Duas no cravo, outra na ferradura…

O actual MS alimenta-se de cortes, reduções unilaterais de custos (transportes, MCDT, etc.)...e diferimento dos pagamentos (cuidados continuados/Algarve… link…
Entretanto, anuncia no Parlamento 2,7 mil milhões de euros em dívida!...
Quanto a pagamentos está a elaborar um plano com o Ministério das Finanças…. Há tempo. E “promete realismo de acordo com as possibilidades” do Estado. link

Curioso o entendimento deste Governo. Quando se trata de pagar precisa de planos, quando decide cortar... é a eito e o planeamento dispensável.
Foi assim com o “imposto extraordinário”. Já em relação a um eventual “imposto sobre as fortunas” tem novamente de estudar, avaliar consequências, etc.

Esta dualidade de critérios faz-me recordar uma quadra plantada num painel sobre a porta de uma das velhas “repúblicas” da alta de Coimbra.
Entra amigo, entra em paz
Se trazes presunto ou vinho
Se é a conta que te traz
Saímos há bocadinho…

E-Pá!