O calote à IF
“A Roche cortou a provisão de medicamentos a alguns hospitais públicos gregos por falta de pagamento, e não descarta fazer o mesmo em outros países, advertiu o presidente do grupo suíço, Severin Schwan, em entrevista publicada no sábado pelo jornal nova-iorquino "The Wall Street Journal". Schwan afirmou que a companhia pode ser obrigada a adotar medidas similares na Espanha e acrescentou que alguns hospitais públicos na Itália e Portugal também estão inadimplentes”… 18 set 2011 (EFE). link
Infelizmente, hoje, esta preocupante previsão acaba de confirmar-se e entrará em vigor no próximo mês. link
Para já esta medida, segundo noticiou a TSF, atinge 5 hospitais (não especificados) que apresentam um brutal atraso nos pagamentos…
Um Governo que é tão pressuroso em impor medidas do Memorando de Entendimento (celebrado com a troika) aos portugueses (e até antecipá-las ou ultrapassá-las) quando toca aos seus “deveres”, diligentemente, protela o seu cumprimento.
De pouco vale criar “centrais de compras”, ou economias de escala, quando se pretende negociar – no sagrado “mercado” – com uma aura de “caloteiro” (para usar uma expressão popular).
Finalmente, os utentes e a qualidade dos serviços no SNS. Como sabemos a Roche é uma multinacional farmacêutica que é fornecedora de produtos para a área oncológica e da imunodeficiência adquirida (sectores sensíveis da Saúde). Todavia, os males não deverão ficar por aqui e o previsível é que esta atitude tenha um “efeito dominó”. Falta esperar pela aparição do Ministro com mais uma das suas pomposas e airosas “tiradas” (do estilo do excesso de 1000 médicos especialistas nos HH's): - apesar de todos os incumprimentos a qualidade estará garantida…(por obra e graça do Espirito Santo!)
Esperemos, depois, por mais um inquérito: apurar as responsabilidades (da Roche). Porque o MS accionará a respectiva declaração de imputabilidade (o MS é – politicamente - um recém-nascido: está há 5 meses no cargo!)…
Adenda: Inadimplência = Falta de cumprimento (de um contrato) / inadimplemento, incumprimento …
Inadimplência é um palavrão com vastas potencialidades políticas. Poucos, ou muito poucos, entendem do que se trata. Podem até pensar que é uma maleita (supostamente incurável!).
«Aproveitando a presença do ministro da Saúde na cerimónia, Ana Paula Carvalho, directora-geral executiva da Pfizer em Portugal, pediu um «sinal de apoio» do Governo à Indústria e ficou sem resposta.» link
Infelizmente, hoje, esta preocupante previsão acaba de confirmar-se e entrará em vigor no próximo mês. link
Para já esta medida, segundo noticiou a TSF, atinge 5 hospitais (não especificados) que apresentam um brutal atraso nos pagamentos…
Um Governo que é tão pressuroso em impor medidas do Memorando de Entendimento (celebrado com a troika) aos portugueses (e até antecipá-las ou ultrapassá-las) quando toca aos seus “deveres”, diligentemente, protela o seu cumprimento.
De pouco vale criar “centrais de compras”, ou economias de escala, quando se pretende negociar – no sagrado “mercado” – com uma aura de “caloteiro” (para usar uma expressão popular).
Finalmente, os utentes e a qualidade dos serviços no SNS. Como sabemos a Roche é uma multinacional farmacêutica que é fornecedora de produtos para a área oncológica e da imunodeficiência adquirida (sectores sensíveis da Saúde). Todavia, os males não deverão ficar por aqui e o previsível é que esta atitude tenha um “efeito dominó”. Falta esperar pela aparição do Ministro com mais uma das suas pomposas e airosas “tiradas” (do estilo do excesso de 1000 médicos especialistas nos HH's): - apesar de todos os incumprimentos a qualidade estará garantida…(por obra e graça do Espirito Santo!)
Esperemos, depois, por mais um inquérito: apurar as responsabilidades (da Roche). Porque o MS accionará a respectiva declaração de imputabilidade (o MS é – politicamente - um recém-nascido: está há 5 meses no cargo!)…
Adenda: Inadimplência = Falta de cumprimento (de um contrato) / inadimplemento, incumprimento …
Inadimplência é um palavrão com vastas potencialidades políticas. Poucos, ou muito poucos, entendem do que se trata. Podem até pensar que é uma maleita (supostamente incurável!).
«Aproveitando a presença do ministro da Saúde na cerimónia, Ana Paula Carvalho, directora-geral executiva da Pfizer em Portugal, pediu um «sinal de apoio» do Governo à Indústria e ficou sem resposta.» link
E-Pá!
Etiquetas: E-Pá, Medicamento
1 Comments:
«A colheita de órgãos em cadáveres para serem transplantados em doentes em lista de espera atingiu em Outubro um mínimo histórico - apenas dez. Nos primeiros dez meses deste ano fizeram-se menos 87 transplantes do que em igual período do ano passado.» link
JP 18.11.11
Depois das tristes declarações do Ministro da Saúde que é que estavam à espera?
É necessário rectificar o mito de Paulo Macedo como grande gestor.
Não é, efectivamente.
Como o provam os inúmeros erros cometidos em escassos meses.
O último foi a apresentação de um orçamento careca.
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