Carta aberta
Aos dirigentes políticos e às autoridades de saúde da Europa
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... Uma das mais notáveis consequências de não se antecipar o
impacto esperado na saúde de muitas das decisões financeiras tomadas é a falta
de sistemas de verificação apropriados desses efeitos negativos da crise socioeconómica e de uma
resposta efectiva atempada, aos níveis internacional, nacional e local, a estes efeitos
adversos.
Isto é lamentável.
Os signatários desta carta aberta apelam às autoridades de
saúde e políticas, nacionais e internacionais, para que:
- Confirmem os princípios a que estão comprometidos, defendendo
a protecção e a promoção da saúde na governação nacional e europeia;
- Se assegurem que, conscientes do impacto na saúde das
decisões económicas e financeiras adoptadas no passado recente, resultem numa
rápida revisão de tais decisões de modo a urgentemente evitar mais deterioração
da saúde e dos serviços de saúde nas nossas comunidades;
- Actuem imediatamente de modo a minimizar os já identificados efeitos da crise na saúde.
- Mobilizem e orientem para o bem comum o extraordinário
potencial da inteligência, conhecimento e inovação das sociedades dos nossos
dias, em vez de enfraquecer as possibilidades
dos sistemas de saúde evoluírem, transformarem-se, desempenharem melhor as suas
funções, tornarem-se mais centrados nos cidadãos e responderem aos desafios actuais e futuros.
Pesidentes das associações médicas Grécia, Espanha, Irlanda e Portugal mais 7-8 outras personalidades relevantes das comunidades académicas e médicas Irlanda, Grécia, Portugal e Espanha.
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