A dinâmica do fogacho
Alta Comissária da Saúde apresenta demissão
O Ministério da Saúde decidiu extinguir o Alto Comissariado para a Saúde o que levou Maria do Céu Machado a apresentar a demissão. A Alta Comissária da Saúde apresentou hoje ao meio dia a sua carta de demissão à Ministra da Saúde. Na carta a que o Diário Económico teve acesso, Maria do Céu Machado diz que na sequência de uma reunião com a Ministra da Saúde na passada sexta-feira decidiu abandonar o cargo "dada a incerteza da quanto ao destino no órgão a que presido".
De acordo com a agência Lusa, o Ministério da Saúde decidiu extinguir o Alto Comissariado para a Saúde. Este organismo é responsável pela elaboração dos planos nacionais de saúde e neste momento encontrava-se a preparar o Plano Nacional de Saúde 2011-2016 …
Este impulso repentista aparece mais como um ajuste de contas pessoal do que como qualquer outra coisa que se possa equiparar a reestruturar com racionalidade. Embora a maior parte das pessoas reconhecesse a desnecessidade deste organismo o que sobressai é o oportunismo da decisão para escamotear a incapacidade em atacar o essencial.
Nem uma palavra sobre a continuidade de serviços hospitalares duplicados e triplicados nem sobre os “acordos especiais”: Prelada e Cruz Vermelha. Nem uma palavra sobre a “mastodôntica” dimensão dos gabinetes, ACSS, ARS, DGS, Institutos. Nem uma palavra sobre qualquer tipo de corte nestes serviços que acomodam sucessivas camadas de pessoal improdutivo, afastado há muito da prestação de cuidados, que continuam a viajar e a consumir recursos como se nada se passasse.
Ao contrário continua a trapalhada dos cortes e recortes nos hospitais sem critério e sem norma. Tudo isto faz-nos lembrar a velha máxima proclamada no PREC a propósito do general Vasco Gonçalves: “de vitória em vitória até à derrota final”.
O Ministério da Saúde decidiu extinguir o Alto Comissariado para a Saúde o que levou Maria do Céu Machado a apresentar a demissão. A Alta Comissária da Saúde apresentou hoje ao meio dia a sua carta de demissão à Ministra da Saúde. Na carta a que o Diário Económico teve acesso, Maria do Céu Machado diz que na sequência de uma reunião com a Ministra da Saúde na passada sexta-feira decidiu abandonar o cargo "dada a incerteza da quanto ao destino no órgão a que presido".
De acordo com a agência Lusa, o Ministério da Saúde decidiu extinguir o Alto Comissariado para a Saúde. Este organismo é responsável pela elaboração dos planos nacionais de saúde e neste momento encontrava-se a preparar o Plano Nacional de Saúde 2011-2016 …
Este impulso repentista aparece mais como um ajuste de contas pessoal do que como qualquer outra coisa que se possa equiparar a reestruturar com racionalidade. Embora a maior parte das pessoas reconhecesse a desnecessidade deste organismo o que sobressai é o oportunismo da decisão para escamotear a incapacidade em atacar o essencial.
Nem uma palavra sobre a continuidade de serviços hospitalares duplicados e triplicados nem sobre os “acordos especiais”: Prelada e Cruz Vermelha. Nem uma palavra sobre a “mastodôntica” dimensão dos gabinetes, ACSS, ARS, DGS, Institutos. Nem uma palavra sobre qualquer tipo de corte nestes serviços que acomodam sucessivas camadas de pessoal improdutivo, afastado há muito da prestação de cuidados, que continuam a viajar e a consumir recursos como se nada se passasse.
Ao contrário continua a trapalhada dos cortes e recortes nos hospitais sem critério e sem norma. Tudo isto faz-nos lembrar a velha máxima proclamada no PREC a propósito do general Vasco Gonçalves: “de vitória em vitória até à derrota final”.
