Selfie do Cavaco
A
bola é o ópio do Povo e é, assim, em quase todo o lado. Mas em Portugal nota-se
mais a presença da bola na vida pública. Menor no Norte da Europa, igual em
Espanha, Itália e América do Sul.
Por exemplo, em Portugal (e Espanha) existem 3 jornais desportivos diários! Dito de outra forma, onde há mais Povo há mais bola.
Li recentemente um trabalho interessante num site de desporto. Conferiam as reacções dos jogadores da época ao 25 de Abril de 74, Simões e outros. Sem surpresa oscilavam entre o comentário cauteloso ou meio fascista, e todos eram circunstanciais e desinteressantes.
Li recentemente um trabalho interessante num site de desporto. Conferiam as reacções dos jogadores da época ao 25 de Abril de 74, Simões e outros. Sem surpresa oscilavam entre o comentário cauteloso ou meio fascista, e todos eram circunstanciais e desinteressantes.
Juntando
ao que dizem (ou não dizem) os jogadores de hoje constatamos que não aprendemos
nada com os atletas da bola, para além de modas e penteados foleiros. Nem uma
palavra sobre o país e o mundo, sobre a vida pública. Importa
dizer que ainda são miúdos, milionários e são censurados pelas instituições do
futebol que querem o jogo assim: supostamente asséptico, despolitizado, para
venderem publicidade.
Mas há sinais que as coisas podem estar a mudar. Vamos
ver como corre o mundial no Brasil e como se resolve o escândalo da competição
no Qatar.
Por
ora, a minha teoria é esta: Os jogadores da bola estão ao serviço do sistema.
Não só pela alienação mas porque legitimam a ordem das coisas.
Imaginem que até fizeram um selfie com o Cavaco!
PM
Etiquetas: Cavaco
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