segunda-feira, novembro 26

PÔR AS BARBAS DE MOLHO…

Na edição digital de ‘El País’ um extenso artigo à volta das ‘mudanças’ do sector público da Saúde em Espanha constitui um precioso alerta para uma possível evolução da situação portuguesa.
Como se adianta no referido artigo a saúde em Espanha ‘está em chamas’ com massivas e determinadas rejeições pública do ‘plano de assalto’ vindas das chefias médicas hospitalares e dos centros de saúde, do Colégio (Ordem) dos Médicos, das sociedades científicas e acabando numa greve. Nada disso demove o Governo PP na Comunidade de Madrid no sentido de aplicar um ambicioso 'programa de resgate’: Privatização da gestão de 6 Hospitais, ‘externalização’ da gestão de 27 centros de saúde, ‘transformação’ do Hospital de La Princesa (um Hospital escolar) em asilo, ‘reconversão’ do Hospital Carlos III (um centro de referência em doenças tropicais, doentes infectados com VIH, hepatites, esclerose lateral amiotrófica, medicina do viajante, vacinação, etc.) num ‘hospital de retaguarda’.
Bem, o ‘remate final’ passa por uma proposta de venda de acções dos hospitais públicos.
Quando olhamos para este apocalíptico cenário começamos a compreender a extinção da Maternidade Alfredo da Costa e tudo o que poderá vir a acontecer com a ‘reforma hospitalar’ desenhada por Mendes Ribeiro e a 'nova missão' em que merece o empenho Dr. Pisco.
A trajectória profissional e política de Antonio Burgueño (mentor do projecto madrileno) e de Mendes Ribeiro, a par de aparentes e ténues diferenças, parece ‘esmagar’ pelas semelhanças...
LA CRISIS DE LA SANIDAD MADRILEÑA link link link

E-Pá!

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