu novo credo neoliberal (como mostraram as reações ao seu projeto de revisão constitucional), o melhor meio de conseguir os seus objetivos seria por via de uma crise orçamental, que obrigasse à vinda do FMI e à imposição por via externa de um programa assassino de redução da despesa pública e de corte nos serviços públicos, incluindo na saúde, na educação e na proteção social, ou seja os três pilares do Estado social. Com a vantagem de que, em tais circunstâncias, tal poderia ser apresentado ao país, não como programa próprio, mas sim como imposição externa. A receita liberal apareceria como cura regeneradora para o desastre do "Estado providência", por culpa dos seus próprios defensores.

Não se pode negar imaginação e engenho a este plano. O facto de ele sacrificar os interesses do país aos do PSD pouco importa. E não basta denunciar a lógica perversa dessa estratégia, como tem feito o PS, para impedir a sua concretização. É preciso contrariá-la eficazmente. Sócrates encontra-se numa curva apertada do seu percurso governativo. A situação não se compadece com contemporizações nem com tergiversações. Na iminência de uma tempestade anunciada importa tomar as medidas para fugir dela ou para a enfrentar com êxito.
...

Vital Moreira

6:06 da tarde  
Blogger tonitosa said...

Quem ler este vital(?) moreira até pensará que os cortes nos salários, nas pensões, no subsídio de desemprego, na saúde, na educação, etc., etc., foram introduzidos no Orçamento pelo PSD!
Não há pachorra para ler os escritos dete senhor. Provavelmente o seu chorudo salário de Bruxelas lhe perturba a atenção ao que na verdade se passa em Portugal(?!)

12:34 da manhã  

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