MS, mimos de comunicação
1. O secretário de Estado adjunto da Saúde, Fernando Leal da
Costa, preocupado com a elevada taxa de infecção hospitalar — 10,5% face a 5,7% da União
Europeia - aventou a hipótese de proibir os médicos do uso de anéis, pulseiras e gravatas, link
medida muito pouco original para um governante tão distinto.
2. Um jornalista do JN decidiu, a propósito, brincar com os anéis das médicas alindadas que tanto
preocupam Leal da Costa. link
3. Indignado com o atrevimento, o secretário de estado adjunto decidiu responder ao diretor-adjunto do Jornal de Notícias com uma carta aberta, meia desconchavada, publicada no Portal
da Saúde. link
Etiquetas: Paulo Macedo, XIX gov
2 Comments:
Desnorte completo. De cabeça perdida. A constatação crescente do insucesso frustrante deste ciclo governativo leva a uma penosa espiral de disparates. Já nem a zelosa maquina de comunicação do MS consegue por mão a esta derrapagem da falta de senso. Deste tempo político restara apenas uma vaga ideia de cortes nos custos com medicamentos. Quanto ao resto ficara um sonso e dissimulado exercício de destruição do SNS cujas consequências os portugueses terão de suportar dolorosamente.
Na resposta oficiosa do Dr. Leal (em riscos de dar à costa) não se entende a chicuelina tecida (à posteriori) sobre a raivosa rábula da cenoura e da chibata (metáfora, uma ova!) e o quer realmente dizer quando lavra: "Quanto à sua referência à minha, mas por demais comum, metáfora da chibata e da cenoura, resta-me reafirmar que os métodos de distribuição de incentivos, negativos ou positivos, devem ser ajustados à capacidade de compreensão e apreensão de cada um".
Olhe, senhor secretário de Estado: embora sejam um constante do jargão político dos actuais governantes não leve os 'ajustamentos' tão longe. Deixe de '(sobre)nadar' sobre os seus e as suas colegas. Caso contrário ainda se arrisca a receber uma prebenda para adquirir, não uma pulseira ou uma gravata, mas um capachinho. Procedimento 'fashion' que poderia ter o mérito (quem sabe?) de 'espantar' os microorganismos em toda a rede hospitalar.
É que perante determinadas aleivosias nada resiste. Nem as bactérias multiresistentes...
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