Barcelona, amb preocupació…
Um exemplo – catalão - de como a “peregrinação” de uma situação de emergência pode dar maus resultados. Ou de como falhas técnicas, logísticas e organizativas, cujas causas não estão ainda completamente dissecadas, podem colidir com a vida dos utentes. link
A questão subjacente é pertinente e mais vasta do que este lamentável caso.
1.) Poderão os cortes no investimento em meios técnicos e na inovação prejudicar a eficiência assistencial?
- Todos sabemos que sim! Falta determinar em que medida.
2.) Este fatídico episódio não espelha o temor reinante (entre profissionais, gestores e utentes) em relação às consequências das restrições orçamentais na qualidade da resposta nos serviços públicos de saúde?
- A entrevista do presidente de la Organización Médica Colegial (OCM) - uma “espécie” de ERS espanhola - Juan José Rodríguez Sendín, ao El Pais link, ventila alguns dos problemas relativos aos cortes na saúde (que também acontecem em Espanha) e levanta 3 questões fundamentais:
a) Uma urgência vital (emergência) não pode “peregrinar” pelos hospitais à espera de encontrar uma “boa e atempada resposta”;
b) A “boa resposta” está intimamente ligada com a funcionalidade e disponibilidade da rede hospitalar bem como com a articulação com outras unidades de saúde;
c) Como afirma Juan José Rodríguez Sendín: “La mayor pérdida de calidad es no poder dar lo que tienes a aquel paciente que lo necesita: saber qué requiere, tenerlo y no poder dárselo. Eso tiene difícil justificación”. Traduzindo: existir capacidade instalada e não ser possível disponibilizá-la atempadamente, como exige uma emergência.
Isto é, os tempos vindouros passam, obrigatoriamente, pela intransigente defesa da qualidade dos serviços. Porque, não vale a pena iludir, este "caso catalão", questiona alguns dos múltiplos mecanismos - e não só as "falhas técnicas" - que podem bloquear a eficiência das respostas.
Preocupante!
A questão subjacente é pertinente e mais vasta do que este lamentável caso.
1.) Poderão os cortes no investimento em meios técnicos e na inovação prejudicar a eficiência assistencial?
- Todos sabemos que sim! Falta determinar em que medida.
2.) Este fatídico episódio não espelha o temor reinante (entre profissionais, gestores e utentes) em relação às consequências das restrições orçamentais na qualidade da resposta nos serviços públicos de saúde?
- A entrevista do presidente de la Organización Médica Colegial (OCM) - uma “espécie” de ERS espanhola - Juan José Rodríguez Sendín, ao El Pais link, ventila alguns dos problemas relativos aos cortes na saúde (que também acontecem em Espanha) e levanta 3 questões fundamentais:
a) Uma urgência vital (emergência) não pode “peregrinar” pelos hospitais à espera de encontrar uma “boa e atempada resposta”;
b) A “boa resposta” está intimamente ligada com a funcionalidade e disponibilidade da rede hospitalar bem como com a articulação com outras unidades de saúde;
c) Como afirma Juan José Rodríguez Sendín: “La mayor pérdida de calidad es no poder dar lo que tienes a aquel paciente que lo necesita: saber qué requiere, tenerlo y no poder dárselo. Eso tiene difícil justificación”. Traduzindo: existir capacidade instalada e não ser possível disponibilizá-la atempadamente, como exige uma emergência.
Isto é, os tempos vindouros passam, obrigatoriamente, pela intransigente defesa da qualidade dos serviços. Porque, não vale a pena iludir, este "caso catalão", questiona alguns dos múltiplos mecanismos - e não só as "falhas técnicas" - que podem bloquear a eficiência das respostas.
Preocupante!
E-Pá
Etiquetas: Crise e politica de saúde, E-Pá
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home