segunda-feira, novembro 14

Brandos costumes

«Explosão que compreendo»

«A tirada de Paulo Macedo, qualificando o dossiê dos cuidados continuados de «desastroso», não passou à margem da audição. Inês Guerreiro disse que a se tratou de uma «forma de expressão» proporcionada pelo local e pelo calor da discussão. «O Parlamento não é o melhor sítio para se fazerem reflexões», sublinhou, acrescentando: «Foi uma explosão que compreendo.»

Ainda assim, a coordenadora teve de explicar a questão orçamental da rede, lembrando que nos primeiros anos esta foi totalmente suportada pelos jogos sociais, mas em 2011 já estava previsto que seriam necessárias outras fontes de financiamento. Aliás, antes de sair do Ministério da Saúde, Ana Jorge publicou um despacho dando indicações para que as poupanças geradas pelas medidas de constrangimento orçamental fossem direccionadas para os cuidados continuados. Por isso, Inês Guerreiro garantiu que «nunca houve nenhum problema de cabimento financeiro» na rede.

Para 2012, a proposta do Orçamento de Estado prevê a atribuição de 120 milhões de euros aos cuidados continuados, contou a coordenadora aos jornalistas à margem da audição, passando os jogos sociais a financiar «muito menos» do que até agora têm feito.»

TM 14.11.11

Paulo Macedo, armou-se em bom no debate da AR.
link Foi cruel e injusto. Depois disso, o que Inês Guerreiro deveria ter feito era bater com a porta: bye bye, auf verdesin, ambanine, goodbye, senhor ministro.

Clara Gomes

Etiquetas: ,

2 Comments:

Blogger e-pá! said...

Adeus à rede nacional de cuidados continuados…
O próximo passo que poderá levantar turbulências na RNCCI é a eventualidade da sua gestão municipal. Trata-se de uma excitação de Miguel Relvas que, nesta altura do campeonato, deverá arengar uma justificação para (“desde já”, como gosta de enfatizar) "reformar" os cuidados continuados. link Deverá, este excelso reformador administrativo, para o efeito, nomear uma comissão (provavelmente Inês Guerreiro não se importará de a integrar) que estudará os benefícios desta pretensão política e na semana anterior à apresentação do relatório (da suposta comissão) o Conselho de Ministro decretará o modelo de gestão municipal dos Cuidados Continuados. Um pouco ao estilo da comissão de definição do serviço público da televisão…
E assim se estiola uma rede com pretensões a ter um âmbito nacional (RNCCI) para dar lugar a múltiplas gestões locais. E a integração fica para depois… quando se criarem agrupamentos municipais.
A não ser que se interponham outro tipo de pressões. Daquelas que vêm do “altíssimo”. E para contemplar todos se calhar vamos ter uma gestão “loco-paroquial”.

12:35 da manhã  
Blogger Tavisto said...

Não conheço Inês Guerreiro, por isso nada sei do seu carácter. Até pode ser daquelas personalidades que se marimbam para as críticas desde que não interfiram no seu trabalho. Pior será se não bateu com a porta por medo que outras não se abram, é que nos tempos que correm …….

8:28 da tarde  

Enviar um comentário

<< Home