Setubalense
Etiquetas: Crise e politica de saúde, no reino de ana jorge
8 Comments:
Alta Comissária da Saúde demite-se e Ministério extingue o organismo
Alegando "falta de condições" para desempenhar o lugar, Maria do Céu Machado ter-se-á assim antecipado à decisão tomada pelo governo no sentido da extinção imediata do Alto Comissariado da Saúde, cujas competências serão partilhadas pela Direcção Geral de Saúde e pelo próprio gabinete da ministra Ana Jorge. link
Um exemplo acabado do “penumbrismo” na organização de uma política social sustentável, a evidência do “decadentismo” nas estruturas do Serviço Nacional de Saúde e a pungente e indigna exibição do “crepuscularismo” ministerial, que se desfaz dos anéis na esperança de salvar os dedos…
O PSD congratulou-se hoje com a extinção do Alto Comissariado da Saúde, sublinhando que era um serviço “inútil” e que apenas contribuía para as “gorduras” que ainda subsistem no ministério da Saúde. link
JP 06.12.10
Nem podia deixar de ser.
Já imaginaram a festa que o PSD vai fazer quando a ministra Ana Jorge extinguir o SNS.
“Nem uma palavra sobre a continuidade de serviços hospitalares duplicados e triplicados nem sobre os “acordos especiais”: Prelada e Cruz Vermelha. Nem uma palavra sobre a “mastodôntica” dimensão dos gabinetes, ACSS, ARS, DGS, Institutos. Nem uma palavra sobre qualquer tipo de corte nestes serviços que acomodam sucessivas camadas de pessoal improdutivo, afastado há muito da prestação de cuidados, que continuam a viajar e a consumir recursos como se nada se passasse.”
Caro Setubalense:
Pois é, tem toda a razão. O que importa mesmo são as manobras de diversão para tentar “escamotear a incapacidade em atacar o essencial.”
O problema é que isto parece estar para durar.
É mais uma medida sonsa à medida da ministra da saúde que temos.
José Sócrates é que ainda não compreendeu o que o país poupava se mandasse a Ana Jorge regressar a casa.
Além disso a Lourinhã também ganhava.
Política Songamonga
Nesta política de saúde desconchavada de final de ciclo, cada tiro cada melro, cada cavadela cada minhoca. E até dá para espetar o canivete suiço nas costas de quem não se gosta especialmente mas dá jeito.
Julgo que acabar com o Alto Comissariado no momento em que está a decorrer o período final de elaboração do Plano Nacional de Saúde é comprometer de forma muito significativa um importantíssimo documento para a orientação da política de saúde em Portugal”, afirmou João Semedo à agência Lusa.
O ministério da Saúde decidiu extinguir o Alto Comissariado da Saúde o que levou a que a Alta Comissária, Maria do Céu Machado, apresentasse a sua demissão, nesta terça feira.
O deputado do Bloco considera que o Alto Comissariado “com as importantes funções que lhe foram atribuídas, nunca se veio a traduzir numa actividade muito relevante para a política de saúde em Portugal” e “foi sempre considerado pelos titulares do ministério da Saúde um organismo com um estatuto menor”.
João Semedo acha estranho que esta extinção não tenha sido anunciada no debate do Orçamento de Estado para 2011: “Acho estranho que, tendo no debate do Orçamento o Governo apresentado diversas soluções de extinção, integração e fusão de diferentes organismos públicos, esta extinção não se tenha verificado nesse contexto e surja agora fora do debate orçamental seja lá porque motivações for”.
O deputado do Bloco conclui: “Julgo que, independentemente de se poderem encontrar diversas soluções orgânicas que podem incluir ou não a existência de um Alto Comissariado, esta decisão tomada agora é precipitada e pode comprometer a entrada em vigor, no dia 1 de Janeiro, do Plano Nacional de Saúde para os próximos cinco anos”.
Esquerda net
Hospitais forçados a reduzir remédios
“Administração do Sistema de Saúde aumentou os preços dos medicamentos. Unidades podem não ter dinheiro para comprar fármacos…” link
São os Credit Default Swap's no mercado [nacional]dos medicamentos!
As próximas revelações do site Wikileads são sobre a Governação da Saúde de Ana Jorge.
A agitação é enorme para os lados da Lourinhã.
O nervosismo é também grande entre os dirigentes sindicais que negociaram o acordo das carreiras. Que o BCE felizmente rejeitou liminarmente por pôr em risco a dívida pública portuguesa.
O que seria nesta altura dos contribuintes nacionais se a coisa tem andado para a frente.
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